O post Instituto Brasil Mais Social Recebe Cestas Básicas do Programa Cidade Solidária e Transforma Vidas na Comunidade apareceu primeiro em Instituto Brasil + Social.
]]>A entrega dessas cestas básicas representa um fragmento desse compromisso, promovendo mudanças significativas nas vidas das famílias e guiando a comunidade rumo a um futuro mais promissor. Após um período desde outubro sem receber esse auxílio crucial, a espera foi recompensada. Durante esse tempo, a equipe do Instituto continuou fazendo a diferença na vida de pessoas necessitadas, contando com a ajuda fundamental da Dra. Miriã e do generoso doador Márcio Bonfim.
Márcio Bonfim e Miriã têm sido pilares constantes desde o início do programa “Adote uma Família”, iniciado durante a pandemia, iluminando o caminho em meio às adversidades.
Essa missão só foi possível graças à dedicação e esforço dos incríveis voluntários que apoiam o Instituto Brasil Mais Social. Um agradecimento especial aos voluntários Alani Ramalho, Jânio Rodrigues (motorista da Secretaria de Direitos Humanos de SP), Matias, Jones Sete, Dora, Juscelino e Valdirene, que estiveram presentes durante todo o processo de recebimento.
O comprometimento desses voluntários é fundamental para o sucesso das iniciativas do Instituto e para a construção de uma comunidade mais forte e unida.
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]]>O post População em situação de rua: 1 em cada 1000 pessoas moram nas ruas apareceu primeiro em Instituto Brasil + Social.
]]>Atualmente, o valor arrecadado está em quase 2,4 trilhões de reais. É muito dinheiro!
No entanto, muitas das vezes os serviços públicos disponíveis para a população não são de qualidade ou não estão acessíveis para todos, como é o caso das pessoas em situação de rua.
A população em situação de rua cresce a cada ano no Brasil. Conforme o relatório População em Situação de Rua, divulgado em setembro pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), 236.400 pessoas vivem nessa situação no país.
Infelizmente essa parcela da sociedade é excluída, invisível e esquecida pelo poder público, e seus direitos são desrespeitados todos os dias. Assim, nesse artigo vamos entender melhor o relatório do MDHC e, ao final, falar de ações para mudar essa realidade.
De acordo com o decreto n.º 7.053, de 23 de dezembro de 2009, que instituiu a Política Nacional para a População em Situação de Rua (PNPSR), a população em situação de rua é um grupo formado por pessoas de realidades e condições diferentes, mas que possui algumas características em comum, como laços familiares interrompidos, extrema pobreza e não terem moradia digna.
Nesse sentido, a moradia que elas têm é provisória e precária, quando utilizam de espaços públicos e lugares abandonados ou encontram um refúgio em casas de acolhimento para passar a noite.
Conforme vemos no relatório População em Situação de Rua, do MDHC, o documento trouxe informações sobre a população em situação de rua. Os dados foram coletados a partir de informações dos sistemas do governo federal. Entre eles, estão:
Os dados que traçam o perfil das pessoas em situação de rua têm como referência o cadastro do relatório em dezembro de 2022.
Majoritariamente, 87% da população em situação de rua é adulta, 55% possui idade entre 30 e 49 anos e a maioria é negra (51% parda e 17% negra). Além disso, muitos já sabem ler e escrever (90%) e até tiveram um emprego com carteira assinada (68%). Da mesma forma, um dado que chama a atenção é o percentual de pessoas com deficiência física (15%), sendo a deficiência física a que apresenta maior número.
Quanto aos motivos para estarem em situação de rua, podemos citar: problemas familiares (44%), seguido do desemprego (39%), alcoolismo e/ou uso de drogas (29%) e da perda de moradia (23%). Muitas dessas pessoas, em torno de 92%, apontaram que não vivem com as suas famílias e 61% afirmaram não ter contato com parentes que têm uma residência.
A pandemia de COVID-19 piorou ainda mais a condição das pessoas em situação de rua. Além de conviver com a fome e a invisibilidade, elas também precisaram conviver com o alto risco de se contaminar com o coronavírus.
Segundo a pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Estimativa da População em Situação de Rua no Brasil (2012-2022), a população de rua aumentou cerca de 38% entre 2019 e 2022.
Conforme o relatório que estamos explorando neste artigo, uma em cada mil pessoas está vivendo nessa triste situação. Em relação à distribuição nos territórios, 64% dos municípios apresentam alguém em situação de rua. Dentre os dez municípios que mais possuem indivíduos nessa situação, oito têm localização nas regiões Sudeste e Sul.
A cidade de São Paulo tem a maior população, com 53.853 pessoas. Da mesma forma, o estado de São Paulo, com 95.195 pessoas.
De acordo com os dados do SINAN, os estados com maior número de violência contra a população em situação de rua e que receberam notificações foram São Paulo (23%), Minas Gerais (22%), Bahia (11%), Paraná (7%) e Rio de Janeiro (4%).
Quanto às vítimas, 69% são homens pardos ou negros, com maioria entre 20 e 29 anos. Já com relação às mulheres, as transexuais são as vítimas mais frequentes.
Embora o relatório do MDHC apresente informações importantes, os dados podem ser imprecisos. Isso porque a quantidade de pessoas em situação de de rua pode ser maior, visto que muitos não têm documentos. A estimativa é que cerca de três milhões de brasileiros não têm certidão de nascimento e 50 milhões não possuem CPF.
Ou seja, sem documentos, a pessoa se torna ainda mais excluída da sociedade e invisível para o Estado, pois perde muitos de seus direitos, como o de participar de programas sociais, ter acesso ao SUS, entre outros serviços.
Como observamos no início do artigo, pagamos muitos impostos, mas o retorno é pouco. Isso acaba excluindo uma grande parcela da população, incluindo as pessoas em situação de rua, que ficam sem acesso aos seus direitos mais básicos.
Em contraste com esse cenário, algumas ações podem ser tomadas para gerar mais inclusão e acolhimento:
Dessa forma, podemos construir uma sociedade mais justa e inclusiva, em que todos possam ter oportunidades e uma vida melhor!
A população em situação de rua no Brasil é um problema não só do Estado, mas de todos nós! Juntos, podemos mudar essa triste realidade! Sabe como? Através do programa Driblando a Fome! Conheça!
Escrito por Adilson Junior
Revisado por Michelle Morikawa
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]]>O post Fome no Brasil: mais de 21 milhões de pessoas não tem o que comer apareceu primeiro em Instituto Brasil + Social.
]]>O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. A cada ano, o agronegócio bate recordes impressionantes de produtividade. No entanto, mais de 21 milhões de pessoas passam fome no Brasil.
É uma realidade bem contraditória, não é mesmo? Por um lado, um país exportador que alimenta o mundo e, por outro lado, uma grande parcela dos brasileiros não tem o que comer.
Durante a cúpula das Nações Unidas, em setembro de 2015, estabeleceram-se dezessete (17) objetivos globais para o desenvolvimento sustentável até 2030.
Um desses objetivos é a erradicação da fome. Já se passaram 8 anos e, conforme o relatório das Organizações das Nações Unidas (ONU) divulgado recentemente, 70 milhões de brasileiros sofrem com alguma insegurança alimentar.
Assim, este artigo visa explicar e apresentar os dados desse relatório. Além disso, também serão mostradas as ações do poder público para mudar essa realidade.
A publicação do relatório, Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI), realizou-se mediante a parceria de cinco (5) agências das Nações Unidas. São elas: Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA); Organização Mundial da Saúde (OMS); Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO); Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Programa Mundial de Alimentos (WFP).
O relatório foi divulgado pelas Nações Unidas (ONU) no mês de julho e aborda diversos dados sobre a fome e a insegurança alimentar no Brasil e no mundo.
Mas afinal, o que é a fome e a insegurança alimentar?
Conforme o relatório do Segundo Inquérito Nacional sobre a Insegurança Alimentar no contexto da pandemia do Covid-19 no Brasil, divulgado em 2022, pela Rede Penssan, a fome é a total privação de alimentos necessários para a sobrevivência e qualidade de vida.
Já a Insegurança Alimentar, segundo esse Inquérito, acontece quando a pessoa não possui o acesso regular e permanente aos alimentos. A insegurança alimentar é dividida em três tipos:
Leia Mais: Consequências da Fome: 33 milhões de pessoas não tem o que comer
Agora que entendemos o conceito e a diferença entre a fome e a insegurança alimentar, apresentaremos alguns dados sobre a fome mundial:
Conforme a Organizações das Nações Unidas, os países estão se recuperando da pandemia e dos seus efeitos, contudo, essa recuperação é desigual entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Nos anos de 2004 e 2013, o Brasil foi uma referência no combate à fome. Consequentemente, o país saiu do Mapa da Fome entre os anos de 2014 e 2015.
No entanto, com a falta de investimento e consistência de políticas públicas, os índices da fome voltaram a aumentar. A pandemia do Coronavírus agravou ainda mais as desigualdades entre os brasileiros, que sempre existiu.
Como resultado, o país voltou para o Mapa da Fome em 2022 e o número de pessoas sem ter o que comer aumentou, chegando a 33 milhões de pessoas entre os anos de 2021 e 2022.
Os dados são do 2º Inquérito sobre a Insegurança Alimentar no contexto da pandemia do Covid-19 no Brasil.
Nesse sentido, o relatório da ONU, divulgado nesse ano, reforça que a fome no Brasil agravou e precisamos reverter o cenário. Observe os dados apresentados pelo relatório:
O poder público, por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate a Fome (MDS), lançou na semana passada o programa Brasil Sem Fome.
De acordo com o Ministério, o programa se baseia em 3 eixos:
Além disso, os objetivos do programa, segundo o Ministério, é tirar o Brasil do Mapa da Fome até 2030; reduzir a insegurança alimentar, nutricional; além de reduzir a extrema pobreza em 2,5%, buscando promover a inclusão social e econômica.
A pandemia de Covid-19 não apenas agravou a fome no Brasil, mas expôs para todos as diversas desigualdades existentes no país.
Contudo, precisamos agir na raiz do problema, com políticas públicas de distribuição de renda, acesso à educação, incentivo à agricultura familiar, entre outras políticas públicas em prol da inclusão social.
Aliás, o problema não é somente do poder público, mas também nosso. Ações como o combate ao desperdício de alimentos e o apoio a organizações sem fins lucrativos – que fazem um papel maravilhoso – podem ser um começo.
O objetivo global de erradicar a fome até 2030 está aí. Juntos podemos mudar essa realidade. Nunca é tarde para fazer a diferença na vida do próximo.
Redação: Adilson Junior
Revisão: Jéssica Duarte
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]]>O post Comunidade Souza Ramos Celebra Sucessoda Ação De Saúde Do Projeto “CUIDAR +” apareceu primeiro em Instituto Brasil + Social.
]]>O projeto “CUIDAR +”, liderado pela dedicada enfermeira “Barbie Pri”, alcançou seu objetivo de proporcionar uma transformação positiva nas vidas dos membros da comunidade. A ação de saúde abordou uma variedade de necessidades, fornecendo serviços cruciais para adultos e crianças.
Durante o evento, os participantes tiveram acesso a uma série de verificações vitais e serviços relacionados à saúde, incluindo medição de altura e peso, aferição da pressão arterial, verificação de saturação de oxigênio, temperatura e frequência cardíaca. Além disso, foram realizados testes de glicemia para adultos, avaliação da circunferência abdominal e cálculo do IMC.
O compromisso do projeto “CUIDAR +” com o bem-estar holístico da comunidade Souza Ramos foi evidente durante a ação. Além de oferecer serviços de enfermagem, o evento também proporcionou um espaço para educar e conscientizar os moradores sobre a importância da adoção de hábitos saudáveis.
O projeto “CUIDAR +” continua a ser um farol de esperança e transformação, mostrando que ações simples podem ter um efeito duradouro na melhoria da saúde e do bem-estar das comunidades carentes.
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]]>O post Feira Solidária leva Alimentos Saudáveis à Comunidade Souza Ramos apareceu primeiro em Instituto Brasil + Social.
]]>Centenas de moradores da comunidade Souza Ramos compareceram ao evento, que foi marcado por uma atmosfera de celebração e união. A feira ofereceu uma variedade de alimentos, incluindo frutas frescas, verduras, legumes e pães, que foram arrecadados por meio de esforços colaborativos da associação e do instituto.
A desnutrição, um problema persistente em várias comunidades carentes, pode ter sérias consequências para a saúde das crianças e adultos. Com a realização da Feira Solidária, os organizadores buscaram aliviar essa situação, oferecendo opções nutritivas para as famílias da comunidade Souza Ramos.
A Feira Solidária é uma manifestação tangível dos princípios do projeto SER do Instituto Brasil Mais Social, que abrange Saúde, Educação e Renda. Essa iniciativa reflete o compromisso contínuo das organizações em abordar problemas complexos e melhorar a qualidade de vida das comunidades mais necessitadas.
A celebração do sucesso da Feira Solidária reforça a importância de parcerias entre organizações e comunidades. Além de fornecer alimentos nutritivos, a feira trouxe um senso de comunidade, união e esperança para a comunidade Souza Ramos, demonstrando que juntos podemos criar um impacto duradouro e positivo na vida daqueles que precisam de apoio.
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]]>O post Consequências da fome: 33 milhões de brasileiros não tem o que comer. apareceu primeiro em Instituto Brasil + Social.
]]>Como problema, a fome está presente em indivíduos subnutridos, ou seja, pessoas que continuamente não têm acesso a calorias suficientes para suprir suas necessidades energéticas diárias.
A fome no Brasil tem causas históricas, econômicas e políticas, sendo sobretudo marcada pela grande desigualdade social presente no país. Por sua vez, a ausência de ações estatais de fomento da economia e de diminuição da inflação são exemplos de fatores que contribuíram de forma decisiva para o aumento da fome no Brasil. Atualmente, mais da metade da população brasileira possui algum grau de insegurança alimentar. Esse cenário resulta em graves consequências no desenvolvimento humano e econômico do país.
As informações divulgadas pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), por meio do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, indicam que a fome atinge, atualmente, cerca de 33 milhões de brasileiros. Esse dado corresponde a cerca de 15% da população do país. Além disso, há um número crescente de brasileiros – mais da metade da população do país, conforme a pesquisa – que apresenta algum grau de insegurança alimentar.
As principais consequências da fome são:
Todas essas carências sentidas pelo organismo afetam diretamente o corpo humano, integralmente contribuindo para diminuir o sistema imunológico, responsável pelo combate de várias doenças no organismo, deixando, assim, o indivíduo exposto a contrair diversas patologias virais e bacterianas.
Projeto Driblando a Fome: esperança e solidariedade para quem mais precisa!
A insegurança alimentar, em seus níveis leve, moderado e grave indica o grau de incerteza quanto ao acesso à alimentação pela população. Sendo assim, o relatório da Rede Penssan mostra que mais de 125 milhões de brasileiros enfrentam alguma situação de insegurança alimentar. Com efeito, esse número corresponde a mais da metade da população do país.
Em suma, as causas da fome podem estar relacionadas a alguns fatores, como:
Na década de 80, o Brasil vivia situações precárias de fome, em que quase 40% da população estava em situação extrema de pobreza.
No entanto, com o lançamento do programa Fome Zero, o índice de fome reduziu bastante, ao contrário da pobreza, que está relacionada a uma melhor distribuição de renda e reforma agrária, para ser reduzida.
Dessa forma, o programa Fome Zero foi criado em 2003 para reduzir e combater a fome no país, incluindo cozinhas comunitárias, bancos de alimentação e até transferências de dinheiro. Isso, então, reduziu a fome de mais de 44 milhões de famílias e também diminuiu em 73% a desnutrição infantil.
Portanto, este projeto foi fundamental para o Brasil ser líder entre os países em desenvolvimento de combate à fome, segundo dados elaborados pela ONG. Paralelamente, associado a este programa, existe também o Bolsa Família, que juntos reduzem ainda mais o problema de miséria e fome no país.
Sabia que você pode ajudar uma família. Conheça o projeto Driblando a Fome! Você pode fazer a diferença!
Redação: João Marcos
Revisão: Jéssica Duarte
O post Consequências da fome: 33 milhões de brasileiros não tem o que comer. apareceu primeiro em Instituto Brasil + Social.
]]>O post Os impactos da fome na sociedade brasileira apareceu primeiro em Instituto Brasil + Social.
]]>Em 2014, a Organização das Nações Unidas (ONU) retirou o Brasil da lista do Mapa da Fome. Mas o que é isso? O mapa da fome uma ferramenta que indica quais países não possuem o acesso adequado aos alimentos
O Brasil foi referência internacional no combate à fome nos anos de 2003 à 2014. Entretanto após esse período, começamos a retroceder e voltamos novamente para o mapa da Fome.
Nesse sentido, um país entra no Mapa da Fome quando 2,5% da população enfrenta falta crônica de alimentos.
A ONU (Organização das Nações Unidas), elaborou na conferência realizada no Rio de Janeiro, a Rio +20, um plano com 17 objetivos globais de desenvolvimento sustentável, as ODS, para que todos os países possam crescer até 2030
Dessa forma, um desses objetivos é o Fome Zero, que propõe até 2030, erradicar as formas de má -nutrição (desnutrição e obesidade) E também, até 2025, os países alcançarem as metas de erradicar a desnutrição grave e crônica em crianças de até 5 anos de idade e garantir a segurança alimentar de mulheres( meninas, adolescentes, idosas, gestantes), como também as comunidades
De acordo com o II Inquérito sobre Insegurança Alimentar no contexto da Pandemia do Covid -19 no Brasil (II VIGISAN), estudo realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PESSAN), são 33, 1 milhões de pessoas passando fome.. Voltamos ao patamar dos anos de 1990. E para piorar, o número de pessoas que sofrem de alguma insegurança alimentar chegou a mais de 125 milhões de pessoas.Os dados da fome no Brasil não são nada animadores!
Assim, diante da desigualdade social e a fome prevalescentes no nosso país, estamos muito distantes do objetivo de erradicar a fome.
Conforme a (Rede PESSAN), a segurança alimentar é quando as famílias têm acesso permanente aos alimentos de qualidade e em quantidades suficientes, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais.
Enquanto a insegurança ocorre nas famílias que não possuem acesso regular aos alimentos em quantidade e qualidade, e as outras necessidades são comprometidas.
A Insegurança Alimentar é classificada em três níveis:
Leve: Incerteza do acesso aos alimentos no futuro próximo ou quando a alimentação está comprometida
Moderada: O acesso aos alimentos é insuficiente
Grave: Fome e privação ao acesso aos alimentos
De acordo com os dados das pesquisas PNAD (Pesquisa Nacional de Amostras em Domicílio, POF ( Pesquisa de Orçamento Familiares) e VIGISAN, de 2003 à 2014, o Brasil reduziu a insegurança alimentar grave de 9,5 % para 4,2% .Já em 2022, a insegurança alimentar grave atingiu cerca de 15,2% dos brasileiros.
Nesse sentido, no mesmo ano, menos de 45% das pessoas avaliadas possuíam segurança alimentar.
A crise econômica de 2014, a pandemia do COVID -19, proporcionaram períodos, onde houveram grande número de pessoas desempregadas, que recorreram ao trabalho informal, para terem alguma forma de sustento. E junto com políticas públicas que não chegaram a quem mais precisa, houve um agravamento da fome no Brasil
Conforme o estudo divulgado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PESSAN),o II Inquérito sobre Insegurança Alimentar no contexto da Pandemia do Covid -19 no Brasil (II VIGISAN), trazem dados importantes sobre as causas e os impactos sociais que a fome gera para as famílias brasileiras.
O estudo realizado em 12745 domicílios, distribuídos pelos 577 municípios brasileiros, mostra que as famílias mais vulneráveis à fome possuem renda de até meio salário mínimo.
Em segundo lugar, de acordo com a pesquisa, no Brasil, a insegurança alimentar moderada e grave é presente em 44% das famílias, onde declarou -se que o chefe de família está desempregado ou trabalha informalmente.
A pandemia agravou ainda mais as desigualdades. Com as restrições das atividades econômicas por questões sanitárias, para diminuir a contaminação pelo COVID -19, muitas pessoas perderam seus empregos. O Brasil chegou a ter mais de 14% da população desempregada.
Então,com o avanço da vacinação e a flexibilização das medidas restritivas, a taxa de desemprego começou a cair. Só que, um dos motivos dessa queda foi o aumento dos trabalhadores informais. Sem direitos e com a renda instável, gera uma grande incerteza quanto ao acesso e consumo de alimentos em quantidade e qualidade.
Conforme a pesquisa Pnad Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no 2º trimestre de 2021, o país possuía 39,2 milhões de pessoas trabalhando na informalidade.
Desse total, 60,5% dos trabalhadores possuem baixa ou nenhuma qualificação e oferecem serviços instáveis conhecidos como bicos.
Ainda assim, segundo os dados divulgado pelo II Inquérito sobre Insegurança Alimentar no contexto da Pandemia do Covid -19 no Brasil (II VIGISAN), o aumento da fome para chefes de família que declararam que possuíam menos de 8 anos de estudos, correspondem a 21% . Mas para os chefes de família com mais de 8 anos de estudos, esse número cai para metade, 10,5%.
Esses dados mostram que a fome no nosso país não anda sozinha. Junto com ela está o desemprego, a baixa escolaridade e a pouca ou nenhuma renda. Isso mostra que para as famílias em vulnerabilidade social se tornam cada vez mais difíceis, viver com condições dignas.
Direitos fundamentais e essenciais estão sendo violados há um bom tempo.
Em 2020, mais de 490 mil crianças de até 5 anos de idade estavam em situação de desnutrição crônica no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde (MS), Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) e o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan)
De acordo com o estudo divulgado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PESSAN), nos domicílios que possuíam crianças menores de 10 anos a Insegurança Alimentar moderada e grave correspondia a quase 38% das famílias entrevistadas.
A desnutrição acontece pela falta de nutrientes fundamentais para o nosso corpo, como as vitaminas, minerais e proteínas . Conforme a Unicef, a ingestão de alimentos saudáveis nos primeiros anos de vida, são fundamentais para o desenvolvimento do cérebro e do corpo.
A falta de nutrientes nas crianças podem ocasionar:
Desse modo, a desnutrição pode levar a dificuldades no aprendizado, como a leitura e a atenção. E com maiores dificuldades, pode levá-las a um desempenho ruim e até a evasão escolar.
Portanto, a fome tem impacto no desenvolvimento e crescimento da sociedade. As pessoas que sofrem de insegurança alimentar moderada e grave ficam incapacitadas de trabalhar, estudar e até de viver. Políticas Públicas são muito importantes para mudarmos essa realidade.
O Programa Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família, é um programa de transferência que inclui diversas políticas públicas de educação, saúde, assistência social, renda e emprego. É destinado para famílias de todo o país, que vivem em situação de pobreza e extrema pobreza.
De acordo com o relatório do II Inquérito sobre Insegurança Alimentar no contexto da Pandemia do Covid -19 no Brasil (II VIGISAN), o Auxílio Brasil alcançou cerca de 40 a 60% das famílias, nas regiões Norte e Nordeste. E cerca de 30% a 40% para as demais regiões do país, nos domicílios entrevistados.
Ainda que o programa beneficiou 21 milhões de famílias, o Auxílio Brasil, não alcançou parte das famílias que ganham até 1 ⁄ 2 salário mínimo, e apresentam altas taxas de Insegurança Alimentar grave.
Plantar mais seria uma solução?
Conforme o Estudo da Embrapa, O Agro no Brasil e no Mundo, edição 2022, o Brasil é o 4º maior produtor mundial de grãos. Em 2021, foram produzidas cerca de 250 milhões de toneladas.
O nosso país é um grande exportador de alimentos, mas de acordo com o relatório da Rede PESSAN,, a Insegurança alimentar está presente em 60 % dos domicílios das áreas rurais. Desse total de domicílios, 18,6% das famílias estão passando fome.
As pessoas que trabalham para plantar, não se alimentam do próprio alimento que plantou!
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), propõe 4 ações para a distribuição e o acesso de alimentos para todos:
Segundo (FAO), o Brasil é o 10º país que mais desperdiça alimentos, de um total de 54 países. Esse ranking é da pesquisa PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e pela organização britânica de resíduos (WRAP)
Algumas atitudes para mudar esse cenário, podem ser praticadas no dia a dia, como consumir alimentos que comprou antes, primeiro; verificar a validade e o estado dos alimentos comprados e comprar quantidade suficientes e não exageradas para não estragar..
As empresas de transportes e os produtores possuem um papel fundamental, pois 14% dos alimentos são desperdiçados antes de chegarem aos mercados.
Leia Mais: Dia Nacional do Combate ao Desperdício de Alimentos
O Brasil é um dos países que mais exportam alimentos. E a tecnologia é uma aliada muito importante para que a agricultura possa ser eficiente. Com acesso a mais informações e a mecanização da produção de alimentos, é fundamental para o combate ao desperdício.
Só que a tecnologia não está acessível para os pequenos e médios produtores. Por isso, a integração, parcerias, aliadas às políticas públicas podem proporcionar uma agricultura mais eficiente e sustentável, com alimentos mais acessíveis para todos.
Na correria do dia a dia, preparar uma refeição muito elaborada, nem sempre é fácil, não é mesmo?
Uma refeição nutritiva pode ser preparada com poucos ingredientes e na internet encontramos diversas pessoas compartilhando receitas simples e fáceis. Além de podermos aproveitar restos de alimentos, que não seriam aproveitadas, podemos elaborar refeições saborosas e nutritivas
Afinal, uma alimentação saudável, não precisa ser complicada!
A fome acomete diversas pessoas tanto no Brasil, como no Mundo. Não podemos normalizar isso. Devemos nos conscientizar, compartilhar informação para que juntos, possamos mudar a realidade
Contudo, fazer a nossa parte é importante, como também as políticas públicas abrangentes não só para erradicar a fome, mas também para a qualificação e geração de emprego e renda. Como vimos, a fome não anda sozinha.
O combate à fome deve ser prioridade, para que juntos possamos erradicar a fome até 2030 e cumprir os objetivos para que possamos proporcionar um planeta mais sustentável e justo para todos.
Escrito por: Adilson Junior.
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