Arquivos Driblando o Câncer - Instituto Brasil + Social https://institutobrasilsocial.org.br/category/acontece-no-ibms/driblando-o-cancer/ Fazendo o bem Wed, 29 Nov 2023 15:20:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 https://institutobrasilsocial.org.br/wp-content/uploads/2023/08/290908796_158599380045002_963164927952034761_n-2-100x100.jpg Arquivos Driblando o Câncer - Instituto Brasil + Social https://institutobrasilsocial.org.br/category/acontece-no-ibms/driblando-o-cancer/ 32 32 Câncer de próstata : entenda como a doença afeta os Brasileiros https://institutobrasilsocial.org.br/cancer-de-prostata-brasil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cancer-de-prostata-brasil https://institutobrasilsocial.org.br/cancer-de-prostata-brasil/#respond Mon, 20 Nov 2023 15:17:46 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=13921 O câncer de próstata afeta milhares de pessoas no mundo todo. Só no Brasil, a doença corresponde a 29,2% das ocorrências de tumores malignos. Tendo isso em vista, neste artigo, falaremos sobre alguns aspectos importantes sobre essa condição, desde a incidência até os fatores de risco, sintomas e a evolução do quadro. Também vamos falar...

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O câncer de próstata afeta milhares de pessoas no mundo todo. Só no Brasil, a doença corresponde a 29,2% das ocorrências de tumores malignos. Tendo isso em vista, neste artigo, falaremos sobre alguns aspectos importantes sobre essa condição, desde a incidência até os fatores de risco, sintomas e a evolução do quadro. Também vamos falar de prevenção e tratamento disponíveis pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para a doença.

O que é o câncer de próstata?

Esse tipo de câncer é uma condição em que células anormais começam a se desenvolver na próstata, uma glândula do sistema reprodutor masculino responsável pela produção do líquido que compõe o esperma. Quando as células da próstata começam a crescer de maneira descontrolada, formando um tumor, ocorre o câncer.

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), é a neoplasia maligna mais comum entre os homens, sendo uma das principais causas de câncer pelo mundo, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Aliás, quando se trata de mortes causadas por câncer, o de próstata fica em segundo lugar, já que, no topo da lista, está o câncer de pulmão. No Brasil, a estimativa de risco foi de quase 63 casos novos para cada 100 mil homens, em todos os anos até 2022. Em seus estágios iniciais, o câncer de próstata pode ser assintomático, o que torna crucial a realização de exames de rotina para a detecção precoce.

Sintomas e Diagnóstico da doença

Como a doença aparece de maneira silenciosa, é fundamental estar atento a possíveis sinais, como dificuldade ou dor para urinar, presença de sangue na urina ou no sêmen e dores na região lombar. O diagnóstico precoce, por meio de exames como o PSA (Antígeno Prostático Específico) e o toque retal, é essencial para um tratamento bem-sucedido. Da mesma forma, é importante ficar atento aos sintomas iniciais do câncer de próstata, já que podem se confundir com os de doenças benignas, como a hiperplasia e a prostatite.

Evolução da Doença

O câncer de próstata pode ter diferentes quadros, dependendo do estágio em que é diagnosticado. Em fases iniciais, as chances de cura são significativamente maiores. O tratamento pode envolver cirurgia, radioterapia, terapia hormonal ou uma combinação delas. O suporte psicológico e o acompanhamento pós-terapia são igualmente importantes para a qualidade de vida do paciente.

Atenção aos fatores de Risco

Alguns fatores aumentam a probabilidade de desenvolver câncer de próstata. São eles:

  • Idade acima de 60 anos;
  • Histórico familiar da doença;
  • Tabagismo;
  • Sobrepeso e obesidade;
  • Sedentarismo.

Como prevenir o câncer de próstata

Câncer de próstata no Brasil: doença e cuidados

A prevenção é sempre a melhor estratégia quando se trata de saúde, e, no caso do câncer de próstata, alguns cuidados podem fazer toda a diferença. A idade é um fator de risco importante: embora a incidência da doença seja maior em pacientes com mais de 65 anos, é recomendável que homens a partir dos 50 anos procurem realizar exames periódicos, como o PSA e o toque retal. Em casos de histórico familiar da doença, esse acompanhamento pode começar ainda mais cedo, por volta dos 45 anos.

No contexto do SUS, a prevenção se concentra em campanhas de conscientização e disponibilização de exames preventivos de forma acessível. Essa abordagem visa diagnosticar a doença em estágios iniciais, aumentando as chances de um tratamento eficaz. Além disso, o SUS oferece tratamento em hospitais habilitados em oncologia, incluindo exames clínicos, procedimentos cirúrgicos e tratamentos, previstos pela Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC).

Viver de forma saudável é o caminho

Conforme visto, a prevenção por meio de exames periódicos é uma das formas de se manter fora do radar da doença. Além disso, a adoção de hábitos saudáveis, como se alimentar bem e praticar exercícios físicos regulares, é a melhor estratégia para se ver longe do câncer de próstata.

É fundamental que a sociedade, em conjunto com as instituições de saúde, esteja comprometida em promover a saúde e garantir que todas as pessoas tenham acesso a diagnóstico e tratamento adequados, independentemente de suas condições socioeconômicas. Não deixe de procurar ajuda e informação nas Unidades Básicas de Saúde da sua cidade.

Quer saber como o Instituto Brasil + Social vem atuando para promover a prevenção de neoplasias? Conheça nosso projeto Driblando o Câncer!

Escrito por Kamila Knoblauch

Revisado por Michelle Morikawa

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O Acesso ao Tratamento do Câncer de Mama no Brasil durante a Pandemia de Covid-19 https://institutobrasilsocial.org.br/cancer-de-mama-no-brasil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cancer-de-mama-no-brasil https://institutobrasilsocial.org.br/cancer-de-mama-no-brasil/#respond Mon, 16 Oct 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=13791 Todo ano, durante o mês de outubro, várias instituições se mobilizam para divulgar a campanha Outubro Rosa, que tem como objetivo alertar a população sobre os riscos do câncer de mama, bem como informar sobre diagnóstico, fatores de risco, métodos de prevenção e de tratamento.  E, nesta campanha, não seria diferente. Contudo, este ano também...

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Todo ano, durante o mês de outubro, várias instituições se mobilizam para divulgar a campanha Outubro Rosa, que tem como objetivo alertar a população sobre os riscos do câncer de mama, bem como informar sobre diagnóstico, fatores de risco, métodos de prevenção e de tratamento. 

E, nesta campanha, não seria diferente. Contudo, este ano também iremos levantar informações sobre o tratamento de câncer de mama durante o cenário pandêmico.

A pandemia de covid-19 impôs inúmeros desafios à saúde pública em todo o mundo, afetando não apenas os pacientes com o vírus, mas também aqueles que sofrem de outras condições médicas, como o câncer de mama. Neste artigo, abordaremos o impacto da pandemia no acesso ao tratamento do câncer de mama no Brasil e forneceremos informações essenciais sobre essa doença, desde a identificação dos sintomas até os cuidados necessários, para uma melhor compreensão da situação.

Qual a incidência do câncer de mama no Brasil?

O câncer de mama é o tipo de neoplasia maligna que mais acomete as mulheres no mundo todo, sendo ainda mais recorrente em países desenvolvidos.

No Brasil, é o mais incidente depois do câncer de pele. Além disso, é a primeira causa de morte por câncer em mulheres de todas as regiões; exceto pela região Norte, onde há mais ocorrências de câncer de colo do útero.

Em 2022, foram estimados 66.280 novos casos, correspondendo a uma taxa de incidência de 43,74 casos para cada 100.000 mulheres. Quanto à mortalidade, em 2020 essa taxa chegou a 11,84 óbitos para cada 100.000 mulheres, sendo que nas regiões Sul e Sudeste o número de casos foi ainda maior, 14,23 para cada 100 mil.

Esta doença é mais comum entre mulheres acima dos 50 anos, sendo rara sua manifestação em jovens.

Como começa o câncer de mama?

O câncer de mama se inicia quando as células do tecido mamário começam a se multiplicar de forma descontrolada. Essas células anormais podem formar um tumor que, se não for tratado a tempo, pode se espalhar para outras partes do corpo. Embora as causas exatas do câncer de mama não sejam completamente compreendidas, fatores genéticos, hormonais e ambientais desempenham um papel importante em seu desenvolvimento.

Quanto tempo leva para o câncer de mama se manifestar?

O câncer de mama pode levar anos para se manifestar clinicamente. Muitas vezes, começa como uma pequena massa indolor que não é perceptível. À medida que o tumor cresce, pode se tornar palpável e apresentar sintomas, como dor ou alterações na forma da mama. Portanto, é essencial que as mulheres realizem exames regulares e fiquem atentas a quaisquer alterações em suas mamas.

Como saber se tenho câncer de mama?

A prevenção do câncer de mama é de suma importância para evitá-lo ou detectá-lo precocemente, o que é crucial para um tratamento bem sucedido. A medida mais comum consiste em realizar os exames de rotina como o autoexame e a mamografia. A mamografia é um exame de imagem que pode detectar tumores antes que se tornem palpáveis. O autoexame das mamas envolve a observação e o toque das próprias mamas em busca de qualquer anormalidade. Caso haja suspeitas, é fundamental procurar um médico para uma avaliação mais aprofundada.

Quais os fatores de risco para o câncer de mama?

Vários fatores de risco estão associados ao desenvolvimento do câncer de mama. Alguns dos principais incluem:

  • Idade: O risco aumenta à medida que a idade avança, sendo mais comum em mulheres com mais de 50 anos.
  • História familiar: Ter parentes de primeiro grau com câncer de mama aumenta o risco.
  • Genética: Portar mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 pode aumentar significativamente o risco, além de que o histórico de câncer na família é também um fator importante.
  • Hormônios: Ter exposição prolongada a estrogênio, seja por meio de terapia de reposição hormonal ou menstruação precoce/menopausa tardia, pode ser um fator de risco.
  • Obesidade: Estar acima do peso também está associado a um maior risco de câncer de mama.

Qual o tratamento do câncer de mama?

Os cuidados necessários vão depender do estágio da doença, do tipo de câncer e de outros fatores individuais. Geralmente, o tratamento pode incluir:

  • Cirurgia: A remoção do tumor é uma opção comum. Isso pode envolver uma mastectomia (remoção total da mama) ou uma lumpectomia (remoção apenas do tumor).
  • Radioterapia: Uso de radiação para eliminar células cancerígenas.
  • Quimioterapia: Medicamentos para combater as células cancerígenas que podem estar em outras partes do corpo.
  • Terapia hormonal: Para cânceres que são sensíveis a hormônios, como o estrogênio.
  • Imunoterapia: Uma abordagem mais recente que ajuda o sistema imunológico a combater o câncer.
  • Terapia-alvo: Medicamentos direcionados a proteínas específicas envolvidas no crescimento do câncer.

O Tratamento do Câncer de mama na Pandemia

A pandemia de covid-19 teve um grande impacto no tratamento do câncer de mama no Brasil. Hospitais e clínicas tiveram que redirecionar recursos, incluindo profissionais, para arcar com a crise sanitária, o que resultou na menor capacidade de atendimento a pacientes oncológicos. Além disso, muitas pessoas evitaram buscar tratamento por medo de contrair o coronavírus nesses ambientes.

Dessa forma, houve atrasos nos diagnósticos e tratamentos, trazendo consequências graves para os pacientes com câncer de mama. Afinal, o tratamento precoce é fundamental para aumentar as chances de cura, e qualquer atraso pode reduzi-las.

As desigualdades sociais também são fatores que atrasam o combate ao câncer e você pode saber mais sobre esse assunto clicando aqui.

Conclusão

É fundamental que o sistema de saúde brasileiro e a sociedade como um todo estejam preparados para as adversidades na saúde pública e trabalhem juntos para garantir que todos pacientes, em especial os oncológicos, recebam o tratamento de que precisam. O acesso à saúde é um direito fundamental, e a pandemia não deve ser um obstáculo para o tratamento eficaz do câncer de mama.

Em resumo, o câncer de mama é uma doença séria que pode ser tratada com sucesso, principalmente quando diagnosticada precocemente. Conscientização, rastreio e apoio contínuo são essenciais para enfrentá-lo, independente das circunstâncias.

Gostaria de saber como o Instituto Brasil + Social vem atuando para promover a prevenção de neoplasias? Que tal conhecer nosso projeto Driblando o Câncer?

Aproveite para ler nossos outros artigos também!

Fontes: Inca e Oncoguia

Escrito por Kamila

Revisado por Laize

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campanha outubro rosa: saiba como surgiu e sua importância! https://institutobrasilsocial.org.br/campanha-outubro-rosa/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=campanha-outubro-rosa https://institutobrasilsocial.org.br/campanha-outubro-rosa/#respond Sat, 14 Oct 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=13671 O movimento globalmente conhecido como Outubro Rosa representa a batalha contra o câncer de mama. Sua origem remonta aos anos 90, quando a Fundação Susan G. Komen for the Cure distribuiu laços de cor rosa para os participantes da sua primeira Corrida pela Cura, uma atividade realizada anualmente desde 1990. Posteriormente, o laço passou a...

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O movimento globalmente conhecido como Outubro Rosa representa a batalha contra o câncer de mama. Sua origem remonta aos anos 90, quando a Fundação Susan G. Komen for the Cure distribuiu laços de cor rosa para os participantes da sua primeira Corrida pela Cura, uma atividade realizada anualmente desde 1990. Posteriormente, o laço passou a ser entregue em locais públicos, desfiles de moda e outros tipos de evento.

Ainda naquela década, algumas cidades nos Estados Unidos começaram a promover e celebrar ações voltadas para a prevenção do câncer de mama. Na época, o mês em que essas iniciativas se concentraram passou a ser conhecido como Outubro Rosa. Desde então, o objetivo é conscientizar sobre a importância da prevenção por meio do diagnóstico precoce. Já a ideia de iluminar monumentos, prédios públicos, pontes, teatros, entre outros pontos com a cor característica surgiu mais tarde e se tornou um elemento altamente reconhecido em âmbito internacional, cuja expressão visual é compreensível por todas as pessoas.

Campanha outubro rosa
Palácio da Alvorada iluminado de rosa para conscientizar sobre o Outubro Rosa

A campanha outubro rosa no Brasil

A primeira iniciativa que envolveu a iluminação associada ao Outubro Rosa ocorreu no Mausoléu ao Soldado Constitucionalista (Obelisco do Ibirapuera), em São Paulo, promovida por um grupo de mulheres solidárias à causa. Em outubro de 2008, o movimento ganhou notoriedade no país, quando várias entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram monumentos e edifícios de suas respectivas cidades de cor-de-rosa, incluindo a icônica estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.

Cristo Redentor, a noite, iluminado por luzes rosas
Cristo Redentor iluminado com luzes rosas para conscientizar sobre o Outubro Rosa

O propósito da campanha Outubro Rosa

O principal objetivo do Outubro Rosa deste ano é difundir conhecimentos relacionados ao câncer de mama e reforçar as diretrizes do Ministério da Saúde sobre prevenção, identificação precoce e acompanhamento da doença. No Brasil, em 2018, a Lei nº 13.733 estabeleceu o mês de outubro como período de sensibilização em relação ao câncer de mama, conhecido como Outubro Rosa. Só para ilustrar, nesse período o foco está em ações como:

  • Iluminação de edifícios públicos com luzes cor-de-rosa;
  • Promoção de conferências, eventos e atividades de caráter educativo;
  • Divulgação de campanhas e disponibilização de material informativo sobre a prevenção do câncer de mama.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) aderiu a esse movimento de prevenção desde 2010 e promove eventos técnicos, discussões e apresentações relacionados ao tema, assim como produz recursos e materiais educativos para disseminar informações sobre fatores de proteção e identificação precoce do câncer de mama. Este ano, o INCA adotou o slogan “Eu cuido da minha saúde todos os dias. E você?“.

o câncer de mama em números

O câncer de mama é a forma mais comum de câncer e afeta mulheres em todo o mundo. Em torno de 2,3 milhões de novos casos foram projetados para o ano de 2020 em nível global, representando aproximadamente 24,5% de todos os tipos de tumores identificados em mulheres. As taxas de ocorrência variam entre diversas áreas do mundo, sendo que os níveis mais altos são de países desenvolvidos. No caso do Brasil, a estimativa é de 73.610 diagnósticos novos de câncer de mama para o ano de 2023, com um risco projetado de 66,54 casos para cada 100 mil mulheres.

Além disso, cabe destacar que o câncer de mama ocupa o primeiro lugar em mortalidade por câncer entre as mulheres no território brasileiro, com uma taxa de mortalidade ajustada pela idade, com base na população mundial, de 11,71 óbitos a cada 100 mil mulheres para o ano de 2021, totalizando 18.139 mortes. Aliás, as maiores taxas de diagnóstico e mortalidade estão concentradas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

Sintomas do câncer de mama

Os principais indícios e sintomas suspeitos relacionados ao câncer de mama são: a presença de um caroço (nódulo), geralmente com aspecto rígido, imóvel e não doloroso; a pele da mama pode apresentar coloração avermelhada ou assemelhar-se à casca de uma laranja; alterações físicas e saída espontânea de fluido em um dos mamilos. Do mesmo modo, também podem surgir pequenos nódulos na região do pescoço ou dos braços (axilas).

Mulher fazendo o auto exame de mama no outubro rosa
Mulher fazendo auto exame de mama

Quais são as causas da doença?

Não existe uma única causa para o câncer de mama. Por isso, vários elementos estão associados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, tais como envelhecimento, aspectos ligados à vida reprodutiva e histórico familiar. Mas os principais fatores de alerta são:

  • Excesso de peso e obesidade após a menopausa;
  • Insuficiente atividade física (menos de 150 minutos de exercício moderado por semana);
  • Ingestão de bebidas alcoólicas;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes (exames de raios-X, tomografias computadorizadas, mamografias etc.);
  • Antecedente de tratamento prévio com radioterapia na região do tórax.

Nesse sentido, é importante dar atenção a outros aspectos, como os hormonais ou genéticos, por exemplo:

  • Início da menstruação antes dos 12 anos;
  • Ausência de filhos;
  • Primeira gestação após os 30 anos;
  • Menopausa após os 55 anos;
  • Uso de contraceptivos hormonais (com estrogênio e progesterona);
  • Histórico de terapia de reposição hormonal, especialmente por mais de cinco anos;
  • Antecedentes familiares de câncer de ovário ou de mama, particularmente antes dos 50 anos;
  • Casos na família de câncer de mama em homens;
  • Mutação genética, sobretudo nos genes BRCA1 e BRCA2.

Em razão disso, mulheres que tenham alguns desses fatores apresentam um risco maior de desenvolver a doença. Seja como for, o essencial é manter o foco na prevenção, realizando o autoexame e visitando o médico regularmente. Embora o Outubro Rosa seja o mês dedicado à causa, os cuidados com a saúde precisam ser mantidos durante todo o ano. Preserve seu bem mais precioso e garanta uma vida saudável.

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Conheça nosso projeto Driblando o Câncer!

Fontes: Instituto Nacional de Câncer, Ministério da Saúde, TJDFT e Portal do Conhecimento

Escrito por João Marcos

Revisado por Michelle Morikawa

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Desigualdade e câncer no Brasil: a doença não espera! https://institutobrasilsocial.org.br/desigualdade-e-cancer-no-brasil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=desigualdade-e-cancer-no-brasil https://institutobrasilsocial.org.br/desigualdade-e-cancer-no-brasil/#respond Fri, 15 Sep 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=13501 Estudos do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimam que até 2025 serão registrados, no Brasil, 704 mil novos casos de câncer. Os dados são da publicação Estimativa 2023 – Incidência de câncer no Brasil. O câncer, doença que acomete parcela da população mundial, caracteriza-se como um crescimento anormal das células do corpo. Em um desenvolvimento...

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Estudos do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimam que até 2025 serão registrados, no Brasil, 704 mil novos casos de câncer. Os dados são da publicação Estimativa 2023 – Incidência de câncer no Brasil.

O câncer, doença que acomete parcela da população mundial, caracteriza-se como um crescimento anormal das células do corpo. Em um desenvolvimento acelerado, estas células começam a se espalhar e atacar tecidos e órgãos. Entretanto, nem todo tumor irá necessariamente tornar-se um câncer. Afinal, há aqueles que são benignos e dificilmente irão desencadear grandes problemas.

Independente do seu tipo, quanto mais cedo o diagnóstico e o tratamento, maiores as chances de cura. Inclusive, conforme a legislação vigente, é direito do paciente com câncer iniciar o seu tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS) no prazo de 60 dias, contando a partir do diagnóstico. No entanto, a média, de acordo com o Ministério da Saúde, é de 81 dias.

Pesquisas mostram ainda que o grupo mais acometido por essa doença é o de pessoas negras e pobres, sendo maioria nas estatísticas de vítimas fatais. Mas será que o tratamento do câncer no Brasil é desigual em todas as regiões? Veja esta e outras respostas nesse artigo.

Câncer, uma das principais causas de morte no Brasil

De acordo com o Observatório de Oncologia, até 2003, o câncer era a segunda maior causa de morte no Brasil. Contudo, com a pandemia de covid-19, desceu para a terceira posição no ranking, ficando atrás de doenças do aparelho respiratório e doenças infecciosas e parasitárias.

Entretanto, segundo estudo descritivo baseado em dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Data SUS) no ano de 2020, em 606 municípios, o câncer se tornou a principal causa de morte.

Um aumento de 90 municípios em comparação ao último levantamento de 2015.

Além disso, a maioria desses municípios concentram-se nas regiões Sul e Sudeste, que possuem um dos maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH).

Ainda segundo a Estimativa 2023, do INCA, a maioria dos novos casos de câncer se concentrará nas regiões Sul e Sudeste, entre os anos 2023 e 2025.

No entanto, será que as pessoas mais acometidas pelo câncer são somente de municípios desenvolvidos? Outro estudo aponta que não!

Levantamento

Médico apresentando os resultados dos exames para o paciente com câncer

A pesquisa visou analisar o impacto e as discrepâncias das variáveis socioeconômicas, assistenciais, de capacidade médica instalada e educacionais na incidência, mortalidade e letalidade por câncer nos 26 estados e Distrito Federal. Ficou evidente nas análises que regiões com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) apresentam menos casos de óbitos de pacientes com diagnóstico de câncer. O levantamento é do Observatório de Oncologia do movimento Todos Juntos Contra o Câncer.

Em 2018, por exemplo, Brasília possuía um dos maiores IDH do país (0,824) e 28,5% de óbitos registrados de pacientes oncológicos. Já o Acre, um dos estados mais desiguais (IDH 0,63), apresentou a maior taxa de letalidade de câncer no Brasil, cerca de 54,3%, para o mesmo ano.

A pobreza e a miséria influenciam diretamente nesta triste estatística. No Maranhão, quase 40% da população convive com a pobreza. Em decorrência disso, o índice de letalidade por diagnóstico de câncer chega a 48,5%.

No estado de Santa Catarina, menos de 4% da população está na pobreza, e a letalidade pós-diagnóstico é de cerca de 28,3%.

Além disso, há outro fator de influência nesses dados: o plano de saúde. O acesso à rede privada não é uma realidade para todos os brasileiros e evidencia ainda mais a desigualdade social. No caso do Acre, que apresenta a maior taxa de óbitos do país, apenas 5,1% da população possuía um plano de saúde. O índice mais baixo do Brasil.

Segundo João Viola, pesquisador titular e coordenador substituto de pesquisa do INCA: “Somos um país com diferenças muito grandes entre centros já desenvolvidos, industrializados e outros subdesenvolvidos, com uma população muito carente. Temos que lidar com as duas situações”(Viola, 2019 apud Rede Câncer, 2019, p. 31).

O tratamento de Câncer pelo SUS

Médicos avaliando uma radiografia do paciente

O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores do Mundo, e o acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento contra o câncer é estendido a toda a população. Além de ser totalmente gratuito.

Conforme o documento 30 anos de SUS, saúde no Brasil e evolução do tratamento do câncer, divulgado em 2018, pelo Observatório de Oncologia, o diagnóstico tardio ainda é um desafio.

Em 2016, 55% dos pacientes foram diagnosticados com câncer em estado avançado (III e IV). Enquanto isso, em países como o Reino Unido, a taxa era de 30%, nos anos de 2012 e 2013.

O documento apontou ainda que o tempo de espera para quimioterapia era de 85 dias e para radioterapia, 127 dias.

Centros especializados

O número de centros especializados, isto é, de Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) ou de Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) para o tratamento do Câncer pode ser um dos fatores para essa demora.

Em 2016, as unidades operantes já eram insuficientes e sua distribuição desigual. Poucos centros, para muitas pessoas.

Um levantamento do INCA divulgado em 2022, apurou que o Sistema Único de Saúde possui 317 unidades e centros de assistência habilitados no tratamento do câncer em todo o país.

Cada unidade atende em média 17 cidades. No Brasil, são 5.568 municípios. Além do número baixo de unidades, tivemos ainda uma pandemia.

A pandemia de covid-19 paralisou diversos tratamentos e atrasou diagnósticos, devido às restrições e medidas de isolamento social.

Estimativa do estudo da Americas Health Foundation, com o apoio da Roche, aponta que 284 mil brasileiros serão afetados por esse atraso. O câncer não espera!

Além disso, mais de 62 mil mortes poderiam ser evitadas!

Portanto, investimento de médio e longo prazo em políticas públicas de saúde é importante para o tratamento de qualidade e acessível para todos.

Conforme a epidemiologista Liz Almeida, chefe da Divisão de Pesquisa Populacional do INCA: “Quando se fala em inovação na área de saúde no Brasil, normalmente o gestor entende como desenvolvimento de medicamentos. Falta visão estratégica para compreender que dados de estudos podem ajudar o acesso ao diagnóstico rápido e tratamento, o que acaba por otimizar o orçamento da saúde em sua totalidade” (Almeida, 2019 apud Rede Câncer, 2019, p. 31)

Por fim, a epidemiologista, concorda que, para combater as desigualdades no acesso ao tratamento contra o câncer, deve-se priorizar o investimento em estudos sobre prevenção. “A indústria farmacêutica já investe na pesquisa de tratamento. Não há recursos para a prevenção, que é a parte mais custo-efetiva da cadeia do câncer”, afirma. (Almeida, 2019 apud Rede Câncer, 2019, p. 31)

Fontes:

Escrito por Adilson Junior

Revisado por Laize

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Campanha maio vermelho e a luta contra o câncer bucal https://institutobrasilsocial.org.br/maio-vermelho-cancer-bucal/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=maio-vermelho-cancer-bucal https://institutobrasilsocial.org.br/maio-vermelho-cancer-bucal/#respond Fri, 12 May 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=12650 O câncer bucal é um tipo de câncer que pode afetar os tecidos da boca, incluindo os lábios, a língua, as gengivas, o palato, as amígdalas e o assoalho da boca. As células cancerosas se desenvolvem e se multiplicam de forma anormal, formando tumores que podem se espalhar para outras partes do corpo. CONTEXTO HISTÓRICO...

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O câncer bucal é um tipo de câncer que pode afetar os tecidos da boca, incluindo os lábios, a língua, as gengivas, o palato, as amígdalas e o assoalho da boca. As células cancerosas se desenvolvem e se multiplicam de forma anormal, formando tumores que podem se espalhar para outras partes do corpo.

CONTEXTO HISTÓRICO

Não há registros precisos sobre a origem do câncer bucal, mas acredita-se que essa doença tenha surgido há milhares de anos. As primeiras descrições documentadas de câncer bucal datam do Antigo Egito, onde os médicos observaram lesões orais e trataram pacientes com uma pasta de ervas que se acreditava que tinha propriedades anticancerígenas.

Ao longo da história, o câncer bucal foi, muitas vezes, associado ao tabagismo e ao consumo excessivo de álcool, que são fatores de risco conhecidos para o desenvolvimento da doença. Além disso, mais recentemente, o vírus HPV (papilomavírus humano) também tem sido associado ao câncer bucal, especialmente em pessoas mais jovens. Dito isso, vale lembrar que o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno são cruciais para o sucesso no processo de cura.

SINTOMAS do câncer bucal

Os sintomas podem variar dependendo da localização e do estágio da doença. Porém, alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  • Feridas ou úlceras que não cicatrizam na boca ou nos lábios;
  • Manchas vermelhas ou brancas na boca;
  • Dificuldade para mastigar, engolir ou falar;
  • Sensação de queimação ou dor na boca;
  • Inchaço ou espessamento dos lábios, da língua ou das bochechas;
  • Dentes soltos ou doridos;
  • Mudanças na voz ou na fala;
  • Sangramento ou dor na boca ou na garganta.

No entanto, é importante lembrar que outras condições também podem causar esses sintomas, como infecções ou irritações na boca. No entanto, se você estiver experimentando esses sintomas por mais de duas semanas, é importante procurar um profissional de saúde para uma avaliação mais detalhada. O diagnóstico precoce do câncer bucal é fundamental para um tratamento eficaz e melhores chances de cura.

CAUSAS do câncer bucal

As causas são multifatoriais, o que significa que vários fatores podem estar envolvidos no desenvolvimento da doença. Alguns dos fatores de risco mais comuns incluem:

  • Tabagismo: fumar cigarros, charutos ou cachimbos aumenta significativamente o risco de câncer bucal. Isso ocorre, pois o tabaco contém substâncias químicas que podem danificar o DNA das células da boca e levar à formação de tumores.
  • Consumo excessivo de álcool: o consumo regular e excessivo de bebidas alcoólicas também pode aumentar o risco de câncer bucal. O álcool pode danificar as células da boca e torná-las mais suscetíveis ao desenvolvimento de câncer.
  • Infecção pelo HPV: o vírus do papiloma humano (HPV) é uma infecção sexualmente transmissível que pode aumentar o risco de câncer bucal, especialmente em pessoas mais jovens.
  • Exposição excessiva ao sol: a exposição prolongada ao sol pode aumentar o risco de câncer nos lábios.
  • Má higiene bucal: a falta de higiene bucal adequada pode levar ao acúmulo de bactérias e placa bacteriana, que podem danificar as células da boca e aumentar o risco de câncer.
  • Histórico familiar: pessoas com histórico familiar de câncer bucal têm um risco maior de desenvolver a doença.

É importante lembrar que nem todas as pessoas que têm fatores de risco desenvolvem câncer bucal e que o câncer bucal também pode ocorrer em pessoas sem fatores de risco conhecidos. Por isso, é importante estar ciente dos sintomas da doença e fazer exames bucais regulares com um profissional de saúde.

TRATAMENTO

O tratamento para o câncer bucal depende do estágio e da localização da doença, bem como das características individuais do paciente. Algumas opções de tratamento comuns incluem:

  • Cirurgia: a cirurgia é frequentemente usada para remover o tumor e qualquer tecido circundante que possa estar comprometido. Ademais, em casos avançados, pode ser necessário remover parte da mandíbula, língua ou outras estruturas da boca.
  • Radioterapia: a radioterapia usa feixes de radiação de alta energia para matar as células cancerígenas. É possível usá-la sozinha ou em combinação com cirurgia.
  • Quimioterapia: a quimioterapia usa medicamentos para matar as células cancerígenas. Pode ser usada sozinha ou em combinação com cirurgia e/ou radioterapia.
  • Imunoterapia: a imunoterapia usa medicamentos para ajudar o sistema imunológico do corpo a reconhecer e destruir as células cancerígenas.
  • Terapia alvo: a terapia-alvo usa medicamentos para atacar especificamente as células cancerígenas, enquanto minimiza os danos às células saudáveis.

Além disso, o tratamento pode incluir cuidados de suporte para ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente, como terapia da fala, terapia ocupacional, terapia nutricional e gerenciamento da dor. Isso posto, lembra-se de que o tratamento para o câncer bucal é individualizado e deve ser discutido com um profissional de saúde especializado em oncologia bucal.

Leia outros artigos do nosso blog!

Fontes: Einstein, AC Camargo; TJDFT e INCA.

Redação: João Marcos

Revisão: Jéssica Duarte

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Câncer de ovário: causas e possíveis tratamentos https://institutobrasilsocial.org.br/dia-mundial-cancer-de-ovario/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=dia-mundial-cancer-de-ovario https://institutobrasilsocial.org.br/dia-mundial-cancer-de-ovario/#respond Mon, 08 May 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=12647 O Dia Mundial do Câncer de Ovário é celebrado anualmente em 8 de maio. Este dia tem como objetivo aumentar a conscientização sobre esta doença, bem como incentivar a detecção precoce, o tratamento adequado e o apoio a pacientes e familiares afetados pelo câncer. É importante destacar que o câncer de ovário é um dos...

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O Dia Mundial do Câncer de Ovário é celebrado anualmente em 8 de maio. Este dia tem como objetivo aumentar a conscientização sobre esta doença, bem como incentivar a detecção precoce, o tratamento adequado e o apoio a pacientes e familiares afetados pelo câncer. É importante destacar que o câncer de ovário é um dos tipos mais letais de câncer em mulheres, por isso a conscientização sobre esta doença é crucial para melhorar as taxas de sobrevivência.

CONTEXTO HISTÓRICO-CIENTÍFICO

O câncer de ovário é um tipo de câncer que se desenvolve nos ovários, que são os órgãos reprodutores femininos responsáveis pela produção de óvulos e hormônios. Esse tipo de câncer pode ser difícil de detectar nos estágios iniciais, pois os sintomas podem ser vagos e semelhantes a outros problemas de saúde. No entanto, quando diagnosticado precocemente, é geralmente tratável.

Em termos históricos, o médico alemão Matthaeus Gottfried Purmann foi o primeiro a descrever o câncer de ovário, ainda no século XVIII. Na época, Purmann descreveu um tumor ovariano em uma autópsia. No entanto, foi somente no final do século XIX que se passou a estudar a doença mais detalhadamente. Além disso, em 1870, o patologista alemão Wilhelm von Waldeyer-Hartz descreveu a anatomia e a fisiologia dos ovários e, em 1895, o ginecologista americano Sampson Gamgee realizou a primeira ooforectomia bilateral (remoção dos dois ovários) para tratar um tumor ovariano.

Ao longo do século XX, os médicos e pesquisadores aprimoraram o conhecimento sobre esse câncer, incluindo sua classificação em diferentes tipos histológicos, sua etiologia, os fatores de risco associados e as opções de tratamento. Hoje em dia, existem diversas abordagens terapêuticas para o câncer de ovário, incluindo cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia direcionada e imunoterapia, entre outras. A detecção precoce e o tratamento imediato podem aumentar significativamente as chances de recuperação e cura.

Sintomas do câncer de ovário

Esse tipo de câncer pode não apresentar sintomas em estágios iniciais, mas à medida que progride, os sintomas podem incluir:

  • Dor ou desconforto abdominal persistente ou intermitente;
  • Inchaço ou distensão abdominal;
  • Perda de apetite ou sensação de saciedade precoce ao comer;
  • Náusea e vômito;
  • Mudanças no hábito intestinal, como constipação ou diarreia;
  • Urinar com frequência ou com urgência;
  • Fadiga;
  • Dor durante a relação sexual;
  • Sangramento vaginal anormal ou irregular;
  • Aumento ou diminuição do peso corporal sem causa aparente.

Lembre-se de que outras condições médicas também podem causar esses sintomas. Por isso, é importante consultar um médico se você estiver preocupado com a sua saúde. Ademais, é importante fazer exames regulares e seguir as recomendações de triagem do seu médico.

CAUSAs do Câncer de ovário

Não existe uma causa única, mas vários fatores de risco foram identificados. Alguns desses fatores incluem:

  • Histórico familiar: mulheres com histórico familiar de câncer de ovário têm um risco aumentado de desenvolver a doença.
  • Idade: o câncer de ovário é mais comum em mulheres com mais de 50 anos.
  • Uso de terapia hormonal: o uso prolongado de terapia hormonal de reposição pode aumentar o risco de câncer de ovário.
  • Obesidade: mulheres com sobrepeso ou obesidade têm um risco aumentado de desenvolver câncer de ovário.
  • Endometriose: mulheres com endometriose têm um risco aumentado de desenvolver câncer de ovário.
  • Infertilidade: mulheres que nunca tiveram filhos ou que tiveram filhos em idade avançada têm um risco aumentado de câncer de ovário.

No entanto, é importante lembrar que ter um ou mais desses fatores de risco não significa necessariamente que uma mulher desenvolverá o câncer. Além disso, algumas mulheres que desenvolvem câncer de ovário não apresentam nenhum fator de risco conhecido.

Tratamentos

Os tratamentos comuns para o câncer de ovário incluem:

  • Cirurgia: o objetivo da cirurgia é remover o tumor e tentar preservar o máximo possível de tecido ovariano saudável. Sendo assim, a extensão da cirurgia depende do estágio e da localização do câncer. Em alguns casos, pode ser necessário remover um ou ambos os ovários, as trompas de falópio, o útero e outras estruturas adjacentes.
  • Quimioterapia: medicamentos quimioterápicos são usados para destruir células cancerosas em todo o corpo. Portanto, pode-se administrar a quimioterapia antes ou após a cirurgia para reduzir o tamanho do tumor ou prevenir o retorno do câncer.
  • Radioterapia: a radioterapia usa raios de alta energia para destruir células cancerosas. É geralmente menos comum em casos de câncer de ovário, mas pode ser recomendada em certas situações.
  • Terapia alvo: a terapia alvo usa medicamentos que atacam proteínas específicas nas células cancerosas, impedindo seu crescimento e disseminação.
  • Imunoterapia: a imunoterapia ajuda o sistema imunológico do corpo a reconhecer e destruir as células cancerosas.
  • Acompanhamento e cuidados paliativos: o acompanhamento regular com o médico é importante para monitorar o progresso e detectar sinais de recorrência do câncer. Então, também se pode recomendar cuidados paliativos, como alívio da dor e terapias de suporte, para melhorar a qualidade de vida da paciente.

É importante lembrar que o tratamento varia dependendo do estágio da doença e das necessidades individuais da paciente. Por isso, deve ser discutido com um médico especialista em câncer de ovário. A detecção precoce e o tratamento imediato podem aumentar significativamente as chances de recuperação e cura

Fontes: TJDFT e Rede Doutor São Luiz

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Redação: João Marcos

Revisão: Jéssica Duarte

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O câncer é hereditário? Entenda suas causas e tipos. https://institutobrasilsocial.org.br/cancer-e-hereditario/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cancer-e-hereditario https://institutobrasilsocial.org.br/cancer-e-hereditario/#respond Fri, 14 Apr 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=12566 O câncer é uma das doenças mais temidas nos tempos atuais. Mas você sabe quais as possíveis formas de desenvolvê-lo? Quando se fala de câncer, uma das preocupações do médico é saber sobre o histórico familiar do paciente. De fato, a ocorrência de uma neoplasia (tumor) em uma pessoa pode ter relação com uma característica...

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O câncer é uma das doenças mais temidas nos tempos atuais. Mas você sabe quais as possíveis formas de desenvolvê-lo?

Quando se fala de câncer, uma das preocupações do médico é saber sobre o histórico familiar do paciente. De fato, a ocorrência de uma neoplasia (tumor) em uma pessoa pode ter relação com uma característica genética herdada. Além disso, seus filhos também podem herdar essa predisposição.

O câncer é uma das doenças que mais causa medo nas pessoas, por isso, quando alguém na família recebe o diagnóstico com a patologia, um alerta passa a piscar entre os familiares. Mas nem todo câncer é hereditário e apenas 10% tem relação com fator genético, como acontece quando há alterações ou mutações em uma cópia do gene de controle protetor contra o desenvolvimento de um tumor.

O câncer é sempre hereditário?

O câncer em si não é herdado, mas algumas pessoas têm características genéticas que as predispõe a desenvolver determinados tipos de câncer, e essa predisposição pode ser transmitida de pais para filhos, que é o chamado câncer hereditário.

O que pode causar câncer, além da hereditariedade?

Alguns hábitos de vida podem aumentar o risco de desenvolvimento de tumores, como tabagismo, sedentarismo, etilismo, obesidade, exposição solar exacerbada e inadvertida.

Algumas infecções virais também elevam este risco, como a infecção pelo vírus HPV e Epstein Barr, por exemplo. Outras exposições também podem aumentar a chance de desenvolvimento de tumores, como exposição à radiação, agrotóxicos, benzeno, dentre outras origens.

Quais os tipos de câncer hereditários?

Câncer hereditário é aquele que aconteceu por predisposição genética herdada. Você pode receber um diagnóstico de câncer, mas sua filha, não, e o seu neto, sim. Isso acontece, pois se tratar de uma predisposição e, não, de uma determinação para o desenvolvimento da doença, na maioria dos casos.

O tumor que não tem (ou não parece ter) como causa alterações genéticas herdadas é denominado “câncer esporádico”.

Conheça os principais tipos de câncer que podem ser causados por mutações genéticas herdadas dos pais:

  • Ovário/trompas;
  • Melanoma;
  • Próstata;
  • Pâncreas;
  • Mama;
  • Cólon;
  • Útero (exceto colo do útero).

Câncer genético X hereditário

Todo câncer envolve alteração genética nas células doentes, mas apenas alguns são também hereditários.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) afirma que 80 a 90% dos cânceres estão associados a causas externas, como mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, má alimentação, vícios e sedentarismo. Esses fatores se relacionam a alterações no DNA das células que podem prejudicar sua função.

Gostou do artigo? Aproveite também, e conheça nosso projeto Driblando o Câncer.

Redação: João Marcos

Revisão: Jéssica Duarte

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Março azul-escuro: Prevenção e tratamento contra o câncer colorretal https://institutobrasilsocial.org.br/marco-azul-escuro/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=marco-azul-escuro https://institutobrasilsocial.org.br/marco-azul-escuro/#respond Sat, 18 Mar 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=12557 O março azul-escuro é o mês de conscientização ao câncer colorretal, o terceiro tipo mais comum no Brasil, conforme o Instituto Nacional de Câncer (Inca), que estima o surgimento de 41 mil novos casos por ano no país. O câncer colorretal origina-se no intestino grosso, também chamado de cólon, e no reto, região final do...

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O março azul-escuro é o mês de conscientização ao câncer colorretal, o terceiro tipo mais comum no Brasil, conforme o Instituto Nacional de Câncer (Inca), que estima o surgimento de 41 mil novos casos por ano no país. O câncer colorretal origina-se no intestino grosso, também chamado de cólon, e no reto, região final do trato digestivo e anterior ao ânus.

O que é o câncer colorretal?

O Câncer colorretal são tumores que se desenvolvem no intestino grosso (cólon), no reto e no ânus. No entanto, caso se descubra no início, as chances de cura são muito altas, porém, o problema é que este tipo da doença é muito silenciosa.

Assim, quando isso acontece, é comum a indicação de exames de rastreio, que são exames realizados em um grupo específico da população (que têm mais propensão à doença) mesmo sem a presença de sintomas.

O câncer colorretal é silencioso, mas alguns sintomas merecem atenção, como:

  • Sangue nas fezes;
  • Alteração do hábito intestinal;
  • Dor ou desconforto abdominal;
  • Fraqueza e anemia;
  • Perda de peso sem causa aparente.
  • Alteração na forma das fezes;
  • Massa abdominal.

Nesse sentido, uma investigação preliminar e preventiva sugere uma análise de sangue oculto nas fezes. Como resultado, houver uma detecção do câncer, o principal exame mais específico é a colonoscopia, que permite avaliar toda a extensão do intestino grosso em busca de lesões que, caso existam, serão analisadas em biópsia. Também pode ser feita a retossigmoidoscopia para percepção de alterações na parte final do intestino. O acompanhamento médico determinará os passos para diagnóstico e procedimentos a serem feitos.

Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer colorretal são:

  • Idade: acima de 50 anos;
  • Histórico familiar de câncer de intestino;
  • Sedentarismo;
  • Obesidade;
  • Ingestão excessiva de alimentos gordurosos e industrializados;
  • Consumo de álcool excessivo;
  • Consumo de alimentos defumados, carne vermelha, além de pouca ingestão de frutas, grão e legumes;
  • Tabagismo.

Portanto, é essencial a prevenção e o diagnóstico precoce, por meio do exame de colonoscopia, para diminuir a incidência desses tumores, aumentar as chances de cura e preservar a qualidade de vida dos pacientes. A cirurgia é o principal caminho para retirar o tumor, mas também há possibilidade da realização de radioterapia e quimioterapia, além do auxílio de medicamentos no tratamento.

Além disso, vale ressaltar que o câncer de colorretal é o único capaz de ser tratado na fase pré-cancerosa. Ele nasce como um adenoma, que é um pólipo ainda benigno. Diferentemente do câncer de mama e de próstata, cujos exames, indicados anualmente, servem para identificar a doença no início, a colonoscopia visualiza e remove a lesão precocemente, na fase pré-cancerosa. Por isso, se erradicada, evita o surgimento do câncer.

A primeira colonoscopia deve ser feita a partir dos 50 anos de idade, mesmo que o indivíduo não tenha sintomas. Caso haja antecedentes familiares de câncer colorretal ou pólipos adenomatosos, a prevenção deve começar antes, por volta dos 40 anos.

Por fim, as abordagens para tratar o câncer colorretal dependem do estágio do diagnóstico do tumor. Se estiver no início, muitas vezes o paciente passa somente por cirurgia endoscópica, com remoção do câncer por técnicas conhecidas como polipectomia, mucosectomia ou por dissecção endoscópica submucosa (ESD).

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Escrito por João Marcos

Revisado por Jéssica Duarte

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Dia Internacional da luta contra o Câncer Infantil https://institutobrasilsocial.org.br/dia-internacional-da-luta-contra-o-cancer-infantil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=dia-internacional-da-luta-contra-o-cancer-infantil https://institutobrasilsocial.org.br/dia-internacional-da-luta-contra-o-cancer-infantil/#respond Wed, 15 Feb 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=12548 O dia 15 de fevereiro é lembrado como Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil, doença que, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), atinge anualmente cerca de 8,4 mil crianças e adolescentes no Brasil. Entretanto, diferente da doença nos adultos, o câncer infantil não possui fatores de risco ou formas de...

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O dia 15 de fevereiro é lembrado como Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil, doença que, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), atinge anualmente cerca de 8,4 mil crianças e adolescentes no Brasil. Entretanto, diferente da doença nos adultos, o câncer infantil não possui fatores de risco ou formas de prevenção, sendo o diagnóstico precoce e o tratamento especializado em centros adequados à forma de combate à doença.

O câncer é a principal causa de morte de crianças e adolescentes em todo o mundo. Assim como nos países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. A cada ano, mais de 400.000 crianças recebem o diagnóstico de câncer. Na região das Américas, a estimativa foi de 32.065 novos casos de câncer em 2020 em crianças de 0 a 14 anos; deles, 20.855 casos foram na América Latina e no Caribe.

Causas do câncer infantil

Assim como o câncer em adultos, o câncer infantil apresenta variadas causas, que podem estar relacionadas com a exposição à radiação e com uso de medicamentos durante a gestação. Além disso, o risco de alterações genéticas durante o desenvolvimento do bebê também pode ser um fator.
Outras causas são: infecções por vírus, como no linfoma de Burkitt e linfoma de Hodgkin. Contudo, nem sempre é possível identificar as causas do desenvolvimento do câncer infantil.

Principais Sintomas

Os principais sintomas são inespecíficos e comuns a outras doenças da infância, mas devem servir de alerta para os pais e responsáveis procurarem uma avaliação pediátrica adequada, em caso de persistência ou aumento de intensidade. Os mais comuns são:

  • Perda de peso inexplicável e contínua;
  • Dor nos ossos ou articulações que limitam as brincadeiras e atividades;
  • Dores de cabeça acompanhadas de vômito, geralmente, na parte da manhã;
  • Aumento de volume na barriga;
  • Manchas roxas na pele (hematomas), sem que tenha havido trauma no local;
  • Cansaço constante e palidez, anemia;
  • Febre persistente e com origem e indeterminada ou desconhecida;
  • Infecções frequentes e baixa imunidade.

Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são:

  • Leucemias: afetam os glóbulos brancos;
  • Sistema linfático: atingem o sistema nervoso central e os linfomas
  • Neuroblastoma: tumor de células do sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal;
  • Tumor de Wilms: tipo de tumor renal;
  • Retinoblastoma: afeta a retina, fundo do olho;
  • Tumor germinativo: nas células que originam os ovários e os testículos;
  • Osteossarcoma: tumor ósseo;
  • Sarcomas: tumores de partes moles.

Diagnóstico e tratamento

Dessa forma, nas consultas e exames de rotina, além de examinar e colher o histórico da criança, os pediatras devem indicar alguns exames periódicos para verificar a saúde.
Com esse acompanhamento periódico, é possível diagnosticar não só o câncer infantil ainda em fase inicial, mas também, ao controlar certas taxas do organismo da criança, impedir o desenvolvimento de patologias.

Nesse sentido, a criança deve receber o acompanhamento médico periódico como forma de garantir o desenvolvimento saudável. Assim, em consultas de rotina, os pediatras podem pedir por alguns exames para verificar a saúde da criança.
Os exames laboratoriais e de imagem para o diagnóstico do câncer infantojuvenil podem ser realizados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS)

Após o diagnóstico, o tratamento precisa iniciar o mais breve possível, sendo que consistem na quimioterapia, medicação alvo, radioterapia e cirurgia, conforme cada caso.

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Tratamento contra o câncer e os cuidados com a saúde mental. https://institutobrasilsocial.org.br/tratamento-contra-o-cancer-e-os-cuidados-com-a-saude-mental/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=tratamento-contra-o-cancer-e-os-cuidados-com-a-saude-mental https://institutobrasilsocial.org.br/tratamento-contra-o-cancer-e-os-cuidados-com-a-saude-mental/#respond Wed, 18 Jan 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=12520 A saúde mental também merece atenção durante o tratamento. Cada indivíduo pode reagir de uma forma, mas, normalmente, o diagnóstico de câncer desperta tristeza, insegurança ou até mesmo desesperança, já que a vida da pessoa, além de estar em risco, está prestes a mudar “da água para vinho”. Com isso, o futuro próximo torna-se mais...

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A saúde mental também merece atenção durante o tratamento.

Cada indivíduo pode reagir de uma forma, mas, normalmente, o diagnóstico de câncer desperta tristeza, insegurança ou até mesmo desesperança, já que a vida da pessoa, além de estar em risco, está prestes a mudar “da água para vinho”. Com isso, o futuro próximo torna-se mais incerto do que já é. Ou seja, além de alterar as células do corpo, o câncer traz consigo uma desestabilidade mental. Por isso, é necessário dar atenção às questões emocionais que surgirem. Portanto, junto ao tratamento correto para o tipo de câncer, é igualmente importante o acompanhamento psicológico do paciente.

Vamos entender um pouco mais sobre isso neste texto! 

Câncer x saúde mental: como lidar com o diagnóstico da doença.

O ato de ir ao psicólogo é associado a um sinal de fraqueza. É preciso romper com esse estigma. Aconselha-se procurar auxílio terapêutico ao receber o diagnóstico de um câncer, pois os profissionais dessa área podem cuidar da saúde mental do paciente.

Ainda que algumas pessoas consigam ter autocontrole para regular os seus sentimentos e emoções, a terapia é bem-vinda, pois é um espaço de exposição das dúvidas, medos, incertezas, bem como de organização dos pensamentos.

Principais transtornos mentais por consequência do diagnóstico de câncer.

Seja por conta do foco no tratamento contra o câncer, ou por estigma sobre a saúde mental, muitas pessoas acabam desenvolvendo alguns transtornos mentais. Principalmente aquelas que pertencem à população mais vulnerável da sociedade, como mulheres, pretas e de baixa renda. 

De acordo com o site Grupo Oncoclínicas, além do estresse e da raiva sobre a doença, as pessoas também podem desenvolver os seguintes problemas: 

  • Depressão: esse distúrbio afeta entre 15 a 25% dos pacientes com câncer. A doença afeta a forma como a pessoa lida com o câncer, fazendo com que ela desista do tratamento e até mesmo, em casos mais extremos, da própria vida.
  • Ansiedade: afeta cerca de 25% das pessoas diagnosticadas com câncer. Pode se manifestar como uma preocupação constante com o futuro do seu tratamento, medo de morrer, dificuldade para dormir, entre outros sintomas. 

Cuidados com a saúde mental durante o tratamento contra o câncer.

Em primeiro lugar, está a importância do apoio dos familiares e amigos. Ainda que pessoa se demonstre forte emocionalmente para lidar com tudo sozinha, é necessária a ajuda de terceiros nesse momento tão delicado. Cabe a eles criarem um ambiente acolhedor e confortável a fim de deixar a pessoa à vontade para pedir ajuda sempre que precisar, assim como manifestar as suas inseguranças.

Em segundo lugar, busque um terapeuta que tenha experiência com pacientes em tratamento de câncer. Pode ser mais complicado, mas é sempre válido procurar através da internet ou pedir indicações para conhecidos ou até mesmo ao oncologista.

É importante escolher um profissional com experiência na área porque ele pode ensinar o paciente técnicas adequadas de autocuidado durante e após o tratamento de câncer. 

Dicas para ajudar a melhorar a saúde mental:

Além da ajuda profissional, também há algumas atitudes diárias que podem melhorar a saúde mental, não só da pessoa com câncer mas também das pessoas ao redor. 

Veja só: 

  • Organizar os compromissos diariamente: faça um planner diário com as atividades que você precisa fazer no dia, porém sem exigir muito de você mesma; 
  • Fazer exercícios leves: a ioga ajuda a fortalecer a musculatura além de ser uma técnica relaxante; 
  • Comer e dormir bem: tenha um cardápio leve e cheio de vitaminas, durma bem e descanse durante o dia; 
  • Vá a grupos de apoio: é sempre bom conversar com outras pessoas que entendem pelo que você está passando, além disso, conversar também faz parte da terapia; 
  • Escreva os seus pensamentos: a melhor forma de tirar um pensamento ruim da cabeça é colocando-os para fora, por isso escreva quando você estiver com muita ansiedade. 

Os cuidados com a saúde mental durante o tratamento contra o câncer são tão importantes quanto o combate contra a doença em si. A mente controla o nosso corpo e as nossas atitudes e nos dá força para que superemos momentos difíceis. Portanto, busque ajuda durante esse momento tão sensível da sua vida! Cuide-se bem e com carinho. 

Driblando o Câncer.

O Projeto Driblando o Câncer do Instituto Brasil + Social, nasceu para promover inúmeras ações preventivas contra o câncer para chamar a atenção da população para cada tipo da doença.

Acesse institutobrasilsocial.org.br e saiba como ajudar.

Escrito por Marina Norato.

Revisado por Thais Moreno Ferreira.

Publicado por Gabriela Burcius Arguelles Horrio.

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