Artigos do IBMS sobre a saúde no Brasil https://institutobrasilsocial.org.br/tag/saude-no-brasil/ Fazendo o bem Wed, 11 Oct 2023 21:17:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 https://institutobrasilsocial.org.br/wp-content/uploads/2023/08/290908796_158599380045002_963164927952034761_n-2-100x100.jpg Artigos do IBMS sobre a saúde no Brasil https://institutobrasilsocial.org.br/tag/saude-no-brasil/ 32 32 O acesso à alimentação nutritiva pelas pessoas em vulnerabilidade social https://institutobrasilsocial.org.br/acesso-a-alimentacao-nutritiva/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=acesso-a-alimentacao-nutritiva https://institutobrasilsocial.org.br/acesso-a-alimentacao-nutritiva/#respond Fri, 06 Oct 2023 14:05:01 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=13550 O acesso à alimentação nutritiva está cada dia mais caro no Brasil. Conforme dados do DIEESE, o preço da cesta básica no mês de julho estava entre R$ 547,00 e R$ 777,00 nas capitais brasileiras. O salário-mínimo é de R$ 1320,00. Segundo o DIEESE, no mesmo mês, o salário-mínimo para a manutenção de uma família...

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O acesso à alimentação nutritiva está cada dia mais caro no Brasil. Conforme dados do DIEESE, o preço da cesta básica no mês de julho estava entre R$ 547,00 e R$ 777,00 nas capitais brasileiras. O salário-mínimo é de R$ 1320,00.

Segundo o DIEESE, no mesmo mês, o salário-mínimo para a manutenção de uma família com 4 pessoas era de R$ 6528,93.

No entanto, se para uma pessoa assalariada se alimentar bem não está fácil, imagina para os 5% da população mais pobre no país! De acordo com o IBGE, a renda é inferior a R$ 90,00.

Inclusive, mais de 33 milhões de brasileiros não tem o que comer.

Assim, com acesso a uma alimentação saudável limitada, muitas famílias suprem suas necessidades alimentares básicas com o consumo de alimentos processados, que são mais baratos e acessíveis.

Mas afinal, o que é uma alimentação nutritiva e como perdemos essa cultura do consumo de alimentos saudáveis? É possível reverter esse cenário? Isso e muito mais é o que exploraremos neste artigo!

O que é uma alimentação nutritiva?

A alimentação nutritiva é o a ingestão de alimentos ricos em nutrientes, como as vitaminas, proteínas, minerais, carboidratos e lipídios (gorduras), que fazem bem para a saúde.

Alguns alimentos possuem altas e outros baixas quantidades de nutrientes. Por isso, a importância de uma alimentação variada, pois um complementa o outro.

O que caracteriza uma alimentação nutritiva?

Conforme o Ministério da Saúde, as principais características são:

  1. Respeito a cultura e representatividade de cada alimento;
  2. Garantia de um alimento acessível e valorização da empresas e pessoas pelos alimentos naturais;
  3. Combinação de diversos alimentos com seus respectivos nutrientes;
  4. Uma boa apresentação dos alimentos incentiva o seu consumo;
  5. Harmonia de alimentos em boas quantidade e qualidade sem exageros;
  6. Consumo de alimentos livres de contaminação e riscos.

Apesar das características e benefícios dos alimentos saudáveis, muitas pessoas adotam alimentos processados para suprir as suas necessidades alimentares básicas.

O consumo de alimentos ultraprocessados

Alguns alimentos processados consumidos pelos brasileiros

Conforme a pesquisa, Consumo de Alimentos Ultraprocessados no Brasil: distribuição e evolução temporal 2008-2018, os alimentos ultraprocessados são produtos industrializados prontos para o consumo.

Em sua composição, não contêm ou quase não contêm nenhum alimento inteiro. Por outro lado, são ricos em açúcares, gorduras e pobres em fibras e nutrientes.

Como exemplo, podemos citar os biscoitos, balas, macarrão instantâneo, salgados e afins.

De acordo com essa pesquisa, entre 2002-2003 e 2017-2018, o consumo de alimentos ultraprocessados pelas famílias brasileiras cresceu de 12,6% para 18,4% do total de energia(calorias). Já os alimentos pouco processados e os ingredientes culinários caíram entre 3,8% e 3,5% nesses períodos.

Dois dados chamam atenção. Em primeiro lugar, o aumento de 5,5% do consumo desses alimentos em uma década. Em segundo lugar, o perfil de quem mais consumiu nesses 10 anos: pessoas negras, indígenas, pobres, com menor escolaridade e moradoras de área rural e das regiões Norte e Nordeste.

Além desse perfil, fatores como a inflação e a falta de informação também influenciaram.

A inflação dos alimentos

Carrinho de compras com diversos alimentos saudáveis

O IPCA é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que possui como objetivo medir a variação de uma cesta de produtos e serviços de um mês para o outro. Entre eles, estão os alimentos.

Um aumento de um determinado alimento, seja ele um legume ou uma carne, impacta diretamente o bolso das pessoas, sobretudo dos mais pobres.

Assim, muitas pessoas optam por substituir um alimento por outro mais barato, para adequar no seu orçamento.

No entanto, muita das vezes, essa substituição é por um alimento ultraprocessado.

Produzidos em larga escala, por um preço baixo, muitas famílias adotam esses alimentos com baixo valor nutricional nas suas refeições.

O que causa o aumento dos preços dos alimentos nutritivos?

Agricultor cuidando da sua plantação

A produção de alimentos no Brasil enfrenta diversos desafios, entre eles:

  • O alto custo de produção: custos como transporte e de manutenção das estradas influenciam muito no preço final. Além disso, fatores como máquinas e fertilizantes, que geram eficiência na produção, possuem preços altos, tornando pouco acessível para os pequenos agricultores;
  • Clima: as mudanças climáticas como o aquecimento global influenciam não só o mundo, mas também o Brasil. Chuvas, frio ou calor em excesso impactam diretamente a produção e o preço final ao consumidor;
  • políticas públicas: falta integração entre os poderes municipal, federal e estadual para políticas de incentivo à produção agrícola ao pequeno produtor e investimentos em infraestrutura para escoação dos alimentos.

O acesso à informação

De acordo com o estudo Alimentação na Primeira Infância: conhecimentos, atitudes e práticas de beneficiários do Bolsa Família, divulgado pela Unicef em 2021 , 47% dos entrevistados relacionam um alimento ultraprocessado como parte de um alimento saudável.

Os alimentos que as pessoas mais percebem como saudáveis foram o pão de forma (47%), achocolatados (35%) e bebidas lácteas (23%).

Além disso, 48% das pessoas afirmaram não ter confiança em interpretar os rótulos dos alimentos ultraprocessados.

Por outro lado, só 34% afirmaram conseguir entender o que está escrito no rótulo.

Outro dado preocupante é que 80% dos entrevistados falaram ter dificuldades de acesso a uma alimentação saudável.

Apenas 15% das famílias possuem acesso a hortas perto de casa, enquanto os estabelecimentos de conveniência e comidas prontas, 54% dos entrevistados acessam.

Foram entrevistadas 1.343 pessoas responsáveis por 1.647 crianças, em 21 estados.

Como reverter essa realidade?

Segundo o nutricionista Bruno Piker, a criação de políticas inclusivas é importante. Uma parcela da população é esquecida e muita vezes atendida por ONGs.

Diversos projetos organizados pela população como “Comer pra quê?”, do Movimento Brasil Popular, entre outros, chamam a atenção em prol da população.

Para Bruno, o papel da agricultura familiar no fornecimento de alimentos saudáveis nas escolas é fundamental. As crianças além de consumirem alimentos saudáveis, são exemplos para a família na adoção de hábitos saudáveis.

Além disso, a alimentação nutritiva contribui na geração de renda e desenvolvimento do pequeno produtor.

Dessa forma, a luta de todos por uma sociedade evoluída e igualitária tem papel importante na democratização do acesso a uma alimentação nutritiva.

Fontes: Hipolabor, Usp, Cut e Nexo Jornal

Escrito por Adilson Junior

Revisado pela Laize

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Doação de órgãos: como é feita a doação e qual a importância dessa atitude? https://institutobrasilsocial.org.br/doacao-de-orgaos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=doacao-de-orgaos https://institutobrasilsocial.org.br/doacao-de-orgaos/#respond Wed, 27 Sep 2023 14:57:30 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=13585 A doação de órgãos e de tecidos é um ato de extrema importância. Ela é capaz de salvar vidas e proporcionar esperança a quem aguarda por um transplante. Para fins de transplante e tratamento, a Lei nº 9.434/2007 estabelece as regras para remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano. Nesse processo, o papel...

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A doação de órgãos e de tecidos é um ato de extrema importância. Ela é capaz de salvar vidas e proporcionar esperança a quem aguarda por um transplante. Para fins de transplante e tratamento, a Lei nº 9.434/2007 estabelece as regras para remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano. Nesse processo, o papel do Sistema Único de Saúde (SUS) é fundamental para garantir a eficiência e a acessibilidade desse serviço para todas as pessoas. Da mesma forma, é necessário destacar os desafios que as pessoas em situação de vulnerabilidade social enfrentam para terem acesso a esse tipo de doação.

O papel do Sus no processo de doação de órgãos

Doação de órgãos: uma atitude que salva vidas

O SUS desempenha uma função essencial ao garantir o acesso universal e gratuito ao transplante. Ele é responsável por organizar a logística, a captação, o transporte e a distribuição dos órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) e tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical), além de proporcionar tratamento e acompanhamento adequado tanto para quem doa quanto para quem recebe.

Do mesmo modo, o SUS também realiza campanhas de conscientização e incentivo à doação. Isso busca aumentar o número de doadores e diminuir a lista de espera por um órgão compatível. Para fazer a doação no momento da morte, um familiar pode manifestar o desejo de doar os órgãos e tecidos ao médico que atendeu o paciente ou à comissão responsável do hospital em que este está internado. Também há a possibilidade de entrar em contato com a Central de Transplantes.

Portanto, no Brasil, o SUS desempenha um papel essencial no acesso universal e gratuito ao transplante de órgãos. Esse processo envolve uma série de etapas, desde a captação até o acompanhamento dos pacientes após a cirurgia. É por meio do SUS que milhares de pessoas têm a oportunidade de receber um órgão saudável e uma nova chance de vida. Isso inclui cuidados médicos pré e pós-operatórios, acompanhamento dos pacientes a longo prazo e suporte emocional durante todo o processo. Os profissionais de saúde também desempenham um papel fundamental no cuidado e na recuperação dessas pessoas. Nesse sentido, a equipe trabalha para garantir que os pacientes tenham a melhor qualidade de vida possível após o transplante.

A importância das campanhas de conscientização

Outra importante função do SUS é realizar campanhas de conscientização e incentivo à doação de órgãos. Afinal de contas, a falta de órgãos é um dos maiores desafios enfrentados pela saúde pública. Por isso, a conscientização sobre a importância da doação é essencial para aumentar o número de doadores e diminuir a lista de espera. Através de inúmeras parcerias, o SUS promove ações e campanhas em todo o país, visando informar a população sobre os benefícios da doação e desmistificar tabus e preconceitos.

Assim, sem o sistema público, milhares de pessoas que necessitam de um transplante de órgão não teriam acesso a esse tipo de tratamento. A saúde no Brasil tem profundas desigualdades sociais, mas o SUS, com toda a certeza, é uma importante ferramenta para reduzir essa diferença e garantir cuidado e acesso a saúde de qualidade para todos.

como é a doação de órgãos e tecidos

Os órgãos internos, ou órgãos vitais, são indispensáveis para o funcionamento correto do corpo humano. Ou seja, eles desempenham funções essenciais, como a respiração, circulação sanguínea, digestão e filtração de toxinas. Quando um desses órgãos falha e não pode passar por recuperação, o transplante se torna a única opção viável para a sobrevivência do paciente. A princípio, o processo de doação começa com uma avaliação minuciosa do potencial doador. Após a confirmação da morte encefálica, mediante protocolos específicos, as condições dos órgãos passam por uma análise, a fim de verificar se estão saudáveis o suficiente para o transplante.

Uma das informações que mais precisa de divulgação é como funciona a doação de órgãos. É fundamental a população entender que, para ser um doador, não é necessário estar em vida. Muitos órgãos vitais, como o coração, os pulmões e o fígado, podem ser doados após o falecimento, desde que haja a comunicação prévia do desejo de doação ou o consentimento dos familiares. Além disso, é importante esclarecer que diversos órgãos internos, como os rins e o pâncreas, podem ser doados pelos vivos, possibilitando a realização de transplantes em vida.

o consentimento do doador e da família

Por outro lado, o consentimento familiar é igualmente necessário para realizar a doação. No caso da doação de órgãos de um doador vivo, órgãos como o rim, parte do fígado e dos pulmões podem passar por transplante. Nessa situação, o doador vivo precisa passar por uma série de exames médicos para garantir que a doação não prejudicará sua própria saúde. Uma vez que se identifica o órgão doador e se cumprem os trâmites legais, ele é transportado para o receptor através de meios apropriados, como avião, helicóptero ou ambulância com suporte médico. A cirurgia de transplante é feita por uma equipe médica especializada, que trabalha para garantir o sucesso do procedimento.

conclusão

Conforme vimos, a doação de órgãos é um gesto nobre e solidário, capaz de salvar inúmeras vidas. Quando se doa um órgão, é possível melhorar a qualidade de vida e até mesmo garantir a sobrevivência de quem está na fila de espera por um transplante. Nesse contexto, o papel do SUS é crucial para assegurar a eficiência e a acessibilidade desse serviço para toda a população brasileira. Apesar dos avanços conquistados nos últimos anos, é necessário redobrar os esforços para que as pessoas em vulnerabilidade social também tenham acesso a essa oportunidade.

Fontes: ABTO e Adote

Escrito por Ramom

Revisado por Michelle Morikawa

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Setembro Amarelo: o suicídio é uma das principais causas de morte entre jovens https://institutobrasilsocial.org.br/setembro-amarelo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=setembro-amarelo https://institutobrasilsocial.org.br/setembro-amarelo/#respond Mon, 11 Sep 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=13568 A história do Setembro Amarelo remonta ao início dos anos 1990, nos Estados Unidos, antes de se tornar uma campanha internacional de prevenção ao suicídio. O evento-chave que deu origem ao movimento foi a trágica morte de Mike Emme, um jovem de 17 anos que tirou a própria vida, em 1994. Só para ilustrar, ele...

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A história do Setembro Amarelo remonta ao início dos anos 1990, nos Estados Unidos, antes de se tornar uma campanha internacional de prevenção ao suicídio. O evento-chave que deu origem ao movimento foi a trágica morte de Mike Emme, um jovem de 17 anos que tirou a própria vida, em 1994. Só para ilustrar, ele era conhecido por ser habilidoso e apaixonado por carros, tendo restaurado e pintado de amarelo um automóvel Mustang 68. Por causa disso, ele ficou conhecido como “Mustang Mike”.

No entanto, seus pais e amigos não perceberam os graves problemas psicológicos que ele enfrentava. Infelizmente, eles não conseguiram evitar sua morte. No funeral de Mike, seus entes queridos distribuíram cartões decorados com fitas amarelas. Nos bilhetes, havia a mensagem “Se você precisar, peça ajuda”. Esses cartões acabaram chegando a pessoas que estavam passando por momentos difíceis e também precisavam de apoio. Por fim, esse gesto transformador se tornou o ponto de partida para um movimento importante de prevenção ao suicídio, que adotou o amarelo como a cor do ato.

Dessa forma, o laço amarelo tornou-se o símbolo da campanha, e a mensagem de “Se você precisar, peça ajuda” se espalhou. Logo depois o movimento ganhou força e se difundiu internacionalmente, levando à criação do Setembro Amarelo, um mês dedicado à conscientização e prevenção do suicídio.

Setembro Amarelo no brasil

A campanha Setembro Amarelo surgiu no Brasil em 2014, uma iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) com o Conselho Federal de Medicina (CFM). Ela foi inspirada em uma ação similar ocorrida nos anos 1990, nos Estados Unidos, chamada “Yellow Ribbon” (Laço Amarelo), que teve início na década de 1990.

O Setembro Amarelo tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância da prevenção ao suicídio. Além disso, busca destacar a necessidade de se discutir abertamente sobre esse tema. A escolha do mês para a campanha ocorreu em função do dia 10 de setembro ser o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Aliás, é uma data internacionalmente reconhecida para abordar essa importante questão de saúde pública.

Desde o seu início no Brasil, a campanha tem crescido e ganhado cada vez mais visibilidade. De fato, ela vem mobilizando instituições de saúde, organizações da sociedade civil, profissionais de saúde mental, voluntários e população em geral. Durante o mês, uma série de iniciativas são realizadas em todo o país para promover a conscientização sobre o suicídio. Elas buscam oferecer informações sobre prevenção e estimular as pessoas que enfrentam dificuldades emocionais e psicológicas a procurar ajuda.

A importância da campanha

O Setembro Amarelo desempenha um papel fundamental na redução do estigma associado ao suicídio. Isso enquanto promove a empatia, compreensão e solidariedade com aqueles que enfrentam problemas de saúde mental. A campanha busca, principalmente, mostrar que o suicídio pode ser prevenido. Isso para mostrar que há ajuda disponível e que todos podem contribuir para uma sociedade mais consciente e acolhedora em relação a essa questão delicada.

Dentre as ações realizadas no Brasil, estão: iluminar prédios e monumentos importantes com a cor amarela, promover eventos educacionais e disponibilizar recursos para conscientização sobre a importância da saúde mental e da prevenção do suicídio. O lema da campanha varia a cada ano, mas a mensagem central permanece a mesma: o quanto é fundamental falar sobre o assunto, estar atento aos sinais de alerta e oferecer apoio às pessoas que estão lutando contra pensamentos suicidas.

uma questão de saúde pública

Entende-se por suicídio o ato deliberado executado pelo próprio indivíduo com a intenção de causar morte. Em razão dos impactos significativos que tem em todo mundo, o suicídio é tratado como um problema de saúde pública. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais pessoas perdem a vida devido ao suicídio do que em decorrência do HIV, malária ou câncer de mama. Esse fenômeno complexo afeta pessoas de diversas origens, idades, gêneros, culturas e classes sociais, e requer uma abordagem global para a prevenção. Por isso, o suicídio é uma questão de saúde pública de extrema relevância.

Nesse sentido, com o intuito de compreender a extensão desse problema, é fundamental analisar as estatísticas de suicídio e entender o que é o suicídio e seus determinantes. Especificamente entre os jovens com idades de 15 a 29 anos, o suicídio figura como a quarta principal causa de morte, ficando atrás apenas de acidentes de trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Esse dado é alarmante e destaca a importância de se concentrar na prevenção do suicídio entre os jovens, que muitas vezes enfrentam desafios emocionais e sociais únicos.

Quanto aos índices, os números revelam uma tendência preocupante, especialmente no Brasil. De acordo com dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, divulgados pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade por suicídio entre adolescentes de 15 a 19 anos no período de 2016 a 2021, chegando a 6,6 suicídios a cada 100 mil pessoas nessa faixa etária. Entre os jovens de 10 a 14 anos, o aumento foi de 45%, alcançando uma taxa de 1,33 suicídio a cada 100 mil pessoas.

Em busca da conscientização mundial

As taxas de suicídio variam de acordo com o país e a região, bem como entre homens e mulheres. No Brasil, por exemplo, ela é mais alta entre os homens, atingindo 12,6 suicídios a cada 100 mil pessoas. No caso das mulheres, a ocorrência é de 5,4 a cada 100 mil. Essas taxas tendem a ser mais altas em países de alta renda para os homens, enquanto, para as mulheres, os percentuais mais elevados estão em países de baixa a média renda.

É importante notar que, enquanto alguns países têm implementado estratégias nacionais de prevenção do suicídio, muitos ainda não estão comprometidos com essa causa. Apenas 38 países em todo o mundo são conhecidos por terem estratégias nacionais de prevenção do suicídio, evidenciando a necessidade de um esforço global para abordar esse problema de saúde pública.

Gostou do artigo? Aproveite e leia também outros artigos do nosso blog!

Fontes: Setembro Amarelo, TJDFT, Ministério da Saúde e ABP

Escrito por João Marcos

Revisado por Michelle Morikawa

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Feira Solidária leva Alimentos Saudáveis à Comunidade Souza Ramos https://institutobrasilsocial.org.br/feira-solidaria-leva-alimentos-saudaveis-a-comunidade-souza-ramos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=feira-solidaria-leva-alimentos-saudaveis-a-comunidade-souza-ramos https://institutobrasilsocial.org.br/feira-solidaria-leva-alimentos-saudaveis-a-comunidade-souza-ramos/#respond Sat, 02 Sep 2023 22:34:08 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=13464 A comunidade Souza Ramos está em festa após a realização da emocionante Feira Solidária, promovida em parceria pelo renomado Instituto Brasil Mais Social e a atuante Associação Beneficente Abuse Capoeira. Realizada no último dia 25 de agosto, a feira não apenas trouxe alimentos frescos e saudáveis para a comunidade, mas também trouxe esperança e solidariedade...

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A comunidade Souza Ramos está em festa após a realização da emocionante Feira Solidária, promovida em parceria pelo renomado Instituto Brasil Mais Social e a atuante Associação Beneficente Abuse Capoeira. Realizada no último dia 25 de agosto, a feira não apenas trouxe alimentos frescos e saudáveis para a comunidade, mas também trouxe esperança e solidariedade para aqueles que mais necessitam.

Centenas de moradores da comunidade Souza Ramos compareceram ao evento, que foi marcado por uma atmosfera de celebração e união. A feira ofereceu uma variedade de alimentos, incluindo frutas frescas, verduras, legumes e pães, que foram arrecadados por meio de esforços colaborativos da associação e do instituto.

A desnutrição, um problema persistente em várias comunidades carentes, pode ter sérias consequências para a saúde das crianças e adultos. Com a realização da Feira Solidária, os organizadores buscaram aliviar essa situação, oferecendo opções nutritivas para as famílias da comunidade Souza Ramos.

A Feira Solidária é uma manifestação tangível dos princípios do projeto SER do Instituto Brasil Mais Social, que abrange Saúde, Educação e Renda. Essa iniciativa reflete o compromisso contínuo das organizações em abordar problemas complexos e melhorar a qualidade de vida das comunidades mais necessitadas.

A celebração do sucesso da Feira Solidária reforça a importância de parcerias entre organizações e comunidades. Além de fornecer alimentos nutritivos, a feira trouxe um senso de comunidade, união e esperança para a comunidade Souza Ramos, demonstrando que juntos podemos criar um impacto duradouro e positivo na vida daqueles que precisam de apoio.

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Saúde de qualidade: É uma realidade para todos? https://institutobrasilsocial.org.br/saude-para-todosuma-realidade-distante/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=saude-para-todosuma-realidade-distante https://institutobrasilsocial.org.br/saude-para-todosuma-realidade-distante/#respond Sat, 05 Aug 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=13214 saude para todos: uma realidade distante No dia 5 de agosto, comemora-se o Dia Nacional da Saúde. Essa data conscientiza as pessoas sobre a importância de adotar hábitos saudáveis para alcançar uma saúde de qualidade. Essa data remete à figura do médico sanitarista Oswaldo Gonçalves Cruz, nascido em 5 de agosto de 1872. O seu...

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saude para todos: uma realidade distante

No dia 5 de agosto, comemora-se o Dia Nacional da Saúde. Essa data conscientiza as pessoas sobre a importância de adotar hábitos saudáveis para alcançar uma saúde de qualidade. Essa data remete à figura do médico sanitarista Oswaldo Gonçalves Cruz, nascido em 5 de agosto de 1872. O seu legado foi fundamental no combate e erradicação de epidemias no Brasil, como a febre amarela e a varíola.

Além disso, o Decreto-lei n.º 5.352, de 8 de novembro de 1967, oficializou e incluiu essa data no calendário oficial brasileiro.

A importância da saúde de qualidade

Quando falamos em saúde, pensamos em qualidade de vida, uma preocupação que vai além do indivíduo e abrange também a responsabilidade do Estado.

Conforme a Constituição de 1988, a saúde é um direito do Estado. Desse modo, as políticas sociais e econômicas devem reduzir os riscos de doenças e seus agravos. Além disso, o acesso, as ações e os serviços devem ser universais e igualitários para promover, proteger e recuperar a saúde de toda a população.

Entretanto, a realidade brasileira ainda está longe do ideal, deixando muitas pessoas desassistidas, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade social.

Vulnerabilidade Social e Saúde de Qualidade

A vulnerabilidade social ocorre quando as pessoas não têm acesso adequado às políticas públicas assegurados pelo Estado. Afinal, esses direitos devem abranger todos os brasileiros, como saúde, educação, alimentação, moradia, entre outros.

Segundo o artigo “Trabalhando o conceito de vulnerabilidade social”, a vulnerabilidade social está relacionada a diversos fatores, incluindo a vulnerabilidade na área da saúde.

Vulnerabilidade na área da saúde

Direito à saude para todos: uma realidade distante

Segundo o artigo “Vulnerabilidade em Saúde Pública: implicações para as políticas públicas”, fatores como moradia, alimentação, saneamento básico, meio ambiente, trabalho, renda, educação, transporte, lazer e acesso a serviços essenciais influenciam a vulnerabilidade na saúde. Afinal, esses fatores impactam diretamente a saúde e qualidade de vida das pessoas.

Os pesquisadores afirmam que pessoas que convivem com baixa renda estão mais suscetíveis a doenças agudas e crônicas. Bem como, estão vulneráveis a incapacidades mentais ou físicas, especialmente à medida que envelhecem, aumentando os riscos de acidentes.

Dessa forma, quando acometidas por doenças, essas pessoas enfrentam dificuldades de acesso ao serviço público de saúde, que muitas vezes não possui a qualidade necessária. Nesse contexto, destaca-se o Sistema Único de Saúde (SUS).

SUS: Desafios e Necessidades

Saúde de qualidade: acessível e inclusiva

Com a criação do Sistema Único de Saúde, mais conhecido como SUS, pela Constituição Federal, determinou-se que o serviço de saúde deveria ser oferecido de forma igualitária, universal e integral.

Entretanto, a realidade enfrentada nas cidades e metrópoles revela um cenário diferente. O que se vê com frequência são serviços de baixa qualidade, lotação e longos tempos de espera.

De acordo com o artigo “Direito à saúde de pessoas em vulnerabilidade em centros urbanos”, grandes cidades enfrentam fluxos de pessoas desordenados, com um grande número de migrantes vindos de cidades pequenas ou áreas rurais em busca de melhores oportunidades de emprego, moradia e saúde de qualidade.

Contudo, ao chegarem aos grandes centros, muitas vezes se deparam com altos custos de vida e têm dificuldade em encontrar emprego, levando muitos a residirem em áreas sem estrutura adequada, saneamento e moradias precárias, afetando negativamente sua saúde.

A concentração de pessoas nesses centros urbanos resulta em um grande número de indivíduos em condições de vulnerabilidade biológica, socioeconômica e cultural. Com o crescimento desordenado, a demanda pelos serviços do SUS aumenta, e o sistema, que não foi adequadamente planejado nem possui recursos suficientes, não consegue atender a todos de forma equitativa.

Muitas pessoas que procuram o Sistema Único de Saúde possuem necessidades específicas de saúde, tornando complexa a organização e o atendimento na rede pública, especialmente nas áreas urbanas mais populosas.

Iniciativas para uma saúde de qualidade

Uma vida saudável não depende apenas do indivíduo, mas sim de fatores estruturais, como mencionados anteriormente. O Estado desempenha um papel essencial no acesso à saúde de qualidade, mas, na prática, nem sempre consegue atender a todas as necessidades, deixando muitas pessoas desassistidas.

Por esse motivo, muitas instituições sem fins lucrativos, como as ONGs, acabam assumindo o papel do Estado e prestando auxílio a quem mais precisa.

Nesse sentido, apresentaremos algumas dessas instituições e como elas têm transformado a vida de diversas pessoas.

Organizações sem fins lucrativos

  1. Instituto Brasil Mais Social (IBMS): Em 2019, o Instituto Brasil Mais Social foi fundado por Niolanda Dantas, visando à promoção, prevenção e reabilitação de indivíduos, além da articulação de profissionais. Seu intuito é democratizar o acesso ao atendimento médico humanizado, especialmente para pacientes com câncer. Entre os projetos e ações estão o “Driblando o Câncer”, o aconselhamento nutricional e o “Tattoweek”.
  2. Amigos do Bem: Liderada por Alcione de Albanesi, essa ONG leva alimentos, roupas, atendimento médico, odontológico, entre outros, a mais de 60 mil pessoas nos estados de Alagoas, Ceará e Pernambuco.
  3. Lar Teresa de Jesus: Localizada em Belo Horizonte, essa ONG oferece serviços a pessoas com câncer no interior de Minas Gerais, como hospedagem para o paciente e um acompanhante, refeições e transporte para os hospitais. Além disso, oferece assistência social, psicológica, nutricional e enfermagem. Oficinas também são oferecidas com o objetivo de resgatar a confiança dos pacientes.
  4. Horas de Vida: Atuando nas cidades de São Paulo e Curitiba, essa instituição oferece atendimentos médicos, exames e doações de óculos, entre outras ações, por meio de uma rede de voluntários.
  5. Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (Tucca): Fundada em 1998 por médicos e sociedade civil na zona leste de São Paulo, essa instituição tem como objetivo melhorar a vida de crianças e jovens com câncer. Já atendeu mais de 3 mil pessoas.

Conclusão

Como abordado no texto, a saúde de qualidade ainda não é uma realidade para todos no Brasil. O poder público precisa propor políticas públicas de saúde mais inclusivas, priorizando a saúde de todos os cidadãos, especialmente os mais vulneráveis.

Entretanto, como também foi destacado, a saúde não é um fator isolado. Uma boa moradia, com saneamento básico de qualidade e o acesso ao emprego são fatores fundamentais para alcançar uma boa qualidade de vida.

O Sistema Único de Saúde desempenha um papel importante, mas pode e deve ir além. Com planejamento, gestão e investimento, é possível oferecer um serviço de qualidade para todos. Além disso, contar com a parceria das ONGs pode ser uma estratégia valiosa para alcançar esse objetivo, complementando os esforços do Estado na promoção de uma saúde de qualidade para toda a população brasileira.

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Quais os benefícios do açafrão na pele? https://institutobrasilsocial.org.br/os-beneficios-do-acafrao-na-pele/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=os-beneficios-do-acafrao-na-pele https://institutobrasilsocial.org.br/os-beneficios-do-acafrao-na-pele/#respond Wed, 31 May 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=12673 O açafrão-da-terra é muito utilizado na culinária e faz parte de diversas receitas, dando aquele toque picante à comida. Podemos encontrar o açafrão em pó em diversos lugares. Aliás, ele se parece com o gengibre. Além de ser bom para a saúde, não é apenas utilizado na comida, não! Você sabia que açafrão faz muito...

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O açafrão-da-terra é muito utilizado na culinária e faz parte de diversas receitas, dando aquele toque picante à comida. Podemos encontrar o açafrão em pó em diversos lugares. Aliás, ele se parece com o gengibre. Além de ser bom para a saúde, não é apenas utilizado na comida, não! Você sabia que açafrão faz muito bem para a pele?

Neste artigo, você irá conhecer mais sobre o açafrão-da-terra, suas propriedades e os seus benefícios para a pele!

O que é o açafrão-da-terra?

Conhecida popularmente como açafroeira, açafrão-da-Índia, batatinha amarela, gengibre dourada, cúrcuma, o açafrão-da-terra é originário da Índia. Pertencente a espécie Cúrcuma Longa L e da família Zingiberaceae.

Apesar da variedade de nomes, confunde-se muito o açafrão-da-terra com açafrão verdadeiro, da espécie Crocus Sativus L, de origem grega. No entanto, as diferenças entre esses dois tipos de açafrão não são somente no nome ou na sua origem, mas também na forma de se obter o condimento.

Na espécie Crocus Sativus L, obtém-se o pigmento avermelhado através da moagem do estigma das flores. É um processo manual e o valor do produto final é caro. Por outro lado, na Curcuma Longa L, adquire-se o pigmento alaranjado por meio da moagem das raízes secas, conhecidas como rizomas.

Contudo, você deve estar se perguntando o porquê da coloração alaranjada? Essa coloração deve-se à curcumina presente no rizoma. Os pigmentos curcuminóides são responsáveis por essa coloração que chama atenção quando vemos o açafrão em pó em mercados ou feiras.

Embora muito difundido na culinária brasileira, a produção do açafrão-da-terra se concentra apenas em alguns estados, como Goiás, São Paulo e Minas Gerais. A cúrcuma veio para o Brasil junto com os bandeirantes, no período colonial. Eles utilizavam para demarcar as regiões de garimpo.

Quais as propriedades do açafrão? 

A medicina Ayurveda, tradicional da índia, utiliza a cúrcuma há cerca de 6000 anos, sendo prescrita na prevenção de diversas comorbidades, como sinusite, reumatismo, diabetes, anorexia feridas e infecções.

Além disso, autores publicaram em diversos estudos outros benefícios do açafrão-da-terra, tais como:

  • Proteção cardiovascular;
  • Proteção contra a obesidade;
  • Anticâncer;
  • Anti-inflamatório;
  • Neuroproteção;
  • Hepatoproteção;
  • Antidiabético;
  • Antioxidante;
  • Antifúngico.

O açafrão na culinária 

A cúrcuma presente nos rizomas apresenta uma grande concentração de amido, fibras e cinzas, proteínas, curcuminóides (responsáveis pela coloração alaranjada) e óleos essenciais.

Dessa forma, pelas suas características flavorizantes, conservantes de alimentos e corantes, o açafrão-da-terra é empregado não só na indústria alimentícia, mas em indústrias farmacêuticas e de cosméticos.

Assim, as utilizações da cúrcuma pela indústria alimentícia são bem diversificadas. Portanto, a sua forma em pó está presente em sopas desidratadas, molhos de mostarda e no curry. Além disso, adotam-se os extratos do açafrão em manteiga, bebidas, doces, conservas, queijos e sorvetes.

Não somente a cúrcuma é um ingrediente principal na culinária, mas também é empregada como corante, por meio da purificação da curcumina, substituindo o corante artificial.

O açafrão nos cosméticos 

Portanto, como vimos no tópico anterior, o açafrão apresenta uma grande versatilidade mercadológica, sendo utilizado na culinária, cosméticos e remédios. Além disso, os benefícios não só fazem bem para o nosso organismo, mas também para a nossa pele. A indústria de cosméticos desenvolveu diversos produtos para limpeza e hidratação. Entre eles, está o sabonete de açafrão.

Os benefícios do açafrão para a nossa pele 

O sabonete de açafrão-da-terra proporciona vários benefícios para a nossa pele, como: auxílio do tratamento da pele oleosa e acneica, atuando na limpeza e cicatrização sobre lesões da acne; redução de crescimento dos pelos, prevenindo o envelhecimento e ajudando na hidratação.

Além disso, o sabonete possui ações cicatrizantes, antioxidantes, anti-inflamatórias, depilatórias naturais e de hidratação intensa.

Contudo, é muito importante procurar um dermatologista para avaliar e indicar o sabonete mais adequado para o seu tipo de pele. Por fim, procure por sabonetes artesanais, isto é, sem sulfitos, parabenos e conservantes industriais.

Aliás, você conhece os sabonetes artesanais e naturais do Instituto Brasil Mais Social. Além do sabonete de açafrão, o Instituto produz outros sabonetes para cuidar de você e da sua pele. Todo o dinheiro é convertido em ações sociais para ajudar a quem mais precisa!

Conheça a nossa linha de sabonetes!

Redação: Adilson Junior

Revisão: Jéssica Duarte

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Diabetes e alimentação: qual a relação? https://institutobrasilsocial.org.br/diabetes-e-alimentacao-qual-a-relacao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=diabetes-e-alimentacao-qual-a-relacao https://institutobrasilsocial.org.br/diabetes-e-alimentacao-qual-a-relacao/#respond Wed, 17 May 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=12752 A má alimentação foi responsável por 70% dos novos casos de diabetes 2 registrados em 2018, segundo uma pesquisa publicada na revista Nature Medicine. Pode-se classificar o diabetes Mellitus (DM) de acordo com a causa, os sintomas e o mecanismo de ação no corpo. A DM tipo 2 é a mais comum atualmente, pois está...

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A má alimentação foi responsável por 70% dos novos casos de diabetes 2 registrados em 2018, segundo uma pesquisa publicada na revista Nature Medicine. Pode-se classificar o diabetes Mellitus (DM) de acordo com a causa, os sintomas e o mecanismo de ação no corpo. A DM tipo 2 é a mais comum atualmente, pois está fortemente associada ao estilo de vida, alimentação, obesidade e envelhecimento.

Além disso, suas principais características são a resistência à insulina e a deficiência parcial de insulina no pâncreas. Ou seja, o corpo passa a ter dificuldades no controle da metabolização do açúcar no sangue. Com isso, o excesso de açúcar acumulado provoca diversas alterações metabólicas, como: hipertrigliceridemia, aumento de circunferência abdominal, acantose nigricans (manchas escuras na pele, com textura grossa e aveludada, principalmente, ao redor do pescoço).

Neste artigo, falaremos um pouco sobre os alimentos que causam a DM2, bem como outros fatores relacionados ao aumento de casos dessa doença no Brasil. Vamos lá?

ALIMENTOS DE RISCO

Excesso de carboidratos refinados e de carne processada, além da ingestão insuficiente de grãos integrais, foram os principais fatores associados na pesquisa publicada.

O aumento do consumo de açúcares em diversas preparações, principalmente em bebidas artificiais, colaboram para esses números alarmantes. As bebidas possuem grande impacto na alimentação por serem de fácil acesso e rápido consumo.

Os alimentos ultraprocessados procuram atrair maior satisfação na sua ingestão, aumentando a quantidade de açúcares, gorduras e saborizantes.

Em contrapartida, passamos a, cada vez mais, esquecer os alimentos in natura. Isso ocorre porque o paladar passa a querer sabores acentuados e muitas vezes não condizentes com o produto natural.

IMPACTOS causados pela GEOGRAFIA POLÍTICA

Esse modo de consumo acaba influenciando também na geografia política das cidades. Por isso, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) publicou um documento sobre desertos e pântanos alimentares.

Desertos alimentares são locais onde o acesso a alimentos in natura – ou minimamente processados – é escasso, ou impossível. Já os pântanos são locais em que se predomina a venda de produtos altamente calóricos com poucos nutrientes, como no caso das redes de fast-food e lojas de conveniência. Os dois cenários obrigam as pessoas a se locomoverem para outras regiões para obter alimentos saudáveis. Isso irá impactar na forma de consumo e, consequentemente, no estilo de vida desses indivíduos.

COMO EVITAR A DM2?

É importante ter uma alimentação saudável para prevenir e controlar a diabetes tipo 2. Sendo assim, deve-se haver equilíbrio nos grupos alimentares, e a base da alimentação deve priorizar alimentos in natura, como frutas, verduras e legumes, cereais integrais etc. Em outras palavras, dar preferência a alimentos que são ricos em fibras, o que irá auxiliar no controle da glicemia e trânsito intestinal.

Ademais, também é importante priorizar carnes e laticínios com menor teor de gordura e menor nível de processamento, bem como evitar o consumo de açúcar de mesa. Prefira o sabor naturalmente doce de frutas e não inclua o adoçante artificial para uso diário, a menos que tenha um diagnóstico de DM ou uma recomendação individual para tal.

Gostou deste artigo? Aproveite e leia também outros artigos do blog!

Texto Elaborado por:

Nutricionista Karina Genier Fernandes CRN3 55310

Especializada em nutrição e saúde cardiovascular e nutrição clínica

Nutricionista clínica do Instituto Perdizes do HCFMUSP e Coordenadora de  nutrição do IBMS

Revisão: Jéssica Duarte

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Açafrão-da-terra, também conhecido como açafrão, gengibre amarela, cúrcuma ou raiz do sol, é uma planta de origem indiana, que se adaptou bem ao clima brasileiro, principalmente nas regiões sudeste e centro-oeste.

Seu nome científico Curcuma Longa é confundido com a Crocus Sativus L, conhecido como Açafrão verdadeiro, originário da Grécia. No entanto, nessa espécie, obtém-se o açafrão a partir das suas flores, enquanto o açafrão-da-terra, é por meio das suas raízes. Além disso, a produção do açafrão verdadeiro é um processo manual. Para produzir 1kg de açafrão, são necessários aproximadamente 150mil flores.

A utilização do açafrão-da-terra é bem difundida na gastronomia, na indústria têxtil, como também para fins medicinais. A cúrcuma possui diversos benefícios para a nossa saúde, como ações antioxidantes, anti-inflamatórias, antiviral e outros benefícios que você irá conhecer ao longo deste artigo.

Açafrão-da-terra

No início do artigo, mencionei que se obtêm o açafrão-da-terra por meio das suas raízes. Pois bem, conforme Silva Filho (2009), no final das suas raízes, contém um rizoma principal, que se ramifica em diversos rizomas menores. Cada rizoma pode chegar a medir até 10cm.

Assim, quando se corta o rizoma, mostra-se uma superfície com uma tonalidade vermelha alaranjada, proveniente da presença do pigmento da curcumina. Nesse sentido, quando os rizomas estão secos, é feita a moagem e se obtém o açafrão em forma de pó, isto é, a curcumina, a qual podemos ver com frequência em feiras ou mercados.

Raiz do açafrão-da-terra

Tradicionalmente, utilizava-se bastante a curcumina como corante e como uma especiaria alimentar. Aliás, o açafrão-da-terra foi introduzido no Brasil no período colonial, em que os bandeirantes utilizavam para delimitar as regiões de garimpo.

No entanto, nos países asiáticos, o açafrão já era usado para o combate e prevenção de diversas doenças por pelo menos 2500 anos, como a terapia ayurvédica, na Índia, onde a cúrcuma servia no tratamento de lesões, infecções, acne e doenças de pele. Da mesma forma, na China, usava-se o açafrão como efeito terapêutico contra doenças como as autoimunes, câncer e doenças metabólicas.

Benefícios do açafrão-da-terra

Durante esse tempo, surgiram muitos estudos sobre os benefícios do açafrão-da-terra para a nossa saúde. A partir dos resultados dessas pesquisas, comprovaram-se diversos benefícios atribuídos à curcumina:

  • Proteção Cardiovascular;
  • Antifúngico;
  • Anticâncer;
  • Anti-inflamatório;
  • Neuro proteção;
  • Hepatoproteção;
  • Antioxidante;
  • Antidiabético;
  • Antimicrobiano;
  • Proteção contra a obesidade.

De acordo com a nutricionista do IBMS, Karina Fernanda, o açafrão é rico em substâncias fitoterápicas, como: crocina, crocetina, safranal e kaempferol. Essas substâncias possuem grande potencial antioxidante e anti-inflamatório.

Além dos benefícios que mencionamos anteriormente, Karina Fernanda explicou melhor sobre a propriedade anti-inflamatória no combate à depressão e à ansiedade.

Segundo ela, com a liberação de radicais livres, as células do nosso corpo passam pelo processo de oxidação. As substâncias do açafrão funcionam como captadores desses radicais livres, gerando, assim, um processo antioxidante. Através desse mecanismo, reduz o LDL colesterol, e como resultado, inibe as formações de placas de aterosclerose, o que é positivo para a saúde cardiovascular.

Além disso, outro benefício é a prevenção contra a depressão e a ansiedade. Conforme Karina, as substâncias crocina e o safranal inibem a recaptação da dopamina e da noradrenalina, neurotransmissores que regulam o humor. Suas ações são bem similares à ação da fluoxetina. Dessa forma, alguns autores associam esse benefício ao uso da cúrcuma (açafrão-da-terra).

Apesar dos diversos benefícios do açafrão-da-terra para a nossa saúde, podem haver alguns efeitos colaterais ao consumir doses elevadas, como alterações gastrointestinais. Assim, para melhor adequação sobre a dose diária necessária, é muito importante procurar apoio de um profissional médico ou de um nutricionista.

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Redação: Adilson Junior

Revisão: Jéssica Duarte

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O que observar nos rótulos de alimentos industrializados? https://institutobrasilsocial.org.br/rotulos-de-alimentos-industrializados/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=rotulos-de-alimentos-industrializados https://institutobrasilsocial.org.br/rotulos-de-alimentos-industrializados/#respond Wed, 19 Apr 2023 13:30:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=12500 Os rótulos de alimentos industrializados devem seguir alguns padrões específicos para poderem atender às regras da legislação. Por aqui, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é o órgão que regulamenta resoluções e normas técnicas para que esses produtos sejam embalados e divulgados de forma correta. Mas e você, já parou para pensar o que...

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Os rótulos de alimentos industrializados devem seguir alguns padrões específicos para poderem atender às regras da legislação. Por aqui, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é o órgão que regulamenta resoluções e normas técnicas para que esses produtos sejam embalados e divulgados de forma correta.

Mas e você, já parou para pensar o que de fato é importante se atentar na hora de escolher algum alimento industrializado?

LISTA DE ingredientes:

A lista de ingredientes é o principal de um produto. Porém, muitas vezes, é subestimada, seja por embalagens atrativas e com destaques mais relevantes, seja por atribuição de algum benefício daquele alimento. 

A lista dos ingredientes segue uma ordem decrescente de proporção, ou seja, da maior quantidade do ingrediente até a menor. Isso quer dizer que um alimento que começa sua lista de ingrediente com algum tipo de açúcar, gordura ou sal, é um alimento rico nesses ingredientes. Por isso, talvez seja melhor observar uma outra opção com menor teor.

Alertas importantes

Se você sofre de alguma intolerância a nutrientes – como lactose ou glúten, por exemplo -, saiba que existe a obrigatoriedade de menção de conteúdo desses ingredientes.

Para o glúten, que é uma partícula muito mais fácil de se misturar com outras superfícies do plantio ao cozimento e manuseio de ingredientes, existe um cuidado maior para se evitar a “contaminação cruzada”. Por isso, se um produto naturalmente não contém glúten, mas em algum momento foi processado próximo a outros alimentos com glúten, deve conter a informação de que contém glúten.

Para os alérgicos, é preciso tomar um cuidado redobrado. Para quem sofre com algum tipo de alergia alimentar: é obrigatório o uso do alerta sobre os alergênicos mais comuns e seus derivados. Geralmente, esse alerta deve vir em negrito para maior destaque. Observe sempre que for realizar a compra de um produto que ainda não consumiu se existe algum alerta para, inclusive, os derivados daquele alergênico específico.

É possível encontrar o açúcar na lista de ingredientes dos rótulos de alimentos com os seguintes nomes: açúcar, açúcar invertido, açúcar turbinado, dextrose, dextrina, frutose, glicose, glucose, maltose, maltodextrina, oligossacarídeos, sacarose, xarope glucose-frutose, xarope de milho, entre outros.

Fique atento inclusive na ordem que se encontram esses itens, pois, como já comentado acima, a ordem sempre se iniciará de forma decrescente.

Prevenção à saúde

Os aditivos são um ponto importante de alerta. O Corante caramelo IV, azul brilhante e vermelho são relacionados como possível fator de risco para desenvolvimento de alguns tipos de câncer em altas doses de consumo ao longo da vida, assim como o edulcorante Aspartame e Acessulfame de Potássio. 

Para evitar o uso em excesso de aditivos alimentares, deve-se sempre preferir consumir alimentos na sua forma natural, como grãos, frutas, verduras, carnes e ovos. Além disso, é importante escolher alimentos orgânicos, pois eles não levam agrotóxicos em sua produção, nem substâncias químicas artificiais, o que ajuda a manter a saúde.

Novidade: 

A partir deste ano entra em vigor a nova rotulagem nutricional. Sendo assim, poderemos observar algumas mudanças.

Quanto à primeira delas, podemos citar a tabela nutricional. Ela deverá conter fundo branco e letras pretas para evitar contraste na hora da leitura. Além disso, a informação de açúcares totais e adicionados deverá ser mencionada, bem como a comparação de nutrientes por 100g e pela porção em unidades calculadas para o produto. Isso facilita a comparação de itens de consumo em volume maior, por exemplo, já que as porções nem sempre são as respeitadas para a ingestão.

Outra novidade é a rotulagem frontal: um alerta com a ilustração de uma lupa que contém “spoilers” sobre o teor de certos alimentos. Essa notificação pode conter a informação de que o produto tem alto teor de Açúcar adicionado, Gordura saturada e sódio.

Cuidados com a qualidade geral:

Não menos importante do que o valor nutricional, a segurança dos alimentos é algo que passa despercebido em alguns casos. Por isso, é importante alertar quanto à necessidade de conferir a validade e integridade das embalagens.

Então, não leve embalagens violadas, danificadas, sujas ou com conservação diferente do que o fabricante propõe para casa.

Observe nas informações de armazenamento se precisa de refrigeração ou não, como guardar o produto após aberto e informações sobre registro. Sempre veja também o contato do fabricante ou SAC para necessidade de esclarecimentos.

Para mais informações sobre rotulagem e processamento de alimentos, visite o portal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Redação: Nutricionista Karina Genier Fernandes CRN3 55310

Especializada em nutrição e saúde cardiovascular e nutrição clínica

Nutricionista clínica do Instituto Perdizes do HCFMUSP e Coordenadora de nutrição do IBMS

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Revisão: Jéssica Duarte

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O câncer é hereditário? Entenda suas causas e tipos. https://institutobrasilsocial.org.br/cancer-e-hereditario/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cancer-e-hereditario https://institutobrasilsocial.org.br/cancer-e-hereditario/#respond Fri, 14 Apr 2023 13:00:00 +0000 https://institutobrasilsocial.org.br/?p=12566 O câncer é uma das doenças mais temidas nos tempos atuais. Mas você sabe quais as possíveis formas de desenvolvê-lo? Quando se fala de câncer, uma das preocupações do médico é saber sobre o histórico familiar do paciente. De fato, a ocorrência de uma neoplasia (tumor) em uma pessoa pode ter relação com uma característica...

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O câncer é uma das doenças mais temidas nos tempos atuais. Mas você sabe quais as possíveis formas de desenvolvê-lo?

Quando se fala de câncer, uma das preocupações do médico é saber sobre o histórico familiar do paciente. De fato, a ocorrência de uma neoplasia (tumor) em uma pessoa pode ter relação com uma característica genética herdada. Além disso, seus filhos também podem herdar essa predisposição.

O câncer é uma das doenças que mais causa medo nas pessoas, por isso, quando alguém na família recebe o diagnóstico com a patologia, um alerta passa a piscar entre os familiares. Mas nem todo câncer é hereditário e apenas 10% tem relação com fator genético, como acontece quando há alterações ou mutações em uma cópia do gene de controle protetor contra o desenvolvimento de um tumor.

O câncer é sempre hereditário?

O câncer em si não é herdado, mas algumas pessoas têm características genéticas que as predispõe a desenvolver determinados tipos de câncer, e essa predisposição pode ser transmitida de pais para filhos, que é o chamado câncer hereditário.

O que pode causar câncer, além da hereditariedade?

Alguns hábitos de vida podem aumentar o risco de desenvolvimento de tumores, como tabagismo, sedentarismo, etilismo, obesidade, exposição solar exacerbada e inadvertida.

Algumas infecções virais também elevam este risco, como a infecção pelo vírus HPV e Epstein Barr, por exemplo. Outras exposições também podem aumentar a chance de desenvolvimento de tumores, como exposição à radiação, agrotóxicos, benzeno, dentre outras origens.

Quais os tipos de câncer hereditários?

Câncer hereditário é aquele que aconteceu por predisposição genética herdada. Você pode receber um diagnóstico de câncer, mas sua filha, não, e o seu neto, sim. Isso acontece, pois se tratar de uma predisposição e, não, de uma determinação para o desenvolvimento da doença, na maioria dos casos.

O tumor que não tem (ou não parece ter) como causa alterações genéticas herdadas é denominado “câncer esporádico”.

Conheça os principais tipos de câncer que podem ser causados por mutações genéticas herdadas dos pais:

  • Ovário/trompas;
  • Melanoma;
  • Próstata;
  • Pâncreas;
  • Mama;
  • Cólon;
  • Útero (exceto colo do útero).

Câncer genético X hereditário

Todo câncer envolve alteração genética nas células doentes, mas apenas alguns são também hereditários.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) afirma que 80 a 90% dos cânceres estão associados a causas externas, como mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, má alimentação, vícios e sedentarismo. Esses fatores se relacionam a alterações no DNA das células que podem prejudicar sua função.

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Redação: João Marcos

Revisão: Jéssica Duarte

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