O post O acesso à alimentação nutritiva pelas pessoas em vulnerabilidade social apareceu primeiro em Instituto Brasil + Social.
]]>Segundo o DIEESE, no mesmo mês, o salário-mínimo para a manutenção de uma família com 4 pessoas era de R$ 6528,93.
No entanto, se para uma pessoa assalariada se alimentar bem não está fácil, imagina para os 5% da população mais pobre no país! De acordo com o IBGE, a renda é inferior a R$ 90,00.
Inclusive, mais de 33 milhões de brasileiros não tem o que comer.
Assim, com acesso a uma alimentação saudável limitada, muitas famílias suprem suas necessidades alimentares básicas com o consumo de alimentos processados, que são mais baratos e acessíveis.
Mas afinal, o que é uma alimentação nutritiva e como perdemos essa cultura do consumo de alimentos saudáveis? É possível reverter esse cenário? Isso e muito mais é o que exploraremos neste artigo!
A alimentação nutritiva é o a ingestão de alimentos ricos em nutrientes, como as vitaminas, proteínas, minerais, carboidratos e lipídios (gorduras), que fazem bem para a saúde.
Alguns alimentos possuem altas e outros baixas quantidades de nutrientes. Por isso, a importância de uma alimentação variada, pois um complementa o outro.
Conforme o Ministério da Saúde, as principais características são:
Apesar das características e benefícios dos alimentos saudáveis, muitas pessoas adotam alimentos processados para suprir as suas necessidades alimentares básicas.
Conforme a pesquisa, Consumo de Alimentos Ultraprocessados no Brasil: distribuição e evolução temporal 2008-2018, os alimentos ultraprocessados são produtos industrializados prontos para o consumo.
Em sua composição, não contêm ou quase não contêm nenhum alimento inteiro. Por outro lado, são ricos em açúcares, gorduras e pobres em fibras e nutrientes.
Como exemplo, podemos citar os biscoitos, balas, macarrão instantâneo, salgados e afins.
De acordo com essa pesquisa, entre 2002-2003 e 2017-2018, o consumo de alimentos ultraprocessados pelas famílias brasileiras cresceu de 12,6% para 18,4% do total de energia(calorias). Já os alimentos pouco processados e os ingredientes culinários caíram entre 3,8% e 3,5% nesses períodos.
Dois dados chamam atenção. Em primeiro lugar, o aumento de 5,5% do consumo desses alimentos em uma década. Em segundo lugar, o perfil de quem mais consumiu nesses 10 anos: pessoas negras, indígenas, pobres, com menor escolaridade e moradoras de área rural e das regiões Norte e Nordeste.
Além desse perfil, fatores como a inflação e a falta de informação também influenciaram.
O IPCA é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que possui como objetivo medir a variação de uma cesta de produtos e serviços de um mês para o outro. Entre eles, estão os alimentos.
Um aumento de um determinado alimento, seja ele um legume ou uma carne, impacta diretamente o bolso das pessoas, sobretudo dos mais pobres.
Assim, muitas pessoas optam por substituir um alimento por outro mais barato, para adequar no seu orçamento.
No entanto, muita das vezes, essa substituição é por um alimento ultraprocessado.
Produzidos em larga escala, por um preço baixo, muitas famílias adotam esses alimentos com baixo valor nutricional nas suas refeições.
A produção de alimentos no Brasil enfrenta diversos desafios, entre eles:
De acordo com o estudo Alimentação na Primeira Infância: conhecimentos, atitudes e práticas de beneficiários do Bolsa Família, divulgado pela Unicef em 2021 , 47% dos entrevistados relacionam um alimento ultraprocessado como parte de um alimento saudável.
Os alimentos que as pessoas mais percebem como saudáveis foram o pão de forma (47%), achocolatados (35%) e bebidas lácteas (23%).
Além disso, 48% das pessoas afirmaram não ter confiança em interpretar os rótulos dos alimentos ultraprocessados.
Por outro lado, só 34% afirmaram conseguir entender o que está escrito no rótulo.
Outro dado preocupante é que 80% dos entrevistados falaram ter dificuldades de acesso a uma alimentação saudável.
Apenas 15% das famílias possuem acesso a hortas perto de casa, enquanto os estabelecimentos de conveniência e comidas prontas, 54% dos entrevistados acessam.
Foram entrevistadas 1.343 pessoas responsáveis por 1.647 crianças, em 21 estados.
Segundo o nutricionista Bruno Piker, a criação de políticas inclusivas é importante. Uma parcela da população é esquecida e muita vezes atendida por ONGs.
Diversos projetos organizados pela população como “Comer pra quê?”, do Movimento Brasil Popular, entre outros, chamam a atenção em prol da população.
Para Bruno, o papel da agricultura familiar no fornecimento de alimentos saudáveis nas escolas é fundamental. As crianças além de consumirem alimentos saudáveis, são exemplos para a família na adoção de hábitos saudáveis.
Além disso, a alimentação nutritiva contribui na geração de renda e desenvolvimento do pequeno produtor.
Dessa forma, a luta de todos por uma sociedade evoluída e igualitária tem papel importante na democratização do acesso a uma alimentação nutritiva.
Fontes: Hipolabor, Usp, Cut e Nexo Jornal
Escrito por Adilson Junior
Revisado pela Laize
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]]>O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. A cada ano, o agronegócio bate recordes impressionantes de produtividade. No entanto, mais de 21 milhões de pessoas passam fome no Brasil.
É uma realidade bem contraditória, não é mesmo? Por um lado, um país exportador que alimenta o mundo e, por outro lado, uma grande parcela dos brasileiros não tem o que comer.
Durante a cúpula das Nações Unidas, em setembro de 2015, estabeleceram-se dezessete (17) objetivos globais para o desenvolvimento sustentável até 2030.
Um desses objetivos é a erradicação da fome. Já se passaram 8 anos e, conforme o relatório das Organizações das Nações Unidas (ONU) divulgado recentemente, 70 milhões de brasileiros sofrem com alguma insegurança alimentar.
Assim, este artigo visa explicar e apresentar os dados desse relatório. Além disso, também serão mostradas as ações do poder público para mudar essa realidade.
A publicação do relatório, Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI), realizou-se mediante a parceria de cinco (5) agências das Nações Unidas. São elas: Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA); Organização Mundial da Saúde (OMS); Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO); Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Programa Mundial de Alimentos (WFP).
O relatório foi divulgado pelas Nações Unidas (ONU) no mês de julho e aborda diversos dados sobre a fome e a insegurança alimentar no Brasil e no mundo.
Mas afinal, o que é a fome e a insegurança alimentar?
Conforme o relatório do Segundo Inquérito Nacional sobre a Insegurança Alimentar no contexto da pandemia do Covid-19 no Brasil, divulgado em 2022, pela Rede Penssan, a fome é a total privação de alimentos necessários para a sobrevivência e qualidade de vida.
Já a Insegurança Alimentar, segundo esse Inquérito, acontece quando a pessoa não possui o acesso regular e permanente aos alimentos. A insegurança alimentar é dividida em três tipos:
Leia Mais: Consequências da Fome: 33 milhões de pessoas não tem o que comer
Agora que entendemos o conceito e a diferença entre a fome e a insegurança alimentar, apresentaremos alguns dados sobre a fome mundial:
Conforme a Organizações das Nações Unidas, os países estão se recuperando da pandemia e dos seus efeitos, contudo, essa recuperação é desigual entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Nos anos de 2004 e 2013, o Brasil foi uma referência no combate à fome. Consequentemente, o país saiu do Mapa da Fome entre os anos de 2014 e 2015.
No entanto, com a falta de investimento e consistência de políticas públicas, os índices da fome voltaram a aumentar. A pandemia do Coronavírus agravou ainda mais as desigualdades entre os brasileiros, que sempre existiu.
Como resultado, o país voltou para o Mapa da Fome em 2022 e o número de pessoas sem ter o que comer aumentou, chegando a 33 milhões de pessoas entre os anos de 2021 e 2022.
Os dados são do 2º Inquérito sobre a Insegurança Alimentar no contexto da pandemia do Covid-19 no Brasil.
Nesse sentido, o relatório da ONU, divulgado nesse ano, reforça que a fome no Brasil agravou e precisamos reverter o cenário. Observe os dados apresentados pelo relatório:
O poder público, por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate a Fome (MDS), lançou na semana passada o programa Brasil Sem Fome.
De acordo com o Ministério, o programa se baseia em 3 eixos:
Além disso, os objetivos do programa, segundo o Ministério, é tirar o Brasil do Mapa da Fome até 2030; reduzir a insegurança alimentar, nutricional; além de reduzir a extrema pobreza em 2,5%, buscando promover a inclusão social e econômica.
A pandemia de Covid-19 não apenas agravou a fome no Brasil, mas expôs para todos as diversas desigualdades existentes no país.
Contudo, precisamos agir na raiz do problema, com políticas públicas de distribuição de renda, acesso à educação, incentivo à agricultura familiar, entre outras políticas públicas em prol da inclusão social.
Aliás, o problema não é somente do poder público, mas também nosso. Ações como o combate ao desperdício de alimentos e o apoio a organizações sem fins lucrativos – que fazem um papel maravilhoso – podem ser um começo.
O objetivo global de erradicar a fome até 2030 está aí. Juntos podemos mudar essa realidade. Nunca é tarde para fazer a diferença na vida do próximo.
Redação: Adilson Junior
Revisão: Jéssica Duarte
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]]>Além disso, suas principais características são a resistência à insulina e a deficiência parcial de insulina no pâncreas. Ou seja, o corpo passa a ter dificuldades no controle da metabolização do açúcar no sangue. Com isso, o excesso de açúcar acumulado provoca diversas alterações metabólicas, como: hipertrigliceridemia, aumento de circunferência abdominal, acantose nigricans (manchas escuras na pele, com textura grossa e aveludada, principalmente, ao redor do pescoço).
Neste artigo, falaremos um pouco sobre os alimentos que causam a DM2, bem como outros fatores relacionados ao aumento de casos dessa doença no Brasil. Vamos lá?
Excesso de carboidratos refinados e de carne processada, além da ingestão insuficiente de grãos integrais, foram os principais fatores associados na pesquisa publicada.
O aumento do consumo de açúcares em diversas preparações, principalmente em bebidas artificiais, colaboram para esses números alarmantes. As bebidas possuem grande impacto na alimentação por serem de fácil acesso e rápido consumo.
Os alimentos ultraprocessados procuram atrair maior satisfação na sua ingestão, aumentando a quantidade de açúcares, gorduras e saborizantes.
Em contrapartida, passamos a, cada vez mais, esquecer os alimentos in natura. Isso ocorre porque o paladar passa a querer sabores acentuados e muitas vezes não condizentes com o produto natural.
Esse modo de consumo acaba influenciando também na geografia política das cidades. Por isso, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) publicou um documento sobre desertos e pântanos alimentares.
Desertos alimentares são locais onde o acesso a alimentos in natura – ou minimamente processados – é escasso, ou impossível. Já os pântanos são locais em que se predomina a venda de produtos altamente calóricos com poucos nutrientes, como no caso das redes de fast-food e lojas de conveniência. Os dois cenários obrigam as pessoas a se locomoverem para outras regiões para obter alimentos saudáveis. Isso irá impactar na forma de consumo e, consequentemente, no estilo de vida desses indivíduos.
É importante ter uma alimentação saudável para prevenir e controlar a diabetes tipo 2. Sendo assim, deve-se haver equilíbrio nos grupos alimentares, e a base da alimentação deve priorizar alimentos in natura, como frutas, verduras e legumes, cereais integrais etc. Em outras palavras, dar preferência a alimentos que são ricos em fibras, o que irá auxiliar no controle da glicemia e trânsito intestinal.
Ademais, também é importante priorizar carnes e laticínios com menor teor de gordura e menor nível de processamento, bem como evitar o consumo de açúcar de mesa. Prefira o sabor naturalmente doce de frutas e não inclua o adoçante artificial para uso diário, a menos que tenha um diagnóstico de DM ou uma recomendação individual para tal.
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Texto Elaborado por:
Nutricionista Karina Genier Fernandes CRN3 55310
Especializada em nutrição e saúde cardiovascular e nutrição clínica
Nutricionista clínica do Instituto Perdizes do HCFMUSP e Coordenadora de nutrição do IBMS
Revisão: Jéssica Duarte
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]]>O post Quais os benefícios do açafrão-da-terra para a nossa saúde? apareceu primeiro em Instituto Brasil + Social.
]]>Seu nome científico Curcuma Longa é confundido com a Crocus Sativus L, conhecido como Açafrão verdadeiro, originário da Grécia. No entanto, nessa espécie, obtém-se o açafrão a partir das suas flores, enquanto o açafrão-da-terra, é por meio das suas raízes. Além disso, a produção do açafrão verdadeiro é um processo manual. Para produzir 1kg de açafrão, são necessários aproximadamente 150mil flores.
A utilização do açafrão-da-terra é bem difundida na gastronomia, na indústria têxtil, como também para fins medicinais. A cúrcuma possui diversos benefícios para a nossa saúde, como ações antioxidantes, anti-inflamatórias, antiviral e outros benefícios que você irá conhecer ao longo deste artigo.
No início do artigo, mencionei que se obtêm o açafrão-da-terra por meio das suas raízes. Pois bem, conforme Silva Filho (2009), no final das suas raízes, contém um rizoma principal, que se ramifica em diversos rizomas menores. Cada rizoma pode chegar a medir até 10cm.
Assim, quando se corta o rizoma, mostra-se uma superfície com uma tonalidade vermelha alaranjada, proveniente da presença do pigmento da curcumina. Nesse sentido, quando os rizomas estão secos, é feita a moagem e se obtém o açafrão em forma de pó, isto é, a curcumina, a qual podemos ver com frequência em feiras ou mercados.
Tradicionalmente, utilizava-se bastante a curcumina como corante e como uma especiaria alimentar. Aliás, o açafrão-da-terra foi introduzido no Brasil no período colonial, em que os bandeirantes utilizavam para delimitar as regiões de garimpo.
No entanto, nos países asiáticos, o açafrão já era usado para o combate e prevenção de diversas doenças por pelo menos 2500 anos, como a terapia ayurvédica, na Índia, onde a cúrcuma servia no tratamento de lesões, infecções, acne e doenças de pele. Da mesma forma, na China, usava-se o açafrão como efeito terapêutico contra doenças como as autoimunes, câncer e doenças metabólicas.
Durante esse tempo, surgiram muitos estudos sobre os benefícios do açafrão-da-terra para a nossa saúde. A partir dos resultados dessas pesquisas, comprovaram-se diversos benefícios atribuídos à curcumina:
De acordo com a nutricionista do IBMS, Karina Fernanda, o açafrão é rico em substâncias fitoterápicas, como: crocina, crocetina, safranal e kaempferol. Essas substâncias possuem grande potencial antioxidante e anti-inflamatório.
Além dos benefícios que mencionamos anteriormente, Karina Fernanda explicou melhor sobre a propriedade anti-inflamatória no combate à depressão e à ansiedade.
Segundo ela, com a liberação de radicais livres, as células do nosso corpo passam pelo processo de oxidação. As substâncias do açafrão funcionam como captadores desses radicais livres, gerando, assim, um processo antioxidante. Através desse mecanismo, reduz o LDL colesterol, e como resultado, inibe as formações de placas de aterosclerose, o que é positivo para a saúde cardiovascular.
Além disso, outro benefício é a prevenção contra a depressão e a ansiedade. Conforme Karina, as substâncias crocina e o safranal inibem a recaptação da dopamina e da noradrenalina, neurotransmissores que regulam o humor. Suas ações são bem similares à ação da fluoxetina. Dessa forma, alguns autores associam esse benefício ao uso da cúrcuma (açafrão-da-terra).
Apesar dos diversos benefícios do açafrão-da-terra para a nossa saúde, podem haver alguns efeitos colaterais ao consumir doses elevadas, como alterações gastrointestinais. Assim, para melhor adequação sobre a dose diária necessária, é muito importante procurar apoio de um profissional médico ou de um nutricionista.
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Redação: Adilson Junior
Revisão: Jéssica Duarte
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]]>O post O que observar nos rótulos de alimentos industrializados? apareceu primeiro em Instituto Brasil + Social.
]]>Mas e você, já parou para pensar o que de fato é importante se atentar na hora de escolher algum alimento industrializado?
A lista de ingredientes é o principal de um produto. Porém, muitas vezes, é subestimada, seja por embalagens atrativas e com destaques mais relevantes, seja por atribuição de algum benefício daquele alimento.
A lista dos ingredientes segue uma ordem decrescente de proporção, ou seja, da maior quantidade do ingrediente até a menor. Isso quer dizer que um alimento que começa sua lista de ingrediente com algum tipo de açúcar, gordura ou sal, é um alimento rico nesses ingredientes. Por isso, talvez seja melhor observar uma outra opção com menor teor.
Se você sofre de alguma intolerância a nutrientes – como lactose ou glúten, por exemplo -, saiba que existe a obrigatoriedade de menção de conteúdo desses ingredientes.
Para o glúten, que é uma partícula muito mais fácil de se misturar com outras superfícies do plantio ao cozimento e manuseio de ingredientes, existe um cuidado maior para se evitar a “contaminação cruzada”. Por isso, se um produto naturalmente não contém glúten, mas em algum momento foi processado próximo a outros alimentos com glúten, deve conter a informação de que contém glúten.
Para os alérgicos, é preciso tomar um cuidado redobrado. Para quem sofre com algum tipo de alergia alimentar: é obrigatório o uso do alerta sobre os alergênicos mais comuns e seus derivados. Geralmente, esse alerta deve vir em negrito para maior destaque. Observe sempre que for realizar a compra de um produto que ainda não consumiu se existe algum alerta para, inclusive, os derivados daquele alergênico específico.
É possível encontrar o açúcar na lista de ingredientes dos rótulos de alimentos com os seguintes nomes: açúcar, açúcar invertido, açúcar turbinado, dextrose, dextrina, frutose, glicose, glucose, maltose, maltodextrina, oligossacarídeos, sacarose, xarope glucose-frutose, xarope de milho, entre outros.
Fique atento inclusive na ordem que se encontram esses itens, pois, como já comentado acima, a ordem sempre se iniciará de forma decrescente.
Os aditivos são um ponto importante de alerta. O Corante caramelo IV, azul brilhante e vermelho são relacionados como possível fator de risco para desenvolvimento de alguns tipos de câncer em altas doses de consumo ao longo da vida, assim como o edulcorante Aspartame e Acessulfame de Potássio.
Para evitar o uso em excesso de aditivos alimentares, deve-se sempre preferir consumir alimentos na sua forma natural, como grãos, frutas, verduras, carnes e ovos. Além disso, é importante escolher alimentos orgânicos, pois eles não levam agrotóxicos em sua produção, nem substâncias químicas artificiais, o que ajuda a manter a saúde.
A partir deste ano entra em vigor a nova rotulagem nutricional. Sendo assim, poderemos observar algumas mudanças.
Quanto à primeira delas, podemos citar a tabela nutricional. Ela deverá conter fundo branco e letras pretas para evitar contraste na hora da leitura. Além disso, a informação de açúcares totais e adicionados deverá ser mencionada, bem como a comparação de nutrientes por 100g e pela porção em unidades calculadas para o produto. Isso facilita a comparação de itens de consumo em volume maior, por exemplo, já que as porções nem sempre são as respeitadas para a ingestão.
Outra novidade é a rotulagem frontal: um alerta com a ilustração de uma lupa que contém “spoilers” sobre o teor de certos alimentos. Essa notificação pode conter a informação de que o produto tem alto teor de Açúcar adicionado, Gordura saturada e sódio.
Não menos importante do que o valor nutricional, a segurança dos alimentos é algo que passa despercebido em alguns casos. Por isso, é importante alertar quanto à necessidade de conferir a validade e integridade das embalagens.
Então, não leve embalagens violadas, danificadas, sujas ou com conservação diferente do que o fabricante propõe para casa.
Observe nas informações de armazenamento se precisa de refrigeração ou não, como guardar o produto após aberto e informações sobre registro. Sempre veja também o contato do fabricante ou SAC para necessidade de esclarecimentos.
Para mais informações sobre rotulagem e processamento de alimentos, visite o portal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Redação: Nutricionista Karina Genier Fernandes CRN3 55310
Especializada em nutrição e saúde cardiovascular e nutrição clínica
Nutricionista clínica do Instituto Perdizes do HCFMUSP e Coordenadora de nutrição do IBMS
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Revisão: Jéssica Duarte
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]]>O post Insegurança alimentar na gravidez: descubra o que é e quais são as consequências para a desenvolvimento do bebê apareceu primeiro em Instituto Brasil + Social.
]]>Desde a criação da Agenda 2030, acabar com a fome e a insegurança alimentar, passou a ser o segundo objetivo de desenvolvimento sustentável da ONU. Isso porque esse é um problema que afeta diversas pessoas ao redor do mundo, ainda mais as mulheres grávidas.
Quando a mulher está gerando uma vida, ela precisa de uma série de nutrientes para garantir o desenvolvimento saudável da criança. Além disso, exames periódicos para acompanhar a saúde do feto.
Mas o que acontece quando esse direito básico à alimentação e nutrição é negado a essas pessoas? Quais são as consequências para a mãe e o bebê? Descubra a resposta para essas perguntas neste post.
Para entender quais são as principais consequências da insegurança alimentar na gravidez, é preciso saber o que é esse problema.
Em primeiro lugar, a insegurança alimentar se dá quando uma pessoa não consome a quantidade de nutrientes diários com frequência e permanência.
Isto é, pode ser que a pessoa não tenha todas as suas refeições garantidas. Dessa forma, gerando risco a sua saúde.
O que é mais intrigante é que a insegurança alimentar não precisa estar diretamente associada à produção alimentar do país; no Brasil, 27 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçados todos os anos. Porém, de acordo com estudos mais recentes, temos cerca de 30% da população brasileira vivendo sem segurança alimentar.
Isso demonstra que apesar da quantidade de alimentos produzidos pelo país, ainda existem pessoas que não têm acesso a uma alimentação saudável e de qualidade.
Ainda que sejam conceitos muito parecidos, a fome e a falta de segurança alimentar são distintas.
A segurança alimentar se preocupa não só com a quantidade de comida, mas também com a qualidade desses alimentos. Também podemos dizer que a incerteza sobre quando será a próxima refeição é um aspecto importante.
Ao passo que a fome, como define a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), é o nível mais grave da insegurança alimentar. Pois além de sofrer com os problemas sociais, a pessoa também sofrerá com dores físicas e problemas de saúde gerados pela falta de alimentação.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica a falta de segurança alimentar de acordo com a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia). O nível descreve uma unidade familiar e pode ser dividido em 3 categorias:
Entre as principais causas para a evolução da insegurança alimentar nas casas, temos a disponibilidade física dos alimentos, acesso econômico e condições de saúde das pessoas que estão se alimentando. Já que uma pessoa doente, pode não conseguir absorver plenamente todos os nutrientes que consome.
Que alimentação saudável e completa é importante, isso já sabemos. Mas essa necessidade aumenta ainda mais durante a gestação. Uma vez que para a mulher grávida, é fundamental que as refeições mais importantes do dia estejam garantidas.
Aquela velha frase “ela está comendo por duas pessoas” é realmente verdade, pois devido a divisão celular na formação do bebê, a demanda energética é bem maior durante a gravidez. Por isso, a má alimentação pode afetar o crescimento do pequeno, fazendo-o nascer abaixo do peso ideal e com sérios riscos de vida.
Ainda podemos destacar que a falta de nutrição adequada pode causar problemas na fase de lactação, prejudicando a produção de leite. Sabemos que o leite materno é fundamental para o desenvolvimento saudável do bebê, além do desenvolvimento do laço materno.
De fato, esperamos um futuro onde ninguém precise se preocupar quando será a sua próxima refeição. Principalmente uma mulher gestante.
Estima-se que em 2030, 8% da população mundial ainda viverá nessas condições, prejudicando as metas de desenvolvimento sustentável para esse ano.
Mas, para garantir que as mulheres grávidas de baixa renda consigam acesso a uma alimentação regular e saudável, existem algumas atitudes que podem ser tomadas. Não só pela sociedade civil, como também pelo Estado.
Se considerarmos os principais fatores que causam a falta de segurança alimentar, podemos destacar as seguintes soluções:
Se você deseja engajar-se em uma causa social, o IBMS conta com a sua ajuda para poder garantir as próximas refeições de famílias de baixa renda!
Saiba mais sobre como doar, clicando aqui!
Leia também: Número de crianças abaixo do peso cresce 54% no Brasil
O post Insegurança alimentar na gravidez: descubra o que é e quais são as consequências para a desenvolvimento do bebê apareceu primeiro em Instituto Brasil + Social.
]]>O post Número de crianças abaixo do peso cresce 54% no Brasil. apareceu primeiro em Instituto Brasil + Social.
]]>O direito aos alimentos e à nutrição adequada na infância ainda é uma mazela de nível global. Conforme o estudo “Alimentação Fadada ao Fracasso” da UNICEF em 2021, aproximadamente 149 milhões de crianças enfrentam atraso de crescimento por desnutrição mundialmente. Além disso, 340 milhões de crianças menores de 5 anos de idade sofrem com deficiências de vitaminas, entre outros micronutrientes essenciais para o desenvolvimento.
Conforme a pesquisa “Desigualdades e Impactos da Covid-19 na Atenção à Primeira Infância” da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal em 2022, o número de crianças que estão muito abaixo do peso aumentou 54,5% entre março de 2020 e novembro de 2021. Esse número foi de 1,1% para 1,7%.
Assim como um levantamento realizado ainda a partir de dados coletados pelo Ministério da Saúde, Ministério da Educação e IBGE mostra que entre 2019, antes da Covid-19, e em 2020, primeiro ano da pandemia, o crescimento da quantidade de crianças abaixo do peso no estado de São Paulo foi de 20%. Já em 2021, o número caiu para 2,83%, porém, foi bem maior do que em 2019 para se ter uma ideia da situação.
A alta do preço dos alimentos é apontada como um dos motivos para este cenário. Entre março de 2020 e dezembro de 2021, houve um aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país de alimentos e bebidas para a população em geral, foi de 54%. No mesmo período, a cesta de consumo de alimentos e bebidas das famílias com crianças até 6 anos aumentou 63%.
Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que crianças comam por dia pelo menos cinco dos seguintes grupos de alimentos: cereais, pães e tubérculos; hortaliças; frutas; leguminosas; carnes e ovos; leite e derivados; óleos e gorduras; açúcares e doces. Portanto, isso seria o que idealmente as crianças brasileiras deveriam estar consumindo hoje.
O Projeto Driblando a Fome do Instituto Brasil + Social, nasceu para formar uma rede de solidariedade para arrecadar comida para os mais carentes e para fomentar o debate sobre a problemática da fome no país.
Acesse institutobrasilsocial.org.br e saiba como ajudar.
Escrito por João Marcos Araújo Ferreira.
Revisado por Thais Moreno Ferreira.
Publicado por Gabriela Burcius Arguelles Horrio.
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]]>Não existe uma definição exata da palavra, pois é algo que envolve a saúde da mente, e não necessariamente, significa ter ou não um diagnóstico de transtornos mentais. De um modo geral, podemos associá-la a maneira como uma pessoa reage aos desafios, às mudanças e à rotina de sua vida diariamente. Ou seja, vivenciando sensações e sentimentos, sejam bons ou ruins, como: alegria, tristeza, medo, frustração, felicidade, raiva, satisfação, entre outros.
Ou seja, a forma que lidamos com essas emoções determina a qualidade de nossa saúde mental.
A presença de transtornos psíquicos como a ansiedade, a depressão, o borderline, a bipolaridade entre outros – também podem fragilizar a nossa saúde mental. Além disso, outros fatores como abuso de drogas ou álcool, bullying, conflitos familiares, perdas afetivas ou a existência de doenças crônicas ou terminais também contribuem para isso.
Por isso, saber compreender essas emoções, desenvolver capacidade de sensação de bem-estar, criar habilidade de manejar de forma positiva conflitos e adversidades e, por fim, conseguir reconhecer e respeitar os nossos limites traz satisfação em viver, o que é algo positivo para uma boa saúde mental.
Pensando no ambiente em que vivemos e nas pessoas que convivem conosco, alguns comentários ou ações podem ser prejudiciais.
Exemplificando, a cultura de corpos perfeitos que nos expõe a todo tempo a imagens de mulheres e homens com determinado padrão físico faz com que nossa mente seja moldada para que aquele tipo de beleza seja a ideal. Porém, nem sempre será possível alcançar certos padrões de beleza. Não somente pelo esforço necessário com dietas e exercícios, mas também por fatores biológicos e genéticos como cor de pele, tipo de cabelo, altura, peso e outros.
Por finalidade estética, muitas pessoas buscam uma alimentação restritiva e pobre nutricionalmente, causando carências nutricionais e o temido efeito sanfona.
A busca de uma alimentação saudável deve se basear em critérios de bem-estar e saúde, não apenas em foco na estética. As dietas da moda com alimentos restritivos podem colaborar para piora de quadros clínicos de transtornos alimentares.
Em casos de anorexia nervosa ou bulimia, existem alterações metabólicas e nutricionais provocadas por atividades purgativas. Essas atividades podem ser indução ao vômito, recusa alimentar ou uso descontrolado de laxantes e diuréticos.
A falta de convívio social provocada por comentários sobre o corpo e a aparência, bem como críticas quanto ao que se põe no prato e sua quantidade, são algumas atitudes que devemos observar para não continuar fazendo. As proibições alimentares sem fundamentos – por exemplo, deixar de fazer as refeições em família ou entre amigos – contribuem para um maior isolamento e, possivelmente, quadros de depressão. Por isso, metas de controle de peso desnecessárias e orientações que não promovem a autoconscientização e autonomia não devem ser realizadas.
Procure ajuda, converse com uma equipe de profissionais de saúde, solicite acompanhamento de um psicólogo, mesmo que não tenha diagnóstico de transtornos psíquicos prévios.
Se você precisa ser ouvido e ainda não consegue falar com pessoas conhecidas profissionais de saúde, contate o Centro de Valorização da Vida (CVV) pelo número 188.
Se você enfrenta um câncer e deseja receber aconselhamento nutricional online e gratuito para pacientes oncológicos, solicite atendimento com um nutricionista do projeto Driblando o Câncer do Instituto Brasil + Social clicando aqui.
Escrito por Nutricionista Karina Fernanda Genier Murari Fernandes, especialista em Nutrição Clínica e Nutrição em Saúde Cardiovascular pelo Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese e coordenadora de Nutrição do Instituto Brasil + Social. CRN 355310.
Revisado por Jéssica Duarte Coutinho.
Publicado por Gabriela Burcius Arguelles Horrio.
O post Janeiro Branco: qual a relação entre saúde mental e alimentação? apareceu primeiro em Instituto Brasil + Social.
]]>O post A Graviola como Parte do Tratamento do Câncer, Funciona? apareceu primeiro em Instituto Brasil + Social.
]]>Assim como a graviola, todas as frutas possuem um grande valor nutricional. Em sua composição, temos carboidratos (por exemplo, os açúcares como a frutose e a sacarose), fibras, vitaminas, minerais e também os compostos bioativos.
Além disso, usam a graviola por suas propriedades terapêuticas devido as suas funções antioxidante, antimicrobiana e anti-inflamatória.
Nas últimas décadas, realizaram alguns estudos para relacionar a graviola com a prevenção e tratamento de doenças crônicas como o câncer.
A princípio, analisaram mais de 200 compostos fitoquímicos na graviola como acetogeninas e outros compostos antioxidantes.
Algumas pesquisas realizadas tiveram respostas positivas. Porém, muitas delas não possuem embasamento – seja pela falta de testes ou pela falta de uma metodologia possível de ser reproduzida.
Em outras palavras, devido a ausência de testes realizados em humanos não sabemos a eficácia da fruta para apresentar bons resultados. Além disso, não sabemos qual parte da planta deve ser usada (folhas, sementes, raízes, polpa) e como deve ser utilizada (sucos, chás, extratos).
Por fim, o consumo habitual descontrolado da graviola pode causar danos renais e neurológicos devido a toxicidade da quantidade da parte da planta utilizada. Por exemplo, doses superiores a 5g/kg de extrato da graviola poderiam causar esses danos.
Sabemos que seria ótimo se o tratamento de algo tão complexo quanto o câncer pudesse vir de uma fruta, porém, infelizmente não é possível usar a graviola como tratamento para qualquer tipo de câncer. Ou seja, quem compartilha essa informação enganosa não ajuda o paciente e pode desestimular o tratamento correto – além de colocar uma vida em risco.
O câncer é uma doença complexa, e nenhum alimento tem a capacidade de curar todas as variantes de seus estágios.
Porém, manter uma alimentação equilibrada com diversos tipos de alimentos vegetais auxilia o organismo a ingerir mais fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes.
Atualmente, existem diversos fitoterápico sendo vendidos, e entre eles, cápsulas de graviola. É importante ressaltar que todos os fitoterápicos devem ser registrados e reconhecidos pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), e atualmente, nenhum fitoterápico possui atribuição de cura ou tratamento de câncer.
Portanto, o nutricionista que deseja prescrever qualquer tipo de fitoterápico deve orientar a dosagem, a administração, a duração e as possíveis interações de qualquer substância mesmo sendo considerados naturais.
Por isso, antes de iniciar o consumo de qualquer fitoterápico consulte seu médico ou nutricionista, já que isso é importante para evitar interações medicamentosas e prejudiciais ao seu tratamento.
Para esclarecer mais dúvidas sobre alimentação e câncer, inscreva-se para o aconselhamento nutricional online e gratuito para pacientes oncológicos clicando aqui.
Escrito por: Nutricionista Karina Fernanda Genier Murari Fernandes, especialista em Nutrição Clínica e Nutrição em Saúde Cardiovascular pelo Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese e coordenadora de Nutrição do Instituto Brasil + Social. CRN 355310.
Fonte: Oliveira, RS, et al. Ação Quimiopreventiva dos Fitoquímicos. Revista Brasileira de Cancerologia 2020; 66(1): e-07428. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/re vista/article/view/428.
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]]>Além disso, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) regulamenta o uso desses termos em suplementos e alimentos que tenham essas propriedades baseados em estudos delimitados e com boa qualidade no país.
Afinal, quando pensamos na prevenção do câncer, alguns substratos já foram estudados, principalmente aqueles que são atribuídos com a função antioxidante como os flavonoides, carotenoides e catequinas.
Presentes em chás, frutas cítricas, frutas vermelhas, uva, vinho, cacau, pimenta, salsinha, espinafre e derivados de soja.
Presentes no tomate, cenoura, pimentão, abóbora e maracujá.
Afinal, esse grupo de compostos fornecem coloração aos vegetais nas nuances vermelho, laranja e amarelo por se tratar de substâncias lipossolúveis que possuem grande poder de pigmentação. Por exemplo, a luteína, a zeaxantina, o caroteno e o licopeno.
Presentes no chá-verde, amora, cereja, framboesa e uva roxa.
O processo de carcinogênese é complexo, mas a formação de radicais livres é considerada um precursor importante porque são moléculas altamente instáveis e reativas.
Por isso, o desequilíbrio entre essas moléculas e os antioxidantes provocam danos celulares relacionados aos processos de inflamação e câncer, como o estresse oxidativo.
De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), existem evidências que os danos causados pelos radicais livres podem ser prevenidos ou minimizados pelos antioxidantes dos alimentos. Além disso, também podem ser prevenidos pelos antioxidantes fitoquímicos dietéticos (como tocoferóis, tocotrienóis, carotenóides, catequinas e flavonoides naturais).
Por isso, é importante acrescentar na dieta diversos alimentos vegetais para desenvolver maior equilíbrio entre a relação de antioxidantes e radicais livres.
Para esclarecer mais dúvidas sobre alimentação e câncer, inscreva-se para o aconselhamento nutricional online e gratuito para pacientes oncológicos clicando aqui.
Escrito por: Nutricionista Karina Fernanda Genier Murari Fernandes, especialista em Nutrição Clínica e Nutrição em Saúde Cardiovascular pelo Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese e coordenadora de Nutrição do Instituto Brasil + Social. CRN 355310.
Fonte: Oliveira, RS, et al. Ação Quimiopreventiva dos Fitoquímicos. Revista Brasileira de Cancerologia 2020; 66(1): e-07428.
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