Arquivos Saúde - Instituto Brasil + Social https://institutobrasilsocial.org.br/category/saude/ Fazendo o bem Sat, 21 Oct 2023 19:17:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 https://institutobrasilsocial.org.br/wp-content/uploads/2023/08/290908796_158599380045002_963164927952034761_n-2-100x100.jpg Arquivos Saúde - Instituto Brasil + Social https://institutobrasilsocial.org.br/category/saude/ 32 32 O Acesso ao Tratamento do Câncer de Mama no Brasil durante a Pandemia de Covid-19 https://institutobrasilsocial.org.br/cancer-de-mama-no-brasil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cancer-de-mama-no-brasil https://institutobrasilsocial.org.br/cancer-de-mama-no-brasil/#respond Mon, 16 Oct 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=13791 Todo ano, durante o mês de outubro, várias instituições se mobilizam para divulgar a campanha Outubro Rosa, que tem como objetivo alertar a população sobre os riscos do câncer de mama, bem como informar sobre diagnóstico, fatores de risco, métodos de prevenção e de tratamento.  E, nesta campanha, não seria diferente. Contudo, este ano também...

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Todo ano, durante o mês de outubro, várias instituições se mobilizam para divulgar a campanha Outubro Rosa, que tem como objetivo alertar a população sobre os riscos do câncer de mama, bem como informar sobre diagnóstico, fatores de risco, métodos de prevenção e de tratamento. 

E, nesta campanha, não seria diferente. Contudo, este ano também iremos levantar informações sobre o tratamento de câncer de mama durante o cenário pandêmico.

A pandemia de covid-19 impôs inúmeros desafios à saúde pública em todo o mundo, afetando não apenas os pacientes com o vírus, mas também aqueles que sofrem de outras condições médicas, como o câncer de mama. Neste artigo, abordaremos o impacto da pandemia no acesso ao tratamento do câncer de mama no Brasil e forneceremos informações essenciais sobre essa doença, desde a identificação dos sintomas até os cuidados necessários, para uma melhor compreensão da situação.

Qual a incidência do câncer de mama no Brasil?

O câncer de mama é o tipo de neoplasia maligna que mais acomete as mulheres no mundo todo, sendo ainda mais recorrente em países desenvolvidos.

No Brasil, é o mais incidente depois do câncer de pele. Além disso, é a primeira causa de morte por câncer em mulheres de todas as regiões; exceto pela região Norte, onde há mais ocorrências de câncer de colo do útero.

Em 2022, foram estimados 66.280 novos casos, correspondendo a uma taxa de incidência de 43,74 casos para cada 100.000 mulheres. Quanto à mortalidade, em 2020 essa taxa chegou a 11,84 óbitos para cada 100.000 mulheres, sendo que nas regiões Sul e Sudeste o número de casos foi ainda maior, 14,23 para cada 100 mil.

Esta doença é mais comum entre mulheres acima dos 50 anos, sendo rara sua manifestação em jovens.

Como começa o câncer de mama?

O câncer de mama se inicia quando as células do tecido mamário começam a se multiplicar de forma descontrolada. Essas células anormais podem formar um tumor que, se não for tratado a tempo, pode se espalhar para outras partes do corpo. Embora as causas exatas do câncer de mama não sejam completamente compreendidas, fatores genéticos, hormonais e ambientais desempenham um papel importante em seu desenvolvimento.

Quanto tempo leva para o câncer de mama se manifestar?

O câncer de mama pode levar anos para se manifestar clinicamente. Muitas vezes, começa como uma pequena massa indolor que não é perceptível. À medida que o tumor cresce, pode se tornar palpável e apresentar sintomas, como dor ou alterações na forma da mama. Portanto, é essencial que as mulheres realizem exames regulares e fiquem atentas a quaisquer alterações em suas mamas.

Como saber se tenho câncer de mama?

A prevenção do câncer de mama é de suma importância para evitá-lo ou detectá-lo precocemente, o que é crucial para um tratamento bem sucedido. A medida mais comum consiste em realizar os exames de rotina como o autoexame e a mamografia. A mamografia é um exame de imagem que pode detectar tumores antes que se tornem palpáveis. O autoexame das mamas envolve a observação e o toque das próprias mamas em busca de qualquer anormalidade. Caso haja suspeitas, é fundamental procurar um médico para uma avaliação mais aprofundada.

Quais os fatores de risco para o câncer de mama?

Vários fatores de risco estão associados ao desenvolvimento do câncer de mama. Alguns dos principais incluem:

  • Idade: O risco aumenta à medida que a idade avança, sendo mais comum em mulheres com mais de 50 anos.
  • História familiar: Ter parentes de primeiro grau com câncer de mama aumenta o risco.
  • Genética: Portar mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 pode aumentar significativamente o risco, além de que o histórico de câncer na família é também um fator importante.
  • Hormônios: Ter exposição prolongada a estrogênio, seja por meio de terapia de reposição hormonal ou menstruação precoce/menopausa tardia, pode ser um fator de risco.
  • Obesidade: Estar acima do peso também está associado a um maior risco de câncer de mama.

Qual o tratamento do câncer de mama?

Os cuidados necessários vão depender do estágio da doença, do tipo de câncer e de outros fatores individuais. Geralmente, o tratamento pode incluir:

  • Cirurgia: A remoção do tumor é uma opção comum. Isso pode envolver uma mastectomia (remoção total da mama) ou uma lumpectomia (remoção apenas do tumor).
  • Radioterapia: Uso de radiação para eliminar células cancerígenas.
  • Quimioterapia: Medicamentos para combater as células cancerígenas que podem estar em outras partes do corpo.
  • Terapia hormonal: Para cânceres que são sensíveis a hormônios, como o estrogênio.
  • Imunoterapia: Uma abordagem mais recente que ajuda o sistema imunológico a combater o câncer.
  • Terapia-alvo: Medicamentos direcionados a proteínas específicas envolvidas no crescimento do câncer.

O Tratamento do Câncer de mama na Pandemia

A pandemia de covid-19 teve um grande impacto no tratamento do câncer de mama no Brasil. Hospitais e clínicas tiveram que redirecionar recursos, incluindo profissionais, para arcar com a crise sanitária, o que resultou na menor capacidade de atendimento a pacientes oncológicos. Além disso, muitas pessoas evitaram buscar tratamento por medo de contrair o coronavírus nesses ambientes.

Dessa forma, houve atrasos nos diagnósticos e tratamentos, trazendo consequências graves para os pacientes com câncer de mama. Afinal, o tratamento precoce é fundamental para aumentar as chances de cura, e qualquer atraso pode reduzi-las.

As desigualdades sociais também são fatores que atrasam o combate ao câncer e você pode saber mais sobre esse assunto clicando aqui.

Conclusão

É fundamental que o sistema de saúde brasileiro e a sociedade como um todo estejam preparados para as adversidades na saúde pública e trabalhem juntos para garantir que todos pacientes, em especial os oncológicos, recebam o tratamento de que precisam. O acesso à saúde é um direito fundamental, e a pandemia não deve ser um obstáculo para o tratamento eficaz do câncer de mama.

Em resumo, o câncer de mama é uma doença séria que pode ser tratada com sucesso, principalmente quando diagnosticada precocemente. Conscientização, rastreio e apoio contínuo são essenciais para enfrentá-lo, independente das circunstâncias.

Gostaria de saber como o Instituto Brasil + Social vem atuando para promover a prevenção de neoplasias? Que tal conhecer nosso projeto Driblando o Câncer?

Aproveite para ler nossos outros artigos também!

Fontes: Inca e Oncoguia

Escrito por Kamila

Revisado por Laize

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O acesso à alimentação nutritiva pelas pessoas em vulnerabilidade social https://institutobrasilsocial.org.br/acesso-a-alimentacao-nutritiva/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=acesso-a-alimentacao-nutritiva https://institutobrasilsocial.org.br/acesso-a-alimentacao-nutritiva/#respond Fri, 06 Oct 2023 14:05:01 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=13550 O acesso à alimentação nutritiva está cada dia mais caro no Brasil. Conforme dados do DIEESE, o preço da cesta básica no mês de julho estava entre R$ 547,00 e R$ 777,00 nas capitais brasileiras. O salário-mínimo é de R$ 1320,00. Segundo o DIEESE, no mesmo mês, o salário-mínimo para a manutenção de uma família...

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O acesso à alimentação nutritiva está cada dia mais caro no Brasil. Conforme dados do DIEESE, o preço da cesta básica no mês de julho estava entre R$ 547,00 e R$ 777,00 nas capitais brasileiras. O salário-mínimo é de R$ 1320,00.

Segundo o DIEESE, no mesmo mês, o salário-mínimo para a manutenção de uma família com 4 pessoas era de R$ 6528,93.

No entanto, se para uma pessoa assalariada se alimentar bem não está fácil, imagina para os 5% da população mais pobre no país! De acordo com o IBGE, a renda é inferior a R$ 90,00.

Inclusive, mais de 33 milhões de brasileiros não tem o que comer.

Assim, com acesso a uma alimentação saudável limitada, muitas famílias suprem suas necessidades alimentares básicas com o consumo de alimentos processados, que são mais baratos e acessíveis.

Mas afinal, o que é uma alimentação nutritiva e como perdemos essa cultura do consumo de alimentos saudáveis? É possível reverter esse cenário? Isso e muito mais é o que exploraremos neste artigo!

O que é uma alimentação nutritiva?

A alimentação nutritiva é o a ingestão de alimentos ricos em nutrientes, como as vitaminas, proteínas, minerais, carboidratos e lipídios (gorduras), que fazem bem para a saúde.

Alguns alimentos possuem altas e outros baixas quantidades de nutrientes. Por isso, a importância de uma alimentação variada, pois um complementa o outro.

O que caracteriza uma alimentação nutritiva?

Conforme o Ministério da Saúde, as principais características são:

  1. Respeito a cultura e representatividade de cada alimento;
  2. Garantia de um alimento acessível e valorização da empresas e pessoas pelos alimentos naturais;
  3. Combinação de diversos alimentos com seus respectivos nutrientes;
  4. Uma boa apresentação dos alimentos incentiva o seu consumo;
  5. Harmonia de alimentos em boas quantidade e qualidade sem exageros;
  6. Consumo de alimentos livres de contaminação e riscos.

Apesar das características e benefícios dos alimentos saudáveis, muitas pessoas adotam alimentos processados para suprir as suas necessidades alimentares básicas.

O consumo de alimentos ultraprocessados

Alguns alimentos processados consumidos pelos brasileiros

Conforme a pesquisa, Consumo de Alimentos Ultraprocessados no Brasil: distribuição e evolução temporal 2008-2018, os alimentos ultraprocessados são produtos industrializados prontos para o consumo.

Em sua composição, não contêm ou quase não contêm nenhum alimento inteiro. Por outro lado, são ricos em açúcares, gorduras e pobres em fibras e nutrientes.

Como exemplo, podemos citar os biscoitos, balas, macarrão instantâneo, salgados e afins.

De acordo com essa pesquisa, entre 2002-2003 e 2017-2018, o consumo de alimentos ultraprocessados pelas famílias brasileiras cresceu de 12,6% para 18,4% do total de energia(calorias). Já os alimentos pouco processados e os ingredientes culinários caíram entre 3,8% e 3,5% nesses períodos.

Dois dados chamam atenção. Em primeiro lugar, o aumento de 5,5% do consumo desses alimentos em uma década. Em segundo lugar, o perfil de quem mais consumiu nesses 10 anos: pessoas negras, indígenas, pobres, com menor escolaridade e moradoras de área rural e das regiões Norte e Nordeste.

Além desse perfil, fatores como a inflação e a falta de informação também influenciaram.

A inflação dos alimentos

Carrinho de compras com diversos alimentos saudáveis

O IPCA é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que possui como objetivo medir a variação de uma cesta de produtos e serviços de um mês para o outro. Entre eles, estão os alimentos.

Um aumento de um determinado alimento, seja ele um legume ou uma carne, impacta diretamente o bolso das pessoas, sobretudo dos mais pobres.

Assim, muitas pessoas optam por substituir um alimento por outro mais barato, para adequar no seu orçamento.

No entanto, muita das vezes, essa substituição é por um alimento ultraprocessado.

Produzidos em larga escala, por um preço baixo, muitas famílias adotam esses alimentos com baixo valor nutricional nas suas refeições.

O que causa o aumento dos preços dos alimentos nutritivos?

Agricultor cuidando da sua plantação

A produção de alimentos no Brasil enfrenta diversos desafios, entre eles:

  • O alto custo de produção: custos como transporte e de manutenção das estradas influenciam muito no preço final. Além disso, fatores como máquinas e fertilizantes, que geram eficiência na produção, possuem preços altos, tornando pouco acessível para os pequenos agricultores;
  • Clima: as mudanças climáticas como o aquecimento global influenciam não só o mundo, mas também o Brasil. Chuvas, frio ou calor em excesso impactam diretamente a produção e o preço final ao consumidor;
  • políticas públicas: falta integração entre os poderes municipal, federal e estadual para políticas de incentivo à produção agrícola ao pequeno produtor e investimentos em infraestrutura para escoação dos alimentos.

O acesso à informação

De acordo com o estudo Alimentação na Primeira Infância: conhecimentos, atitudes e práticas de beneficiários do Bolsa Família, divulgado pela Unicef em 2021 , 47% dos entrevistados relacionam um alimento ultraprocessado como parte de um alimento saudável.

Os alimentos que as pessoas mais percebem como saudáveis foram o pão de forma (47%), achocolatados (35%) e bebidas lácteas (23%).

Além disso, 48% das pessoas afirmaram não ter confiança em interpretar os rótulos dos alimentos ultraprocessados.

Por outro lado, só 34% afirmaram conseguir entender o que está escrito no rótulo.

Outro dado preocupante é que 80% dos entrevistados falaram ter dificuldades de acesso a uma alimentação saudável.

Apenas 15% das famílias possuem acesso a hortas perto de casa, enquanto os estabelecimentos de conveniência e comidas prontas, 54% dos entrevistados acessam.

Foram entrevistadas 1.343 pessoas responsáveis por 1.647 crianças, em 21 estados.

Como reverter essa realidade?

Segundo o nutricionista Bruno Piker, a criação de políticas inclusivas é importante. Uma parcela da população é esquecida e muita vezes atendida por ONGs.

Diversos projetos organizados pela população como “Comer pra quê?”, do Movimento Brasil Popular, entre outros, chamam a atenção em prol da população.

Para Bruno, o papel da agricultura familiar no fornecimento de alimentos saudáveis nas escolas é fundamental. As crianças além de consumirem alimentos saudáveis, são exemplos para a família na adoção de hábitos saudáveis.

Além disso, a alimentação nutritiva contribui na geração de renda e desenvolvimento do pequeno produtor.

Dessa forma, a luta de todos por uma sociedade evoluída e igualitária tem papel importante na democratização do acesso a uma alimentação nutritiva.

Fontes: Hipolabor, Usp, Cut e Nexo Jornal

Escrito por Adilson Junior

Revisado pela Laize

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Doação de órgãos: como é feita a doação e qual a importância dessa atitude? https://institutobrasilsocial.org.br/doacao-de-orgaos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=doacao-de-orgaos https://institutobrasilsocial.org.br/doacao-de-orgaos/#respond Wed, 27 Sep 2023 14:57:30 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=13585 A doação de órgãos e de tecidos é um ato de extrema importância. Ela é capaz de salvar vidas e proporcionar esperança a quem aguarda por um transplante. Para fins de transplante e tratamento, a Lei nº 9.434/2007 estabelece as regras para remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano. Nesse processo, o papel...

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A doação de órgãos e de tecidos é um ato de extrema importância. Ela é capaz de salvar vidas e proporcionar esperança a quem aguarda por um transplante. Para fins de transplante e tratamento, a Lei nº 9.434/2007 estabelece as regras para remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano. Nesse processo, o papel do Sistema Único de Saúde (SUS) é fundamental para garantir a eficiência e a acessibilidade desse serviço para todas as pessoas. Da mesma forma, é necessário destacar os desafios que as pessoas em situação de vulnerabilidade social enfrentam para terem acesso a esse tipo de doação.

O papel do Sus no processo de doação de órgãos

Doação de órgãos: uma atitude que salva vidas

O SUS desempenha uma função essencial ao garantir o acesso universal e gratuito ao transplante. Ele é responsável por organizar a logística, a captação, o transporte e a distribuição dos órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) e tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical), além de proporcionar tratamento e acompanhamento adequado tanto para quem doa quanto para quem recebe.

Do mesmo modo, o SUS também realiza campanhas de conscientização e incentivo à doação. Isso busca aumentar o número de doadores e diminuir a lista de espera por um órgão compatível. Para fazer a doação no momento da morte, um familiar pode manifestar o desejo de doar os órgãos e tecidos ao médico que atendeu o paciente ou à comissão responsável do hospital em que este está internado. Também há a possibilidade de entrar em contato com a Central de Transplantes.

Portanto, no Brasil, o SUS desempenha um papel essencial no acesso universal e gratuito ao transplante de órgãos. Esse processo envolve uma série de etapas, desde a captação até o acompanhamento dos pacientes após a cirurgia. É por meio do SUS que milhares de pessoas têm a oportunidade de receber um órgão saudável e uma nova chance de vida. Isso inclui cuidados médicos pré e pós-operatórios, acompanhamento dos pacientes a longo prazo e suporte emocional durante todo o processo. Os profissionais de saúde também desempenham um papel fundamental no cuidado e na recuperação dessas pessoas. Nesse sentido, a equipe trabalha para garantir que os pacientes tenham a melhor qualidade de vida possível após o transplante.

A importância das campanhas de conscientização

Outra importante função do SUS é realizar campanhas de conscientização e incentivo à doação de órgãos. Afinal de contas, a falta de órgãos é um dos maiores desafios enfrentados pela saúde pública. Por isso, a conscientização sobre a importância da doação é essencial para aumentar o número de doadores e diminuir a lista de espera. Através de inúmeras parcerias, o SUS promove ações e campanhas em todo o país, visando informar a população sobre os benefícios da doação e desmistificar tabus e preconceitos.

Assim, sem o sistema público, milhares de pessoas que necessitam de um transplante de órgão não teriam acesso a esse tipo de tratamento. A saúde no Brasil tem profundas desigualdades sociais, mas o SUS, com toda a certeza, é uma importante ferramenta para reduzir essa diferença e garantir cuidado e acesso a saúde de qualidade para todos.

como é a doação de órgãos e tecidos

Os órgãos internos, ou órgãos vitais, são indispensáveis para o funcionamento correto do corpo humano. Ou seja, eles desempenham funções essenciais, como a respiração, circulação sanguínea, digestão e filtração de toxinas. Quando um desses órgãos falha e não pode passar por recuperação, o transplante se torna a única opção viável para a sobrevivência do paciente. A princípio, o processo de doação começa com uma avaliação minuciosa do potencial doador. Após a confirmação da morte encefálica, mediante protocolos específicos, as condições dos órgãos passam por uma análise, a fim de verificar se estão saudáveis o suficiente para o transplante.

Uma das informações que mais precisa de divulgação é como funciona a doação de órgãos. É fundamental a população entender que, para ser um doador, não é necessário estar em vida. Muitos órgãos vitais, como o coração, os pulmões e o fígado, podem ser doados após o falecimento, desde que haja a comunicação prévia do desejo de doação ou o consentimento dos familiares. Além disso, é importante esclarecer que diversos órgãos internos, como os rins e o pâncreas, podem ser doados pelos vivos, possibilitando a realização de transplantes em vida.

o consentimento do doador e da família

Por outro lado, o consentimento familiar é igualmente necessário para realizar a doação. No caso da doação de órgãos de um doador vivo, órgãos como o rim, parte do fígado e dos pulmões podem passar por transplante. Nessa situação, o doador vivo precisa passar por uma série de exames médicos para garantir que a doação não prejudicará sua própria saúde. Uma vez que se identifica o órgão doador e se cumprem os trâmites legais, ele é transportado para o receptor através de meios apropriados, como avião, helicóptero ou ambulância com suporte médico. A cirurgia de transplante é feita por uma equipe médica especializada, que trabalha para garantir o sucesso do procedimento.

conclusão

Conforme vimos, a doação de órgãos é um gesto nobre e solidário, capaz de salvar inúmeras vidas. Quando se doa um órgão, é possível melhorar a qualidade de vida e até mesmo garantir a sobrevivência de quem está na fila de espera por um transplante. Nesse contexto, o papel do SUS é crucial para assegurar a eficiência e a acessibilidade desse serviço para toda a população brasileira. Apesar dos avanços conquistados nos últimos anos, é necessário redobrar os esforços para que as pessoas em vulnerabilidade social também tenham acesso a essa oportunidade.

Fontes: ABTO e Adote

Escrito por Ramom

Revisado por Michelle Morikawa

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Setembro Amarelo: o suicídio é uma das principais causas de morte entre jovens https://institutobrasilsocial.org.br/setembro-amarelo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=setembro-amarelo https://institutobrasilsocial.org.br/setembro-amarelo/#respond Mon, 11 Sep 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=13568 A história do Setembro Amarelo remonta ao início dos anos 1990, nos Estados Unidos, antes de se tornar uma campanha internacional de prevenção ao suicídio. O evento-chave que deu origem ao movimento foi a trágica morte de Mike Emme, um jovem de 17 anos que tirou a própria vida, em 1994. Só para ilustrar, ele...

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A história do Setembro Amarelo remonta ao início dos anos 1990, nos Estados Unidos, antes de se tornar uma campanha internacional de prevenção ao suicídio. O evento-chave que deu origem ao movimento foi a trágica morte de Mike Emme, um jovem de 17 anos que tirou a própria vida, em 1994. Só para ilustrar, ele era conhecido por ser habilidoso e apaixonado por carros, tendo restaurado e pintado de amarelo um automóvel Mustang 68. Por causa disso, ele ficou conhecido como “Mustang Mike”.

No entanto, seus pais e amigos não perceberam os graves problemas psicológicos que ele enfrentava. Infelizmente, eles não conseguiram evitar sua morte. No funeral de Mike, seus entes queridos distribuíram cartões decorados com fitas amarelas. Nos bilhetes, havia a mensagem “Se você precisar, peça ajuda”. Esses cartões acabaram chegando a pessoas que estavam passando por momentos difíceis e também precisavam de apoio. Por fim, esse gesto transformador se tornou o ponto de partida para um movimento importante de prevenção ao suicídio, que adotou o amarelo como a cor do ato.

Dessa forma, o laço amarelo tornou-se o símbolo da campanha, e a mensagem de “Se você precisar, peça ajuda” se espalhou. Logo depois o movimento ganhou força e se difundiu internacionalmente, levando à criação do Setembro Amarelo, um mês dedicado à conscientização e prevenção do suicídio.

Setembro Amarelo no brasil

A campanha Setembro Amarelo surgiu no Brasil em 2014, uma iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) com o Conselho Federal de Medicina (CFM). Ela foi inspirada em uma ação similar ocorrida nos anos 1990, nos Estados Unidos, chamada “Yellow Ribbon” (Laço Amarelo), que teve início na década de 1990.

O Setembro Amarelo tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância da prevenção ao suicídio. Além disso, busca destacar a necessidade de se discutir abertamente sobre esse tema. A escolha do mês para a campanha ocorreu em função do dia 10 de setembro ser o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Aliás, é uma data internacionalmente reconhecida para abordar essa importante questão de saúde pública.

Desde o seu início no Brasil, a campanha tem crescido e ganhado cada vez mais visibilidade. De fato, ela vem mobilizando instituições de saúde, organizações da sociedade civil, profissionais de saúde mental, voluntários e população em geral. Durante o mês, uma série de iniciativas são realizadas em todo o país para promover a conscientização sobre o suicídio. Elas buscam oferecer informações sobre prevenção e estimular as pessoas que enfrentam dificuldades emocionais e psicológicas a procurar ajuda.

A importância da campanha

O Setembro Amarelo desempenha um papel fundamental na redução do estigma associado ao suicídio. Isso enquanto promove a empatia, compreensão e solidariedade com aqueles que enfrentam problemas de saúde mental. A campanha busca, principalmente, mostrar que o suicídio pode ser prevenido. Isso para mostrar que há ajuda disponível e que todos podem contribuir para uma sociedade mais consciente e acolhedora em relação a essa questão delicada.

Dentre as ações realizadas no Brasil, estão: iluminar prédios e monumentos importantes com a cor amarela, promover eventos educacionais e disponibilizar recursos para conscientização sobre a importância da saúde mental e da prevenção do suicídio. O lema da campanha varia a cada ano, mas a mensagem central permanece a mesma: o quanto é fundamental falar sobre o assunto, estar atento aos sinais de alerta e oferecer apoio às pessoas que estão lutando contra pensamentos suicidas.

uma questão de saúde pública

Entende-se por suicídio o ato deliberado executado pelo próprio indivíduo com a intenção de causar morte. Em razão dos impactos significativos que tem em todo mundo, o suicídio é tratado como um problema de saúde pública. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais pessoas perdem a vida devido ao suicídio do que em decorrência do HIV, malária ou câncer de mama. Esse fenômeno complexo afeta pessoas de diversas origens, idades, gêneros, culturas e classes sociais, e requer uma abordagem global para a prevenção. Por isso, o suicídio é uma questão de saúde pública de extrema relevância.

Nesse sentido, com o intuito de compreender a extensão desse problema, é fundamental analisar as estatísticas de suicídio e entender o que é o suicídio e seus determinantes. Especificamente entre os jovens com idades de 15 a 29 anos, o suicídio figura como a quarta principal causa de morte, ficando atrás apenas de acidentes de trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Esse dado é alarmante e destaca a importância de se concentrar na prevenção do suicídio entre os jovens, que muitas vezes enfrentam desafios emocionais e sociais únicos.

Quanto aos índices, os números revelam uma tendência preocupante, especialmente no Brasil. De acordo com dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, divulgados pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade por suicídio entre adolescentes de 15 a 19 anos no período de 2016 a 2021, chegando a 6,6 suicídios a cada 100 mil pessoas nessa faixa etária. Entre os jovens de 10 a 14 anos, o aumento foi de 45%, alcançando uma taxa de 1,33 suicídio a cada 100 mil pessoas.

Em busca da conscientização mundial

As taxas de suicídio variam de acordo com o país e a região, bem como entre homens e mulheres. No Brasil, por exemplo, ela é mais alta entre os homens, atingindo 12,6 suicídios a cada 100 mil pessoas. No caso das mulheres, a ocorrência é de 5,4 a cada 100 mil. Essas taxas tendem a ser mais altas em países de alta renda para os homens, enquanto, para as mulheres, os percentuais mais elevados estão em países de baixa a média renda.

É importante notar que, enquanto alguns países têm implementado estratégias nacionais de prevenção do suicídio, muitos ainda não estão comprometidos com essa causa. Apenas 38 países em todo o mundo são conhecidos por terem estratégias nacionais de prevenção do suicídio, evidenciando a necessidade de um esforço global para abordar esse problema de saúde pública.

Gostou do artigo? Aproveite e leia também outros artigos do nosso blog!

Fontes: Setembro Amarelo, TJDFT, Ministério da Saúde e ABP

Escrito por João Marcos

Revisado por Michelle Morikawa

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Fome no Brasil: mais de 21 milhões de pessoas não tem o que comer https://institutobrasilsocial.org.br/fome-no-brasil-relatorio-da-onu/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=fome-no-brasil-relatorio-da-onu https://institutobrasilsocial.org.br/fome-no-brasil-relatorio-da-onu/#respond Tue, 05 Sep 2023 15:44:03 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=13426 Conforme relatório da ONU, mais de 70 milhões de pessoas sofrem com alguma insegurança alimentar. O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. A cada ano, o agronegócio bate recordes impressionantes de produtividade. No entanto, mais de 21 milhões de pessoas passam fome no Brasil. É uma realidade bem contraditória, não é...

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Conforme relatório da ONU, mais de 70 milhões de pessoas sofrem com alguma insegurança alimentar.

O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. A cada ano, o agronegócio bate recordes impressionantes de produtividade. No entanto, mais de 21 milhões de pessoas passam fome no Brasil.

É uma realidade bem contraditória, não é mesmo? Por um lado, um país exportador que alimenta o mundo e, por outro lado, uma grande parcela dos brasileiros não tem o que comer.

Durante a cúpula das Nações Unidas, em setembro de 2015, estabeleceram-se dezessete (17) objetivos globais para o desenvolvimento sustentável até 2030.

Um desses objetivos é a erradicação da fome. Já se passaram 8 anos e, conforme o relatório das Organizações das Nações Unidas (ONU) divulgado recentemente, 70 milhões de brasileiros sofrem com alguma insegurança alimentar.

Assim, este artigo visa explicar e apresentar os dados desse relatório. Além disso, também serão mostradas as ações do poder público para mudar essa realidade.

Relatório da ONU

A publicação do relatório, Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI), realizou-se mediante a parceria de cinco (5) agências das Nações Unidas. São elas: Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA); Organização Mundial da Saúde (OMS); Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO); Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Programa Mundial de Alimentos (WFP).

O relatório foi divulgado pelas Nações Unidas (ONU) no mês de julho e aborda diversos dados sobre a fome e a insegurança alimentar no Brasil e no mundo.

Mas afinal, o que é a fome e a insegurança alimentar?

Fome e Insegurança Alimentar

Conforme o relatório do Segundo Inquérito Nacional sobre a Insegurança Alimentar no contexto da pandemia do Covid-19 no Brasil, divulgado em 2022, pela Rede Penssan, a fome é a total privação de alimentos necessários para a sobrevivência e qualidade de vida.

Já a Insegurança Alimentar, segundo esse Inquérito, acontece quando a pessoa não possui o acesso regular e permanente aos alimentos. A insegurança alimentar é dividida em três tipos:

  • Leve: incerteza quanto ao acesso de alimentos no curto prazo e/ou quando a alimentação está comprometida;
  • Moderada: quantidade insuficiente de alimentos.
  • Grave: privação de alimentos, ou seja, a fome aguda.

Leia Mais: Consequências da Fome: 33 milhões de pessoas não tem o que comer

Dados do relatório sobre a fome no Mundo

Criança com fome sem ter o que comer

Agora que entendemos o conceito e a diferença entre a fome e a insegurança alimentar, apresentaremos alguns dados sobre a fome mundial:

  • Estima-se que quase 600 milhões de pessoas sofram com a desnutrição até 2030;
  • No ano de 2022, 1,3 milhões de pessoas no mundo sofriam de insegurança alimentar moderada. Também, nesse mesmo ano, 900 milhões de pessoas sofriam com a insegurança alimentar grave;
  • As crianças sofrem graves consequências com a fome. De acordo com o relatório, 149,1 milhões de crianças no planeta sofriam com o atraso de crescimento. Além disso, 45 milhões estavam debilitadas e 37 milhões estavam acima do peso.
  • Ao todo, a fome atingiu 691 a 783 milhões de pessoas em todo o mundo. Um aumento de 122 milhões de pessoas, em comparação com o período antes da pandemia.

Conforme a Organizações das Nações Unidas, os países estão se recuperando da pandemia e dos seus efeitos, contudo, essa recuperação é desigual entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Dados da fome no Brasil

Nos anos de 2004 e 2013, o Brasil foi uma referência no combate à fome. Consequentemente, o país saiu do Mapa da Fome entre os anos de 2014 e 2015.

No entanto, com a falta de investimento e consistência de políticas públicas, os índices da fome voltaram a aumentar. A pandemia do Coronavírus agravou ainda mais as desigualdades entre os brasileiros, que sempre existiu.

Como resultado, o país voltou para o Mapa da Fome em 2022 e o número de pessoas sem ter o que comer aumentou, chegando a 33 milhões de pessoas entre os anos de 2021 e 2022.

Os dados são do 2º Inquérito sobre a Insegurança Alimentar no contexto da pandemia do Covid-19 no Brasil.

Nesse sentido, o relatório da ONU, divulgado nesse ano, reforça que a fome no Brasil agravou e precisamos reverter o cenário. Observe os dados apresentados pelo relatório:

Fome e insegurança alimentar no Brasil.

  • Cerca de 70, 3 milhões de brasileiros sofreram com algum tipo de insegurança alimentar – isto é, leve, moderada ou grave – entre os anos de 2020 e 2022. Um aumento de mais de 9 milhões em comparação aos dados do último relatório;
  • Mais de 21 milhões de pessoas não tem nada para comer;
  • Desde o último levantamento, em torno de 5,7 milhões de pessoas entraram para a insegurança alimentar grave.

Políticas Públicas no Brasil

Fome no Brasil: pessoas passando fome

O poder público, por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate a Fome (MDS), lançou na semana passada o programa Brasil Sem Fome.

De acordo com o Ministério, o programa se baseia em 3 eixos:

  • Redução da pobreza, acesso à renda e promoção da cidadania;
  • Alimentação saudável do campo à mesa e segurança nutricional e alimentar;
  • Combate à fome.

Além disso, os objetivos do programa, segundo o Ministério, é tirar o Brasil do Mapa da Fome até 2030; reduzir a insegurança alimentar, nutricional; além de reduzir a extrema pobreza em 2,5%, buscando promover a inclusão social e econômica.

Conclusão

A pandemia de Covid-19 não apenas agravou a fome no Brasil, mas expôs para todos as diversas desigualdades existentes no país.

Contudo, precisamos agir na raiz do problema, com políticas públicas de distribuição de renda, acesso à educação, incentivo à agricultura familiar, entre outras políticas públicas em prol da inclusão social.

Aliás, o problema não é somente do poder público, mas também nosso. Ações como o combate ao desperdício de alimentos e o apoio a organizações sem fins lucrativos – que fazem um papel maravilhoso – podem ser um começo.

O objetivo global de erradicar a fome até 2030 está aí. Juntos podemos mudar essa realidade. Nunca é tarde para fazer a diferença na vida do próximo.

Redação: Adilson Junior

Revisão: Jéssica Duarte

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Saúde de qualidade: É uma realidade para todos? https://institutobrasilsocial.org.br/saude-para-todosuma-realidade-distante/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=saude-para-todosuma-realidade-distante https://institutobrasilsocial.org.br/saude-para-todosuma-realidade-distante/#respond Sat, 05 Aug 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=13214 saude para todos: uma realidade distante No dia 5 de agosto, comemora-se o Dia Nacional da Saúde. Essa data conscientiza as pessoas sobre a importância de adotar hábitos saudáveis para alcançar uma saúde de qualidade. Essa data remete à figura do médico sanitarista Oswaldo Gonçalves Cruz, nascido em 5 de agosto de 1872. O seu...

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saude para todos: uma realidade distante

No dia 5 de agosto, comemora-se o Dia Nacional da Saúde. Essa data conscientiza as pessoas sobre a importância de adotar hábitos saudáveis para alcançar uma saúde de qualidade. Essa data remete à figura do médico sanitarista Oswaldo Gonçalves Cruz, nascido em 5 de agosto de 1872. O seu legado foi fundamental no combate e erradicação de epidemias no Brasil, como a febre amarela e a varíola.

Além disso, o Decreto-lei n.º 5.352, de 8 de novembro de 1967, oficializou e incluiu essa data no calendário oficial brasileiro.

A importância da saúde de qualidade

Quando falamos em saúde, pensamos em qualidade de vida, uma preocupação que vai além do indivíduo e abrange também a responsabilidade do Estado.

Conforme a Constituição de 1988, a saúde é um direito do Estado. Desse modo, as políticas sociais e econômicas devem reduzir os riscos de doenças e seus agravos. Além disso, o acesso, as ações e os serviços devem ser universais e igualitários para promover, proteger e recuperar a saúde de toda a população.

Entretanto, a realidade brasileira ainda está longe do ideal, deixando muitas pessoas desassistidas, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade social.

Vulnerabilidade Social e Saúde de Qualidade

A vulnerabilidade social ocorre quando as pessoas não têm acesso adequado às políticas públicas assegurados pelo Estado. Afinal, esses direitos devem abranger todos os brasileiros, como saúde, educação, alimentação, moradia, entre outros.

Segundo o artigo “Trabalhando o conceito de vulnerabilidade social”, a vulnerabilidade social está relacionada a diversos fatores, incluindo a vulnerabilidade na área da saúde.

Vulnerabilidade na área da saúde

Direito à saude para todos: uma realidade distante

Segundo o artigo “Vulnerabilidade em Saúde Pública: implicações para as políticas públicas”, fatores como moradia, alimentação, saneamento básico, meio ambiente, trabalho, renda, educação, transporte, lazer e acesso a serviços essenciais influenciam a vulnerabilidade na saúde. Afinal, esses fatores impactam diretamente a saúde e qualidade de vida das pessoas.

Os pesquisadores afirmam que pessoas que convivem com baixa renda estão mais suscetíveis a doenças agudas e crônicas. Bem como, estão vulneráveis a incapacidades mentais ou físicas, especialmente à medida que envelhecem, aumentando os riscos de acidentes.

Dessa forma, quando acometidas por doenças, essas pessoas enfrentam dificuldades de acesso ao serviço público de saúde, que muitas vezes não possui a qualidade necessária. Nesse contexto, destaca-se o Sistema Único de Saúde (SUS).

SUS: Desafios e Necessidades

Saúde de qualidade: acessível e inclusiva

Com a criação do Sistema Único de Saúde, mais conhecido como SUS, pela Constituição Federal, determinou-se que o serviço de saúde deveria ser oferecido de forma igualitária, universal e integral.

Entretanto, a realidade enfrentada nas cidades e metrópoles revela um cenário diferente. O que se vê com frequência são serviços de baixa qualidade, lotação e longos tempos de espera.

De acordo com o artigo “Direito à saúde de pessoas em vulnerabilidade em centros urbanos”, grandes cidades enfrentam fluxos de pessoas desordenados, com um grande número de migrantes vindos de cidades pequenas ou áreas rurais em busca de melhores oportunidades de emprego, moradia e saúde de qualidade.

Contudo, ao chegarem aos grandes centros, muitas vezes se deparam com altos custos de vida e têm dificuldade em encontrar emprego, levando muitos a residirem em áreas sem estrutura adequada, saneamento e moradias precárias, afetando negativamente sua saúde.

A concentração de pessoas nesses centros urbanos resulta em um grande número de indivíduos em condições de vulnerabilidade biológica, socioeconômica e cultural. Com o crescimento desordenado, a demanda pelos serviços do SUS aumenta, e o sistema, que não foi adequadamente planejado nem possui recursos suficientes, não consegue atender a todos de forma equitativa.

Muitas pessoas que procuram o Sistema Único de Saúde possuem necessidades específicas de saúde, tornando complexa a organização e o atendimento na rede pública, especialmente nas áreas urbanas mais populosas.

Iniciativas para uma saúde de qualidade

Uma vida saudável não depende apenas do indivíduo, mas sim de fatores estruturais, como mencionados anteriormente. O Estado desempenha um papel essencial no acesso à saúde de qualidade, mas, na prática, nem sempre consegue atender a todas as necessidades, deixando muitas pessoas desassistidas.

Por esse motivo, muitas instituições sem fins lucrativos, como as ONGs, acabam assumindo o papel do Estado e prestando auxílio a quem mais precisa.

Nesse sentido, apresentaremos algumas dessas instituições e como elas têm transformado a vida de diversas pessoas.

Organizações sem fins lucrativos

  1. Instituto Brasil Mais Social (IBMS): Em 2019, o Instituto Brasil Mais Social foi fundado por Niolanda Dantas, visando à promoção, prevenção e reabilitação de indivíduos, além da articulação de profissionais. Seu intuito é democratizar o acesso ao atendimento médico humanizado, especialmente para pacientes com câncer. Entre os projetos e ações estão o “Driblando o Câncer”, o aconselhamento nutricional e o “Tattoweek”.
  2. Amigos do Bem: Liderada por Alcione de Albanesi, essa ONG leva alimentos, roupas, atendimento médico, odontológico, entre outros, a mais de 60 mil pessoas nos estados de Alagoas, Ceará e Pernambuco.
  3. Lar Teresa de Jesus: Localizada em Belo Horizonte, essa ONG oferece serviços a pessoas com câncer no interior de Minas Gerais, como hospedagem para o paciente e um acompanhante, refeições e transporte para os hospitais. Além disso, oferece assistência social, psicológica, nutricional e enfermagem. Oficinas também são oferecidas com o objetivo de resgatar a confiança dos pacientes.
  4. Horas de Vida: Atuando nas cidades de São Paulo e Curitiba, essa instituição oferece atendimentos médicos, exames e doações de óculos, entre outras ações, por meio de uma rede de voluntários.
  5. Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (Tucca): Fundada em 1998 por médicos e sociedade civil na zona leste de São Paulo, essa instituição tem como objetivo melhorar a vida de crianças e jovens com câncer. Já atendeu mais de 3 mil pessoas.

Conclusão

Como abordado no texto, a saúde de qualidade ainda não é uma realidade para todos no Brasil. O poder público precisa propor políticas públicas de saúde mais inclusivas, priorizando a saúde de todos os cidadãos, especialmente os mais vulneráveis.

Entretanto, como também foi destacado, a saúde não é um fator isolado. Uma boa moradia, com saneamento básico de qualidade e o acesso ao emprego são fatores fundamentais para alcançar uma boa qualidade de vida.

O Sistema Único de Saúde desempenha um papel importante, mas pode e deve ir além. Com planejamento, gestão e investimento, é possível oferecer um serviço de qualidade para todos. Além disso, contar com a parceria das ONGs pode ser uma estratégia valiosa para alcançar esse objetivo, complementando os esforços do Estado na promoção de uma saúde de qualidade para toda a população brasileira.

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Quais os benefícios do açafrão na pele? https://institutobrasilsocial.org.br/os-beneficios-do-acafrao-na-pele/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=os-beneficios-do-acafrao-na-pele https://institutobrasilsocial.org.br/os-beneficios-do-acafrao-na-pele/#respond Wed, 31 May 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=12673 O açafrão-da-terra é muito utilizado na culinária e faz parte de diversas receitas, dando aquele toque picante à comida. Podemos encontrar o açafrão em pó em diversos lugares. Aliás, ele se parece com o gengibre. Além de ser bom para a saúde, não é apenas utilizado na comida, não! Você sabia que açafrão faz muito...

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O açafrão-da-terra é muito utilizado na culinária e faz parte de diversas receitas, dando aquele toque picante à comida. Podemos encontrar o açafrão em pó em diversos lugares. Aliás, ele se parece com o gengibre. Além de ser bom para a saúde, não é apenas utilizado na comida, não! Você sabia que açafrão faz muito bem para a pele?

Neste artigo, você irá conhecer mais sobre o açafrão-da-terra, suas propriedades e os seus benefícios para a pele!

O que é o açafrão-da-terra?

Conhecida popularmente como açafroeira, açafrão-da-Índia, batatinha amarela, gengibre dourada, cúrcuma, o açafrão-da-terra é originário da Índia. Pertencente a espécie Cúrcuma Longa L e da família Zingiberaceae.

Apesar da variedade de nomes, confunde-se muito o açafrão-da-terra com açafrão verdadeiro, da espécie Crocus Sativus L, de origem grega. No entanto, as diferenças entre esses dois tipos de açafrão não são somente no nome ou na sua origem, mas também na forma de se obter o condimento.

Na espécie Crocus Sativus L, obtém-se o pigmento avermelhado através da moagem do estigma das flores. É um processo manual e o valor do produto final é caro. Por outro lado, na Curcuma Longa L, adquire-se o pigmento alaranjado por meio da moagem das raízes secas, conhecidas como rizomas.

Contudo, você deve estar se perguntando o porquê da coloração alaranjada? Essa coloração deve-se à curcumina presente no rizoma. Os pigmentos curcuminóides são responsáveis por essa coloração que chama atenção quando vemos o açafrão em pó em mercados ou feiras.

Embora muito difundido na culinária brasileira, a produção do açafrão-da-terra se concentra apenas em alguns estados, como Goiás, São Paulo e Minas Gerais. A cúrcuma veio para o Brasil junto com os bandeirantes, no período colonial. Eles utilizavam para demarcar as regiões de garimpo.

Quais as propriedades do açafrão? 

A medicina Ayurveda, tradicional da índia, utiliza a cúrcuma há cerca de 6000 anos, sendo prescrita na prevenção de diversas comorbidades, como sinusite, reumatismo, diabetes, anorexia feridas e infecções.

Além disso, autores publicaram em diversos estudos outros benefícios do açafrão-da-terra, tais como:

  • Proteção cardiovascular;
  • Proteção contra a obesidade;
  • Anticâncer;
  • Anti-inflamatório;
  • Neuroproteção;
  • Hepatoproteção;
  • Antidiabético;
  • Antioxidante;
  • Antifúngico.

O açafrão na culinária 

A cúrcuma presente nos rizomas apresenta uma grande concentração de amido, fibras e cinzas, proteínas, curcuminóides (responsáveis pela coloração alaranjada) e óleos essenciais.

Dessa forma, pelas suas características flavorizantes, conservantes de alimentos e corantes, o açafrão-da-terra é empregado não só na indústria alimentícia, mas em indústrias farmacêuticas e de cosméticos.

Assim, as utilizações da cúrcuma pela indústria alimentícia são bem diversificadas. Portanto, a sua forma em pó está presente em sopas desidratadas, molhos de mostarda e no curry. Além disso, adotam-se os extratos do açafrão em manteiga, bebidas, doces, conservas, queijos e sorvetes.

Não somente a cúrcuma é um ingrediente principal na culinária, mas também é empregada como corante, por meio da purificação da curcumina, substituindo o corante artificial.

O açafrão nos cosméticos 

Portanto, como vimos no tópico anterior, o açafrão apresenta uma grande versatilidade mercadológica, sendo utilizado na culinária, cosméticos e remédios. Além disso, os benefícios não só fazem bem para o nosso organismo, mas também para a nossa pele. A indústria de cosméticos desenvolveu diversos produtos para limpeza e hidratação. Entre eles, está o sabonete de açafrão.

Os benefícios do açafrão para a nossa pele 

O sabonete de açafrão-da-terra proporciona vários benefícios para a nossa pele, como: auxílio do tratamento da pele oleosa e acneica, atuando na limpeza e cicatrização sobre lesões da acne; redução de crescimento dos pelos, prevenindo o envelhecimento e ajudando na hidratação.

Além disso, o sabonete possui ações cicatrizantes, antioxidantes, anti-inflamatórias, depilatórias naturais e de hidratação intensa.

Contudo, é muito importante procurar um dermatologista para avaliar e indicar o sabonete mais adequado para o seu tipo de pele. Por fim, procure por sabonetes artesanais, isto é, sem sulfitos, parabenos e conservantes industriais.

Aliás, você conhece os sabonetes artesanais e naturais do Instituto Brasil Mais Social. Além do sabonete de açafrão, o Instituto produz outros sabonetes para cuidar de você e da sua pele. Todo o dinheiro é convertido em ações sociais para ajudar a quem mais precisa!

Conheça a nossa linha de sabonetes!

Redação: Adilson Junior

Revisão: Jéssica Duarte

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Diabetes e alimentação: qual a relação? https://institutobrasilsocial.org.br/diabetes-e-alimentacao-qual-a-relacao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=diabetes-e-alimentacao-qual-a-relacao https://institutobrasilsocial.org.br/diabetes-e-alimentacao-qual-a-relacao/#respond Wed, 17 May 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=12752 A má alimentação foi responsável por 70% dos novos casos de diabetes 2 registrados em 2018, segundo uma pesquisa publicada na revista Nature Medicine. Pode-se classificar o diabetes Mellitus (DM) de acordo com a causa, os sintomas e o mecanismo de ação no corpo. A DM tipo 2 é a mais comum atualmente, pois está...

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A má alimentação foi responsável por 70% dos novos casos de diabetes 2 registrados em 2018, segundo uma pesquisa publicada na revista Nature Medicine. Pode-se classificar o diabetes Mellitus (DM) de acordo com a causa, os sintomas e o mecanismo de ação no corpo. A DM tipo 2 é a mais comum atualmente, pois está fortemente associada ao estilo de vida, alimentação, obesidade e envelhecimento.

Além disso, suas principais características são a resistência à insulina e a deficiência parcial de insulina no pâncreas. Ou seja, o corpo passa a ter dificuldades no controle da metabolização do açúcar no sangue. Com isso, o excesso de açúcar acumulado provoca diversas alterações metabólicas, como: hipertrigliceridemia, aumento de circunferência abdominal, acantose nigricans (manchas escuras na pele, com textura grossa e aveludada, principalmente, ao redor do pescoço).

Neste artigo, falaremos um pouco sobre os alimentos que causam a DM2, bem como outros fatores relacionados ao aumento de casos dessa doença no Brasil. Vamos lá?

ALIMENTOS DE RISCO

Excesso de carboidratos refinados e de carne processada, além da ingestão insuficiente de grãos integrais, foram os principais fatores associados na pesquisa publicada.

O aumento do consumo de açúcares em diversas preparações, principalmente em bebidas artificiais, colaboram para esses números alarmantes. As bebidas possuem grande impacto na alimentação por serem de fácil acesso e rápido consumo.

Os alimentos ultraprocessados procuram atrair maior satisfação na sua ingestão, aumentando a quantidade de açúcares, gorduras e saborizantes.

Em contrapartida, passamos a, cada vez mais, esquecer os alimentos in natura. Isso ocorre porque o paladar passa a querer sabores acentuados e muitas vezes não condizentes com o produto natural.

IMPACTOS causados pela GEOGRAFIA POLÍTICA

Esse modo de consumo acaba influenciando também na geografia política das cidades. Por isso, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) publicou um documento sobre desertos e pântanos alimentares.

Desertos alimentares são locais onde o acesso a alimentos in natura – ou minimamente processados – é escasso, ou impossível. Já os pântanos são locais em que se predomina a venda de produtos altamente calóricos com poucos nutrientes, como no caso das redes de fast-food e lojas de conveniência. Os dois cenários obrigam as pessoas a se locomoverem para outras regiões para obter alimentos saudáveis. Isso irá impactar na forma de consumo e, consequentemente, no estilo de vida desses indivíduos.

COMO EVITAR A DM2?

É importante ter uma alimentação saudável para prevenir e controlar a diabetes tipo 2. Sendo assim, deve-se haver equilíbrio nos grupos alimentares, e a base da alimentação deve priorizar alimentos in natura, como frutas, verduras e legumes, cereais integrais etc. Em outras palavras, dar preferência a alimentos que são ricos em fibras, o que irá auxiliar no controle da glicemia e trânsito intestinal.

Ademais, também é importante priorizar carnes e laticínios com menor teor de gordura e menor nível de processamento, bem como evitar o consumo de açúcar de mesa. Prefira o sabor naturalmente doce de frutas e não inclua o adoçante artificial para uso diário, a menos que tenha um diagnóstico de DM ou uma recomendação individual para tal.

Gostou deste artigo? Aproveite e leia também outros artigos do blog!

Texto Elaborado por:

Nutricionista Karina Genier Fernandes CRN3 55310

Especializada em nutrição e saúde cardiovascular e nutrição clínica

Nutricionista clínica do Instituto Perdizes do HCFMUSP e Coordenadora de  nutrição do IBMS

Revisão: Jéssica Duarte

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Campanha maio vermelho e a luta contra o câncer bucal https://institutobrasilsocial.org.br/maio-vermelho-cancer-bucal/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=maio-vermelho-cancer-bucal https://institutobrasilsocial.org.br/maio-vermelho-cancer-bucal/#respond Fri, 12 May 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=12650 O câncer bucal é um tipo de câncer que pode afetar os tecidos da boca, incluindo os lábios, a língua, as gengivas, o palato, as amígdalas e o assoalho da boca. As células cancerosas se desenvolvem e se multiplicam de forma anormal, formando tumores que podem se espalhar para outras partes do corpo. CONTEXTO HISTÓRICO...

O post Campanha maio vermelho e a luta contra o câncer bucal apareceu primeiro em Instituto Brasil + Social.

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O câncer bucal é um tipo de câncer que pode afetar os tecidos da boca, incluindo os lábios, a língua, as gengivas, o palato, as amígdalas e o assoalho da boca. As células cancerosas se desenvolvem e se multiplicam de forma anormal, formando tumores que podem se espalhar para outras partes do corpo.

CONTEXTO HISTÓRICO

Não há registros precisos sobre a origem do câncer bucal, mas acredita-se que essa doença tenha surgido há milhares de anos. As primeiras descrições documentadas de câncer bucal datam do Antigo Egito, onde os médicos observaram lesões orais e trataram pacientes com uma pasta de ervas que se acreditava que tinha propriedades anticancerígenas.

Ao longo da história, o câncer bucal foi, muitas vezes, associado ao tabagismo e ao consumo excessivo de álcool, que são fatores de risco conhecidos para o desenvolvimento da doença. Além disso, mais recentemente, o vírus HPV (papilomavírus humano) também tem sido associado ao câncer bucal, especialmente em pessoas mais jovens. Dito isso, vale lembrar que o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno são cruciais para o sucesso no processo de cura.

SINTOMAS do câncer bucal

Os sintomas podem variar dependendo da localização e do estágio da doença. Porém, alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  • Feridas ou úlceras que não cicatrizam na boca ou nos lábios;
  • Manchas vermelhas ou brancas na boca;
  • Dificuldade para mastigar, engolir ou falar;
  • Sensação de queimação ou dor na boca;
  • Inchaço ou espessamento dos lábios, da língua ou das bochechas;
  • Dentes soltos ou doridos;
  • Mudanças na voz ou na fala;
  • Sangramento ou dor na boca ou na garganta.

No entanto, é importante lembrar que outras condições também podem causar esses sintomas, como infecções ou irritações na boca. No entanto, se você estiver experimentando esses sintomas por mais de duas semanas, é importante procurar um profissional de saúde para uma avaliação mais detalhada. O diagnóstico precoce do câncer bucal é fundamental para um tratamento eficaz e melhores chances de cura.

CAUSAS do câncer bucal

As causas são multifatoriais, o que significa que vários fatores podem estar envolvidos no desenvolvimento da doença. Alguns dos fatores de risco mais comuns incluem:

  • Tabagismo: fumar cigarros, charutos ou cachimbos aumenta significativamente o risco de câncer bucal. Isso ocorre, pois o tabaco contém substâncias químicas que podem danificar o DNA das células da boca e levar à formação de tumores.
  • Consumo excessivo de álcool: o consumo regular e excessivo de bebidas alcoólicas também pode aumentar o risco de câncer bucal. O álcool pode danificar as células da boca e torná-las mais suscetíveis ao desenvolvimento de câncer.
  • Infecção pelo HPV: o vírus do papiloma humano (HPV) é uma infecção sexualmente transmissível que pode aumentar o risco de câncer bucal, especialmente em pessoas mais jovens.
  • Exposição excessiva ao sol: a exposição prolongada ao sol pode aumentar o risco de câncer nos lábios.
  • Má higiene bucal: a falta de higiene bucal adequada pode levar ao acúmulo de bactérias e placa bacteriana, que podem danificar as células da boca e aumentar o risco de câncer.
  • Histórico familiar: pessoas com histórico familiar de câncer bucal têm um risco maior de desenvolver a doença.

É importante lembrar que nem todas as pessoas que têm fatores de risco desenvolvem câncer bucal e que o câncer bucal também pode ocorrer em pessoas sem fatores de risco conhecidos. Por isso, é importante estar ciente dos sintomas da doença e fazer exames bucais regulares com um profissional de saúde.

TRATAMENTO

O tratamento para o câncer bucal depende do estágio e da localização da doença, bem como das características individuais do paciente. Algumas opções de tratamento comuns incluem:

  • Cirurgia: a cirurgia é frequentemente usada para remover o tumor e qualquer tecido circundante que possa estar comprometido. Ademais, em casos avançados, pode ser necessário remover parte da mandíbula, língua ou outras estruturas da boca.
  • Radioterapia: a radioterapia usa feixes de radiação de alta energia para matar as células cancerígenas. É possível usá-la sozinha ou em combinação com cirurgia.
  • Quimioterapia: a quimioterapia usa medicamentos para matar as células cancerígenas. Pode ser usada sozinha ou em combinação com cirurgia e/ou radioterapia.
  • Imunoterapia: a imunoterapia usa medicamentos para ajudar o sistema imunológico do corpo a reconhecer e destruir as células cancerígenas.
  • Terapia alvo: a terapia-alvo usa medicamentos para atacar especificamente as células cancerígenas, enquanto minimiza os danos às células saudáveis.

Além disso, o tratamento pode incluir cuidados de suporte para ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente, como terapia da fala, terapia ocupacional, terapia nutricional e gerenciamento da dor. Isso posto, lembra-se de que o tratamento para o câncer bucal é individualizado e deve ser discutido com um profissional de saúde especializado em oncologia bucal.

Leia outros artigos do nosso blog!

Fontes: Einstein, AC Camargo; TJDFT e INCA.

Redação: João Marcos

Revisão: Jéssica Duarte

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Câncer de ovário: causas e possíveis tratamentos https://institutobrasilsocial.org.br/dia-mundial-cancer-de-ovario/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=dia-mundial-cancer-de-ovario https://institutobrasilsocial.org.br/dia-mundial-cancer-de-ovario/#respond Mon, 08 May 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=12647 O Dia Mundial do Câncer de Ovário é celebrado anualmente em 8 de maio. Este dia tem como objetivo aumentar a conscientização sobre esta doença, bem como incentivar a detecção precoce, o tratamento adequado e o apoio a pacientes e familiares afetados pelo câncer. É importante destacar que o câncer de ovário é um dos...

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O Dia Mundial do Câncer de Ovário é celebrado anualmente em 8 de maio. Este dia tem como objetivo aumentar a conscientização sobre esta doença, bem como incentivar a detecção precoce, o tratamento adequado e o apoio a pacientes e familiares afetados pelo câncer. É importante destacar que o câncer de ovário é um dos tipos mais letais de câncer em mulheres, por isso a conscientização sobre esta doença é crucial para melhorar as taxas de sobrevivência.

CONTEXTO HISTÓRICO-CIENTÍFICO

O câncer de ovário é um tipo de câncer que se desenvolve nos ovários, que são os órgãos reprodutores femininos responsáveis pela produção de óvulos e hormônios. Esse tipo de câncer pode ser difícil de detectar nos estágios iniciais, pois os sintomas podem ser vagos e semelhantes a outros problemas de saúde. No entanto, quando diagnosticado precocemente, é geralmente tratável.

Em termos históricos, o médico alemão Matthaeus Gottfried Purmann foi o primeiro a descrever o câncer de ovário, ainda no século XVIII. Na época, Purmann descreveu um tumor ovariano em uma autópsia. No entanto, foi somente no final do século XIX que se passou a estudar a doença mais detalhadamente. Além disso, em 1870, o patologista alemão Wilhelm von Waldeyer-Hartz descreveu a anatomia e a fisiologia dos ovários e, em 1895, o ginecologista americano Sampson Gamgee realizou a primeira ooforectomia bilateral (remoção dos dois ovários) para tratar um tumor ovariano.

Ao longo do século XX, os médicos e pesquisadores aprimoraram o conhecimento sobre esse câncer, incluindo sua classificação em diferentes tipos histológicos, sua etiologia, os fatores de risco associados e as opções de tratamento. Hoje em dia, existem diversas abordagens terapêuticas para o câncer de ovário, incluindo cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia direcionada e imunoterapia, entre outras. A detecção precoce e o tratamento imediato podem aumentar significativamente as chances de recuperação e cura.

Sintomas do câncer de ovário

Esse tipo de câncer pode não apresentar sintomas em estágios iniciais, mas à medida que progride, os sintomas podem incluir:

  • Dor ou desconforto abdominal persistente ou intermitente;
  • Inchaço ou distensão abdominal;
  • Perda de apetite ou sensação de saciedade precoce ao comer;
  • Náusea e vômito;
  • Mudanças no hábito intestinal, como constipação ou diarreia;
  • Urinar com frequência ou com urgência;
  • Fadiga;
  • Dor durante a relação sexual;
  • Sangramento vaginal anormal ou irregular;
  • Aumento ou diminuição do peso corporal sem causa aparente.

Lembre-se de que outras condições médicas também podem causar esses sintomas. Por isso, é importante consultar um médico se você estiver preocupado com a sua saúde. Ademais, é importante fazer exames regulares e seguir as recomendações de triagem do seu médico.

CAUSAs do Câncer de ovário

Não existe uma causa única, mas vários fatores de risco foram identificados. Alguns desses fatores incluem:

  • Histórico familiar: mulheres com histórico familiar de câncer de ovário têm um risco aumentado de desenvolver a doença.
  • Idade: o câncer de ovário é mais comum em mulheres com mais de 50 anos.
  • Uso de terapia hormonal: o uso prolongado de terapia hormonal de reposição pode aumentar o risco de câncer de ovário.
  • Obesidade: mulheres com sobrepeso ou obesidade têm um risco aumentado de desenvolver câncer de ovário.
  • Endometriose: mulheres com endometriose têm um risco aumentado de desenvolver câncer de ovário.
  • Infertilidade: mulheres que nunca tiveram filhos ou que tiveram filhos em idade avançada têm um risco aumentado de câncer de ovário.

No entanto, é importante lembrar que ter um ou mais desses fatores de risco não significa necessariamente que uma mulher desenvolverá o câncer. Além disso, algumas mulheres que desenvolvem câncer de ovário não apresentam nenhum fator de risco conhecido.

Tratamentos

Os tratamentos comuns para o câncer de ovário incluem:

  • Cirurgia: o objetivo da cirurgia é remover o tumor e tentar preservar o máximo possível de tecido ovariano saudável. Sendo assim, a extensão da cirurgia depende do estágio e da localização do câncer. Em alguns casos, pode ser necessário remover um ou ambos os ovários, as trompas de falópio, o útero e outras estruturas adjacentes.
  • Quimioterapia: medicamentos quimioterápicos são usados para destruir células cancerosas em todo o corpo. Portanto, pode-se administrar a quimioterapia antes ou após a cirurgia para reduzir o tamanho do tumor ou prevenir o retorno do câncer.
  • Radioterapia: a radioterapia usa raios de alta energia para destruir células cancerosas. É geralmente menos comum em casos de câncer de ovário, mas pode ser recomendada em certas situações.
  • Terapia alvo: a terapia alvo usa medicamentos que atacam proteínas específicas nas células cancerosas, impedindo seu crescimento e disseminação.
  • Imunoterapia: a imunoterapia ajuda o sistema imunológico do corpo a reconhecer e destruir as células cancerosas.
  • Acompanhamento e cuidados paliativos: o acompanhamento regular com o médico é importante para monitorar o progresso e detectar sinais de recorrência do câncer. Então, também se pode recomendar cuidados paliativos, como alívio da dor e terapias de suporte, para melhorar a qualidade de vida da paciente.

É importante lembrar que o tratamento varia dependendo do estágio da doença e das necessidades individuais da paciente. Por isso, deve ser discutido com um médico especialista em câncer de ovário. A detecção precoce e o tratamento imediato podem aumentar significativamente as chances de recuperação e cura

Fontes: TJDFT e Rede Doutor São Luiz

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Redação: João Marcos

Revisão: Jéssica Duarte

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